É claro que tudo isso vem sendo orquestrado pelos ditos Globalistas, eles usam os EUA, assim como usam várias nações do mundo... não tenho nada contra os americanos, mas contra o Governo Obama, marionete dos Globalistas e da Irmandade Muçulmana, que fabrica falsa bandeiras...
O jornal americano The Washington Post recentemente divulgou que o exército dos EUA acidentalmente jogou de aviões um suplemento de armas que acabaram nas mãos do chamado “Estado Islâmico”, ou EI. Enquanto uma combinação de fatores sobre essa história parecem suspeitos, incluindo a divulgação de um vídeo de terroristas do EI vasculhando os suprimentos, divulgado pelo Grupo de Inteligência SITE, um fato permanece.
Enquanto os EUA dizem que “acidentalmente” deixaram armas cair nas mãos do EI, na realidade, os EUA têm armado, financiado e ajudado o EI e seus afiliados diretamente ou indiretamente por meio da Arábia Saudita, Qatar, Jordânia ou Turquia pelo menos desde 2011.
O EI não apareceu da noite pro dia
Longe de brotar das dunas do norte do Iraque ou do leste da Síria, a ascensão do ISIS é a execução literal de uma bem estabelecida e documentada conspiração dos EUA. Talvez isso seja melhor resumido pelo profético relatório de 2007 “The Redirection: Is the Administration’s new policy benefiting our enemies in the war on terrorism?”, publicado no jornal The New Yorker e escrito pelo jornalista Seymour Hersh, ganhador do prêmio Pulitzer.
Ele dizia:
“Para debilitar o Irã, que é predominantemente Xiita, a administração Bush decidiu, na realidade, por reconfigurar as prioridades no Oriente Médio. No Líbano, a administração cooperou com o Governo da Arábia Saudita, que é Sunita, em operações clandestinas que têm por fim enfraquecer o Hezbollah, a organização Xiita apoiada pelo Irã. Os EUA também fizeram parte de operações clandestinas que miram o Irã e seu aliado, a Síria. Um subproduto dessas atividades tem sido o reforço de grupos extremistas Sunitas que têm uma visão militante do Islã e que são hostis aos EUA e simpáticos à Al Qaeda.”
O que é o EI senão um “grupo extremista” que tem uma “visão militante do Islã” e é “simpático à Al Qaeda?” E com toda certeza o EI está minando tanto o Irã quanto a Síria, além do Hezbollah no Líbano e os aliados do Irã no Iraque também.
A ascensão de grupos extremistas na projetada “Primavera Árabe” é a história de como essas operações clandestinas, relatadas por Hersh, chegaram ao seu ápice na criação do Estado Islâmico.
A criação americana do Estado Islâmico
Imagem: Abdelhakim Belhadj, da Al Qaeda, posa ao lado do
Senador americano John McCain.
O lobby de McCain teria sido parte importante em assegurar à Al Qaeda e seus afiliados armas suficientes para derrubar o governo secular de Muammar Qaddafi na Líbia. Logo depois, os terroristas e suas armas achariam o caminho para a Síria por meio da Turquia, país membro da Otan.
O Departamento de Estado Americano, por meio de sua rede global de subversão externa, financiada e dirigida por meio da Fundação Nacional por Democracia (NED – National Endowment for Democracy) e uma série de falsas ONGs, desencadeou e coordenou insurreições por todo o Oriente Médio. Manifestantes serviram de cortina de fumaça por trás da qual militantes fortemente armados começaram campanhas de violência contra as forças de segurança das respectivas nações miradas.
A violência no Egito foi amplamente ignorada por causa da velocidade com qual o Governo desmoronou e os confrontos cessaram. No entanto em nações como a Líbia e a Síria, aonde os governos se manteram firmes, a violência continuou a crescer.
Enquanto os EUA tentaram simular ignorância, surpresa e até desgosto quanto à “Primavera Árabe,” eles iriam em breve se alinhar abertamente com todos os grupos de oposição no Oriente Médio. Na Líbia, a visita do Senador americano John McCain em Benghazi; a Líbia iria ser a manifestação da ajuda militar, financeira e diplomática oferecida a militantes que lutavam contra o governo de Muammar Qaddafi.
Esses lutadores, como mais tarde seria revelado, não eram “rebeldes pró-democracia”, mas experientes militantes do Grupo de Combate Islâmico Líbio, uma frente oficial da Al Qaeda no norte da África. Um de seus líderes,Abdelhakim Belhadj, eventualmente ficou com o poder de Tripoli depois do desmoronamento do governo líbio, e tem uma foto tirada com o Senador McCain.
Depois da queda da Líbia, a Al Qaeda e seus filiados pegaram seus soldados e suas armas fornecidas pela OTAN e viajaram para combater na Síria. Eles entraram no país por meio da Turquia, país membro da OTAN.
O próprio Departamento de Estado dos EUA admitiu que a frente na Síria da Al Qaeda, Jabhat al-Nusra (uma derivação do EI), estava entre os mais proeminentes grupos militantes lutando contra o Governo da Síria, de 2011 em diante. A declaração oficial do Departamento, entitulada “Designações terroristas da Frente al-Nusrah como um pseudônimo da Al-Qaeda no Iraque”, dizia explicitamente que:
“Desde novembro de 2011, a Frente al-Nusrah admitiu cerca de 600 ataques – variando de mais de 40 ataque suicidas até pequenos ataques e operações com dispositivos explosivos improvisados – nos principais centros, incluindo Damasco, Aleppo, Hamah, Dara, Homs, Idlib e Dayr al-Zawr. Durante esses ataques inúmeros inocentes sírios foram mortos.”
Bilhões em armas, dinheiro e equipamento
Está claro que a Al Qaeda teve a Líbia em suas mãos por meio da OTAN – intencionalmente. Também está claro que a Al Qaeda foi rapidamente mobilizada para a Síria e repetiu o sucesso da OTAN, dessa vez derrubando Damasco. O plano – como foi imaginado – era derrubar Damasco de forma rápida o suficiente para que o público geral não soubesse quem estava de fato lutando nas fileiras. Isso, por causa da resolução do povo sírio, não aconteceu.
De 2011 pra frente, os Estados Unidos e seus aliados, tanto europeus quanto regionais, supriram terroristas que lutavam contra o Governo da Síria com bilhões em dinheiro, armas, equipamentos, e até veículos. Relatos atrás de relatos na mídia Ocidental admitiam isso, mas sempre com a ressalva de que a ajuda estava indo aos tão chamados “moderados.” Por três anos esses “moderados” receberam a ajuda dos EUA, Reino Unido, membros da União Européia, Turquia, Arábia Saudita, Qatar e Jordânia.
No jornal Telegraph, em 2013, um artigo dizia:
“3 mil toneladas de armas datadas da antiga Yugoslavia foram amplamente enviadas em 75 cargas de avião do aeroporto de Zagreb para os rebeldes, via Jordânia, desde novembro.
O relato confirma as origens das armas da ex-Yugoslavia vistas nas mãos de inúmeros rebeldes em vídeos colocados na internet, como descrito no último mês pelo The Daily Telegraph e outros jornais, mas sugere quantidades muito maiores do que antes suspeitado.
Os envios foram alegadamente pagos pela Arábia Saudita com o convite dos Estados Unidos, com assistência e suprimentos de armas organizados por meio da Turquia e da Jordânia, vizinhos da Síria. Mas o relato adicionou que, assim como da Croácia, armas vieram “de vários outros países europeus, incluindo a Inglaterra”, sem especificar se elas eram fornecidas pela Inglaterra ou adquiridos.
É sabido que consultores do exército britânico, no entanto, estão operando em países que fazem fronteira com a Síria, assim como franceses e americanos, oferecendo treinamento para os líderes rebeldes e antigos membros do exército sírio. Também se acredita que os americanos estão dando treinamento em bases de armas químicas dentro da Síria.”
Adicionalmente, o The New York Times, em seu artigo “Envio de armas para Rebeldes Sírios cresce, com ajuda da C.I.A”, admite que:
“Com a ajuda da C.I.A, governos árabes e a Turquia têm aumentado a sua ajuda militar para soldados de oposição Síria nos meses recentes, expandindo uma carga aérea secreta de armas e equipamento para o levante contra o Presidente Bashar al-Assad, de acordo com dados de tráfego aéreo, entrevistas com oficiais de vários países e contas de comandantes rebeldes.
A carga aérea, que começou em uma escala pequena no começo de 2012 e continue intermitentemente durante o último outono, foi expandida em um fluxo estável e muito mais pesado durante o útlimo ano, os dados mostram. Também cresceu no sentido de incluir mais de 160 vôos de cargas pela Jordânia, Arábia Saudita e Qatar em aviões militares que aterrissam no aeroporto de Esenboga perto de Ankara e, num nível menor, em outros aeroportos na Turquia e Jordânia.”
O departamento de Estado americano também anunciou que estaria enviando centenas de milhões de dólares em dinheiro, equipamento e até em veículos armados para militantes operando na Síria, juntamente com seus aliados para “alcançar” o objetivo de chegar a mais de um bilhão de dólares. O New York Times reportou em seu artigo, “[John] Kerry diz que os EUA dobraram a ajuda para os rebeldes na Síria,” que:
“Com o compromisso de ajuda, o montante total de assistância não-letal dos EUA para a coalizão e grupos civis dentro do país é de 250 milhões de dólares. Durante o encontro aqui, o senhor Kerry pediu a outras nações que aumentem sua assistência, com o objetivo de prover 1 bilhão de dólares em ajuda internacional.”
Os EUA também admitiram que estão oficialmente armando e equipando terroristas dentro da Síria. O artigo do The Washington Post, “Armas americanas alcançando rebeldes sírios”, relatou:
“A CIA começou a entregar armas para os rebeldes na Síria, terminando meses de atraso em auxílio letal que havia sido prometida pela administração Obama, de acordo com oficiais dos EUA e figuras sírias. Os envios começaram a entrar no país nas últimas duas semanas, juntamente com entregas distintas do Departamento de Estado de veículos e outras máquinas – um fluxo de material que marca uma grande escalada no papel dos EUA na guerra civil da Síria.”
Mais recentemente, dezenas de picapes “Toyota Hilux” foram fornecidas para terroristas na fronteira da Turquia com a Síria, que depois seriam vistas entre os comboios do EI invadindo o norte do Iraque. Em uma reportagem entitulada “Essa picape da Toyota está no topo da lista de compras do Exército Livre da Síria – e do Taliban,” dizia-se:
“Recentemente, quando o Departamento de Estado Americano retomou os envios de ajuda não-letal para os rebeldes sírios, a lista de entrega incluía 43 picapes da Toyota.
Hiluxes estavam na lista de desejos do Exército Livre da Síria. Oubai Shahbander, um representante da Coalizão Nacional Síria que mora em Washington, é um fã do veículo.”
A questão é: se bilhões foram enviados a “moderados” pela Arábia Saudita, Qatar, Jordânia, Turquia, Inglaterra e EUA, quem esteve financiando, armando e equipando a EI ainda mais?
A narrativa americana mendiga por crença
O EI tem tantos recursos em sua disposição que não só é supostamente capaz de substituir os tão chamados “moderados” na Síria, mas também tem a capacidade de lutar simultaneamente contra a força militar do Líbano, Síria e Iraque – pra não mencionar a ameaça à segurança nacional da Rússia e da China e – assim devemos acreditar – levar em frente uma campanha global de terror contra alvos ocidentais do Canadá e Estados Unidos, em toda a Europa e até à longínqua Austrália.
É uma narrativa que implora por crença. A explicação mais simples, é claro, é a de que nunca houveram “moderados” e que os EUA e seus aliados, precisamente como o renomado jornalista Seymour Hersh avisou em 2007, fizeram crescer um exército regional de terroristas sectários para lutar uma guerra sem precedentes com o fim previsível sendo uma orgia de genocídio e atrocidades – também avisada por Hersh em seu artigo profético.
Na realidade, o relatório de Hersh também havia dito:
“Robert Baer, um ex-agente de longa data da CIA no Líbano, tem sido um crítico severo do Hezbollah e tem advertido sobre suas conexões com o terrorismo patrocinado pelo Irã. Mas agora, ele me disse, ‘nós temos árabes Sunitas se preparando para um conflito cataclísmico, e nós vamos precisar de alguém que proteja os Cristãos no Líbano. Antigamente os franceses e os EUA faziam isso, mas agora será Nasrallah e os Xiitas.'”
Como, se não como um “conflito cataclísmico”, poderia a campanha regional do EI ser descrita? E não foram os libaneses, sírios, iranianos e sunitas iraquianos, bem como muitos sunitas seculares e esclarecidos que acabaram no socorro daqueles que o EI fazia como alvo?
A evidência é esmagadora. Considerando o apoio americano a terroristas e extremistas em lugares como o Afeganistão nos anos 1980 ou até o atual apoio americano ao Mujahideen-e Khalq (MEK), seria difícil acreditar que os EUA não estavam envolvidos na subida e direção de um exército que luta contra múltiplos regimes que os EUA abertamente querem substituir.
Por fim, se uma caixa de armamentos entregue nas mãos do Estado Islâmico por acidente é ou não um ponto discutível, bilhões em dinheiro, armas, equipamento e veículos já foram intencionalmente entregues aos vários grupos que o EI representa, como planejado em 2007.
O EI é uma criação intencional dos EUA na sua busca por uma hegemonia regional no Oriente Médio, e as atrocidades do EI foram profetizadas muito antes dos primeiros tiros terem sido disparados em 2011, no conflito sírio, e muito antes do termo “Estado Islâmico” ter se tornado famoso.
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Artigo escrito por Tony Cartalucci, e publicado no site do Centro de Pesquisa da Globalização em 23 de outubro de 2014.
Traduzido por Pedro Marin, Revista Opera.
Fonte : Revista Opera
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