Unico SENHOR E SALVADOR

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sábado, 24 de março de 2018

Feiticeiros se rendem a Jesus e tribo deixa de fazer sacrifícios de crianças, em Uganda

Reis de tribos africanas se rendem a Cristo em visita de missionários brasileiros. 
(Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

Com a visita de missionários brasileiros, uma tribo de Uganda reconheceu Jesus Cristo e viveu uma grande transformação.


A cidade africana de Kasese, a oeste de Uganda, é composta por tribos que há anos vêm realizando uma das práticas mais assombrosas da magia negra: o sacrifício humano de crianças e adolescentes.

Movido pelo forte desejo de mudar essa realidade, o pastor Joel Engel visitou a região com uma equipe durante a implementação do Projeto Daniel no país. Esta área abriga os povos pigmeus, canibais e feiticeiros que prestam culto literalmente a Satanás.

“Esse é o lugar mais endemoniado da terra. Ali se encontram três reinos e três demônios que se materializam — as pessoas os veem. Para eles, o Diabo é real”, disse Engel em entrevista ao Guiame, que também acompanhou a viagem missionária.

Quando chegaram no local, que faz parte do Reino de Rwenzururu, o pastor Engel percebeu seria iniciada uma intensa batalha espiritual. “Quando eu peguei a palavra, eu percebi que estávamos cercados de feiticeiros. Eles estavam fazendo encantamentos contra nós. A sensação era que nós seríamos servidos no jantar [pelos canibais]”, relata.

Diante de autoridades e representantes dos reinos da região, Engel começou sua mensagem de maneira diplomática, mas tinha a intenção de denunciar a matança de crianças e adolescentes. “Eu estava indignado com aquilo. Se nós fossemos naquele lugar e não mudássemos nada, não adiantaria a gente ir”, observa.

Naquele instante, o pastor teve uma visão de Jesus que o deixou impactado. “De repente, eu senti no meu espírito Jesus sorridente dizendo: ‘Obrigado por ter vindo’. Eu pensei: ‘Como pode Jesus agradecer por termos vindo?’ Eu não entendi aquilo. Mas a impressão que eu tive no meu espírito é que Ele estava esperando há muito tempo por aquele momento”, ele conta.

Pastor Joel Engel durante ministração em uma tribo de Kasese, em Uganda. 
(Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa) 

“Saber que Jesus estava esperando que eu fosse àquele lugar e dissesse o que eu tinha que dizer, me esquentou. Eu simplesmente fui tomado e sentia vontade apenas de desafiar esse demônio que estava ali se alimentando de crianças há tantos milênios. Uma fúria brotou dentro de mim”, lembra o pastor.

Mudando o tom de seu discurso, Engel deixou a diplomacia de lado passou a desafiar a situação daquelas tribos e os demônios a quem elas prestavam culto. “Eu senti que se eu obedecesse a Deus e desafiasse Satanás, nós venceríamos. Se eu quisesse amenizar ou fazer algo democraticamente, nós não sairíamos vivos”, relata.

Depois de pregar o Evangelho, Engel abraçou cada um daqueles feiticeiros e afirma que “parecia que nesse aperto os demônios saltavam para fora”. “Saindo os demônios daquelas pessoas, elas se tornaram dóceis. Depois daquele momento, parece que todos eles eram amigos”, destaca.

Ao final da ministração, cerca de 90% das pessoas que estavam ali dobraram seus joelhos e reconheceram Jesus Cristo como Senhor.

Mudança de reino


Depois que a equipe se retirou de Kasese, as pessoas que dobraram seus joelhos foram torturadas pelo rei. No entanto, seu reinado já estava com os dias contados. “Naquela ministração que fizemos, nós lançamos um decreto para que o rei matador de crianças fosse retirado e Deus colocasse alguém em seu lugar. Deus me mostrou que Seus filhos seriam reis naquele lugar”, conta Engel.

Reis de tribos africanas se rendem a Cristo em visita de missionários brasileiros. 
(Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

O pastor percebeu que essa direção se tratava de Dosweit, um jovem que estava trabalhando como intérprete da equipe de brasileiros. No passado ele foi um dos sacerdotes que sacrificava crianças. Mesmo tendo sangue real e sendo herdeiro do trono da tribo, que é composta por 6 milhões de habitantes, ele fugiu da região após ter uma visão de Jesus.

“Naquele momento, ele foi ungido e perdeu o medo de voltar lá”, conta Engel. “Antes de irmos embora, nós o ungimos como rei e o recomendamos para o presidente de Uganda”.

Duas semanas depois, o presidente de Uganda, Yoweri Museven, liberou os documentos necessários e uma escolta armada do exército para Dosweit. Enquanto ele foi reconhecido como rei daquela tribo, o rei antigo foi preso, acusado pela matança de crianças e jovens. “Aquele demônio foi destronado. A partir de agora não tem mais matança de crianças naquele lugar. Se essa fosse a nossa missão, ela já estaria cumprida”, declara Engel.


Phonte: Guia-me

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