O juiz determinou a transferência do prefeito para a prisão militar de Ramo Verde — a mesma onde está detido há mais de um ano o líder opositor Leopoldo López — enquanto ele aguarda o julgamento. O advogado de Ledezma, Omar Estacio, disse que, se condenado, o prefeito, de 59 anos, pode ser sentenciado a até 25 anos de prisão. Estacio afirmou, porém, acreditar no sistema de Justiça venezuelano e anunciou que deve entrar com um recurso para libertar seu cliente no início desta semana.
— Nós vamos recorrer. Estou muito confiante que a Justiça venezuelana vai retificar essa decisão porque as acusações não têm nenhum fundamento — afirmou o advogado.
Na audiência no Palácio da Justiça, na noite de anteontem, os promotores vincularam Ledezma a um suposto complô para atentar contra prédios públicos e privados e fomentar o caos no país, aumentando a pressão pela queda de Maduro. Ele também é acusado de tramar um golpe junto com López e a deputada cassada María Corina Machado.
Comissão da Unasul a caminho
Nos próximos dias, uma comissão de chanceleres da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) deve viajar a Caracas para conversar com integrantes do governo e oposição sobre a crise no país. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, participará da comitiva, ao lado do equatoriano Ricardo Patiño, da colombiana María Ángela Holguín e do secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper.
Em nota divulgada na noite de anteontem, o Itamaraty disse que “o governo brasileiro acompanha com grande preocupação a evolução da situação na Venezuela e insta todos os atores envolvidos a trabalhar pela paz e pela manutenção da democracia”.
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