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quinta-feira, 8 de março de 2018

Turquia fomenta guerra do mundo islâmico contra Israel

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Estratégia midiática de Erdogan fala em retomar a “glória” do Império Otomano


Há, na Turquia, um movimento crescente de incitação do mundo islâmico contra Israel. Durante a realização da cúpula da Organização de Cooperação Islâmica (OIC), em Istambul, o jornal turco Yeni Şafak, cujo dono é amigo do presidente Recep Tayyip Erdogan, publicou um artigo intitulado “E se um Exército do Islã fosse formado contra Israel?”.

Trata-se de uma espécie de convocação para os 57 Estados membros da OIC a formarem um “exército conjunto” que reuniria os soldados dos países islâmicos do Oriente Médio e Norte da África.

Apresentando mapas e sugerindo planos de combate. O dono do jornal, Adnan Tanrıverdi, é um general aposentado do exército turco e filiado ao partido governista APK, que usa o nacionalismo e a religião para dar a Erdogan status de “califa”.

Parte da argumentação é baseada no entendimento que a Turquia teria uma espécie de “direito divino” de reviver a “glória perdida” do Império Otomano, que governou um grande território entre 1299 e 1923. Parte desse território é formado por países que hoje fazem parte da OIC.


Chamando Israel de “o posto avançado da nova cruzada” e de “uma adaga no coração do islamismo”, afirma que o país é “os olhos, as orelhas e o punho do mundo cristão”. Segundo cálculos do jornal, a derrota militar de Israel ocorreria dentro de 10 dias de “batalha” e sua derrota diplomática dentro de 20 dias. Essa estratégia, que usa a conhecida retórica de classificar o país como um “estado terrorista”, ofereceria a “solução” para o que consideram um problema.

Entre as várias possíveis estratégias, existe a sugestão de ataques simultâneos, que reuniriam 250 mil soldados pelo chão e até uma possível “cobertura” do Paquistão, único país da OIC que possui armas nucleares. Ainda segundo os cálculos do jornal, haveria um potencial de cinco milhões de soldados em todas as nações islâmicas e mais “poder de fogo” reunido que qualquer outra nação da terra, numa referência indireta aos Estados Unidos, maior aliado militar de Israel.

Segundo o MENRI (Middle East Media Research Institute), que está fazendo pesquisas sobre o material publicado pelo Yeni Şafak, esse tipo de discurso virulento não é apenas retorica. Existem várias outras “frentes midiáticas” que buscam incitar os turcos contra Israel e outros povos considerados inimigos como os curdos. A mesma edição do jornal Yeni Şafak já falava sobre a invasão de Afrin, na Síria, o que veio a acorrer um mês mais tarde.

Outro exemplo do tipo de estratégia midiática do governo Erdogan, além de comícios que reúnem milhares de pessoas ainda que não haja uma campanha eleitoral em andamento, é o uso de material como discursos nacionalistas semelhantes ao usado pela máquina de guerra nazista.

Um dos vídeos, que circula há mais de ano na Turquia, é um libelo em favor da nação, com slogans que remetem à guerra, a fidelidade a Allah e a disposição de dar “o sangue pela pátria”.


Na esteira do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, os turcos foram os mais incisivos ao se referirem à decisão como uma “linha vermelha” sendo cruzada e passaram a fazer campanha pelo reconhecimento de Jerusalém Oriental como capital da Palestina, apostando em um apoio diplomático crescente nas Nações Unidas para que isso aconteça.

Phonte: Gospel Prime

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