O Sul do país é a zona mais afetada e a que registra o maior número de vítimas, sobretudo entre os operários, os sem-teto e os idosos, mais vulneráveis à insolação e à desidratação
Em meio a uma intensa onda de calor na Índia, as autoridades suspenderam as licenças de médicos e orientaram as pessoas a não deixarem suas casas durante o dia. O calor de mais de 47ºC já deixou pelo menos 1.371 mortos nesta semana no país.
O sul do país é a zona mais afetada e a que registra o maior número de vítimas, sobretudo entre os operários, os sem-teto e os idosos, mais vulneráveis à insolação e à desidratação. Somente no Estado de Andra Pradesh foram registradas 1.020 mortes.
Com a suspensão das licenças de médicos, espera-se que mais pessoas que sofrem com o calor possam ser atendidas. A orientação para que as pessoas fiquem em casa e evitem a exposição ao sol não é uma opção para muitos indianos.
"Eu tenho dores de cabeça, às vezes febre. Mas [se eu ficar em casa] como ganharei meu dinheiro?", disse o catador de sucata Akhlaq, 28, na capital, Nova Déli, onde as temperaturas alcançaram os 45º C nesta terça (26).
A onda de calor no país já dura sete dias, o que corresponde ao dobro de tempo que costumam durar, segundo as autoridades.
Segundo meteorologistas, o número de dias em que as temperaturas ultrapassam os 45º C vêm aumentando nos últimos anos.
Maio e junho costumam ser os meses mais quentes do ano na Índia, antes da temporada de chuvas de monção.
O tempo
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