Joshua Harris
Joshua Harris, autor do livro “Eu Disse Adeus ao Namoro” (Editora Atos) anunciou na semana passada que ele não é cristão. Sua declaração chocante veio dias depois que ele anunciou que estava se separando da esposa.
“A informação que foi deixada de fora do nosso anúncio é que passei por uma grande mudança em relação à minha fé em Jesus,” escreveu Harris no Instagram. “A frase popular para isso é ‘desconstrução’, mas a frase bíblica é ‘desviar-se.’ Por todas as medidas que tenho para definir um cristão, eu não sou cristão.”
Vários dias atrás, Harris e sua esposa, Shannon Bonne, anunciaram que estavam se separando depois de 19 anos de casamento.
Harris alcançou proeminência nos círculos conservadores evangélicos dos Estados Unidos quando escreveu seu livro “I Kissed Dating Goodbye” (Eu Disse Adeus ao Namoro), em 1997, e, três anos depois, “Boy Meets Girl: Say Hello to Courtship” (Garoto Encontra Garota [Editora Atos]). Nos livros, ele incentivava os cristãos a evitar namoros e, em vez disso, buscar uma abordagem de grupo e família, que ele chamou de cortejo.
Apesar de seu forte envolvimento com o conservadorismo evangélico, algum processo de apostasia já estava se instalando nele.
No ano passado, ele escreveu um comunicado oficial pedindo perdão por seus livros conservadores. Ele também já havia renunciado ao cargo de pastor principal da Igreja Vida de Aliança (Covenant Life) em 2015.
Ele diz que lamenta e até se arrepende de suas posturas conservadoras, inclusive com relação à questão homossexual.
“Para a comunidade LGBTQ +, quero dizer que sinto muito pelas opiniões que ensinei em meus livros e como pastor em relação à sexualidade,” diz ele. “Eu me arrependo de me posicionar contra o casamento gay, por não defender os homossexuais e seu lugar na igreja, e por qualquer forma que meus livros e palestras tenham contribuído para uma cultura de exclusão e fanatismo.”
Evangélicos progressistas vão celebrar a apostasia de Joshua Harrias como exemplo dos supostas males do conservadorismo na saúde espiritual de um cristão. Tal atitude me faz recordar de Caio Fábio, que em seus dias de glória de estrela calvinista gospel progressista atacou o conservadorismo do televangelista assembleiano Jimmy Swaggart logo depois de seu escândalo de adultério que virou manchete na mídia americana. Caio deu a entender que a queda de Swaggart em pecados sexuais foi fruto direto de seu conservadorismo.
Contudo, a celebração de Caio durou pouco tempo. Não muito depois de atacar Swaggart, ele se prostituiu politicamente com Lula e o PT e, posteriormente, caiu em seus próprios escândalos de adultério com sua secretária e outras mulheres.
Condenar ou jogar fora as posturas conservadoras de Harris sobre namoro, casamento e homeschooling (educação escolar em casa) só porque ele se apostatou seria como condenar ou jogar fora o Livro de Provérbios na Bíblia só porque seu autor, o Rei Salomão, se apostatou.
Usar a apostasia atual de Harris para condenar posturas conservadoras que ele defendia no passado é imitar o progressista Caio Fábio. Tudo deve ser examinado de acordo com os princípios da Bíblia.
Por mais que nos deixe tristes, a apostasia pode atingir indivíduos, famílias e nações. Quantas e quantas vezes a Bíblia não registra que a nação inteira de Israel se desviou de Deus e seus caminhos? Quando a nação de Israel estava bem, aceitava por exemplo a condenação de Deus ao pecado homossexual. Quando se apostatava, aceitava homossexuais e suas prostituições.
Precisamos orar por Harris e outros que se desviam, nos lembrando das palavras da Bíblia: Aquele que está em pé cuide para não cair.
Com informações da revista Charisma.
Phonte: www.juliosevero.com
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