Já há tempos que o Púlpito publica artigos e alertas contra a confissão positiva, mas como é um problema cada dia mais presente em nossas comunidades cristãs, resolvi falar novamente a respeito, em forma de esboço.
A origem da confissão positiva remonta ao gnosticismo, cujos adeptos alegavam possuir segredos da sabedoria (à exemplo do livro “1001 chaves de sabedoria” de Mike Murdock), dentre elas, a separação de Deus da matéria, por esta ser maligna. Eles negavam ainda o sofrimento de Cristo e sua real encarnação.
Esta heresia (confissão positiva), apesar de originar-se no gnosticismo, encontra grande influência especialmente no que conhecemos por “ciência cristã”, filosofia que, ao contrário do que se pensa, não possui ascendência evangélica, tampouco encontra bases bíblicas para suas doutrinas.
Os adeptos desta seita utilizam-se do pensamento positivo para obter vitórias nas mais diversas áreas, especialmente nas curas físicas.
A ciência cristã nasce com a Sra. Mary Baker Eddy em 1862, quando, após ter contato com os pensamentos de um médico que acreditava que as doenças poderiam ser curadas com uma reeducação mental, tomando posse de uma cura até então inexistente, experimenta a cura de um traumatismo na coluna sem o auxílio de remédios, passando a difundir estes pensamentos e se estabelece definitivamente quando ela, em 1879, dá início à “Igreja do Cristo Cientista”.
Porém, ninguém divulgou mais estas heresias do que o Sr. Kenneth Hagin, famoso pregador e pastor americano, autor de diversos Best Sellers, especialmente valorizados aqui em terras tupiniquins.
A ciência cristã nasce com a Sra. Mary Baker Eddy em 1862, quando, após ter contato com os pensamentos de um médico que acreditava que as doenças poderiam ser curadas com uma reeducação mental, tomando posse de uma cura até então inexistente, experimenta a cura de um traumatismo na coluna sem o auxílio de remédios, passando a difundir estes pensamentos e se estabelece definitivamente quando ela, em 1879, dá início à “Igreja do Cristo Cientista”.
Porém, ninguém divulgou mais estas heresias do que o Sr. Kenneth Hagin, famoso pregador e pastor americano, autor de diversos Best Sellers, especialmente valorizados aqui em terras tupiniquins.
Como a maioria dos falsos mestres, este Senhor afirmar ter recebido um “visitação” do próprio Jesus, onde entre outras coisas, lhe foi revelado que antes de receber uma cura, é preciso confessar firmemente, determinando que ela ocorrerá, só então a cura virá.
Outros grandes divulgadores destas doutrinas são: Oral Roberts, T. L. Osborn, Benny Hinn, Morris Cerullo (o amiguinho de Silas Malafaia). Paul Crouch, dentre outros. No Brasil destacam-se muitos adeptos desta visão, dentre eles destaco R. R. Soares, que afirmou em seu livro “O direito de desfrutar saúde, p. 11”, a seguinte blasfêmia:
“Usar a frase ‘se for da Tua vontade’ em oração pode parecer espiritual e demonstrar atitude piedosa de quem é submisso à vontade do Senhor, mas além de não adiantar nada, destrói a própria oração”.
Outros nomes são: Valnice Milhomens (que anunciou a volta de cristo para 2007, assista abaixo), Jorge Tadeu, Edir Macedo, Jerônimo Onofre da Silveira, os adeptos do movimento G-12, dentro outros.
Fora do âmbito evangélico, encontramos fortes e definitivos traços desta heresia, especialmente no Best Seller “O segredo” de Rhonda Byrne, que vendeu milhões de exemplares no mundo inteiro, utilizando em grande escala os conceitos de confissão positiva para a solução de quaisquer problemas.
Posto isso, percebemos que a confissão positiva está impregnada na liturgia e no cotidiano evangélico e parece ser um caminho sem volta. Tomara eu estar errado e isso mude...
Nossas músicas alardeiam fortemente estes ensinos. Músicas como “Reinar em vida”, “Eu vou viver uma virada” e “Dar a volta por cima”, ambos interpretados pelo grupo Toque no Altar (escolhi aleatoriamente, no geral em quase todas as bandas gospeis atuais que você procurar, encontrará músicas deste tipo no repertório), são exemplos claros disso.
Nossos púlpitos também estão completamente contaminados com este discurso delirante. Frases como “determine a benção”, “traga o milagre à existência”, “profetize para seu irmão (ou para você mesmo)” estão absolutamente fora de sintonia com a Palavra de Deus e refletem apenas a influência que a igreja contemporânea tem sofrido a partir dos conceitos da confissão positiva.
Dessa forma, veja você mesmo o que a Bíblia tem a falar a respeito deste tema:
Bom, como esse artigo trata-se apenas de um resumo sobre o assunto, eu encerro por aqui, não sem antes deixar uma pergunta para meditação:
Até quando viveremos um cristianismo fundamentados em homens que arrogam para si autoridade divina, e não simplesmente na única Palavra que de fato possui a Autoridade de Deus, a saber, a bíblia?
Sola Scriptura!
Referências:
HAGIN, Kenneth E. A autoridade do crente. Rio de Janeiro: Graça Editorial, S/D.
ROMEIRO, Paulo. SuperCrentes: O Evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os profetas da prosperidade. São Paulo: Mundo Cristão, 1993.
Evangélicos em crise: Decadência doutrinária na Igreja Brasileira. São Paulo: Mundo Cristão, 1995.
MACEDO, Edir Bezerra. A Libertação da Teologia. Rio de Janeiro: Editora Gráfica Universal, 1997.
SOARES. R. R. O direito de desfrutar saúde. Rio de Janeiro: Graça Editorial, s.d. (Coleção Graça de Deus).
Ruy Cavalcante.
Outros grandes divulgadores destas doutrinas são: Oral Roberts, T. L. Osborn, Benny Hinn, Morris Cerullo (o amiguinho de Silas Malafaia). Paul Crouch, dentre outros. No Brasil destacam-se muitos adeptos desta visão, dentre eles destaco R. R. Soares, que afirmou em seu livro “O direito de desfrutar saúde, p. 11”, a seguinte blasfêmia:
“Usar a frase ‘se for da Tua vontade’ em oração pode parecer espiritual e demonstrar atitude piedosa de quem é submisso à vontade do Senhor, mas além de não adiantar nada, destrói a própria oração”.
Outros nomes são: Valnice Milhomens (que anunciou a volta de cristo para 2007, assista abaixo), Jorge Tadeu, Edir Macedo, Jerônimo Onofre da Silveira, os adeptos do movimento G-12, dentro outros.
Fora do âmbito evangélico, encontramos fortes e definitivos traços desta heresia, especialmente no Best Seller “O segredo” de Rhonda Byrne, que vendeu milhões de exemplares no mundo inteiro, utilizando em grande escala os conceitos de confissão positiva para a solução de quaisquer problemas.
Posto isso, percebemos que a confissão positiva está impregnada na liturgia e no cotidiano evangélico e parece ser um caminho sem volta. Tomara eu estar errado e isso mude...
Nossas músicas alardeiam fortemente estes ensinos. Músicas como “Reinar em vida”, “Eu vou viver uma virada” e “Dar a volta por cima”, ambos interpretados pelo grupo Toque no Altar (escolhi aleatoriamente, no geral em quase todas as bandas gospeis atuais que você procurar, encontrará músicas deste tipo no repertório), são exemplos claros disso.
Nossos púlpitos também estão completamente contaminados com este discurso delirante. Frases como “determine a benção”, “traga o milagre à existência”, “profetize para seu irmão (ou para você mesmo)” estão absolutamente fora de sintonia com a Palavra de Deus e refletem apenas a influência que a igreja contemporânea tem sofrido a partir dos conceitos da confissão positiva.
Dessa forma, veja você mesmo o que a Bíblia tem a falar a respeito deste tema:
“E agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo. Mas agora vos jactais das vossas presunções; toda jactância tal como esta é maligna.” (Tiago 4:13-16)
“Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás.” (Deuteronômio 18:22)
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” (Mateus 6:10)
“E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele,segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos.” (Romanos 8:27)
“Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (I Tessalonicenses 5:18)
“Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer endurece. Dir-me-ás então. Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade? Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?” (Romanos 9:18-21)
Muitos outros textos bíblicos falam desse assunto, mas acredito que os aqui expostos sejam suficientes para despertar alguns deste pesadelo. Mediante eles, concluo que os nossos desejos e pedidos devem ser submetidos à vontade soberana de Deus, pois somente a Palavra dEle tem poder para realizar o impossível, qualquer conceito fora disso é extra-bíblico e deve ser rechaçado por todos nós.
“Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás.” (Deuteronômio 18:22)
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” (Mateus 6:10)
“E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele,segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos.” (Romanos 8:27)
“Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (I Tessalonicenses 5:18)
“Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer endurece. Dir-me-ás então. Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade? Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?” (Romanos 9:18-21)
Muitos outros textos bíblicos falam desse assunto, mas acredito que os aqui expostos sejam suficientes para despertar alguns deste pesadelo. Mediante eles, concluo que os nossos desejos e pedidos devem ser submetidos à vontade soberana de Deus, pois somente a Palavra dEle tem poder para realizar o impossível, qualquer conceito fora disso é extra-bíblico e deve ser rechaçado por todos nós.
Bom, como esse artigo trata-se apenas de um resumo sobre o assunto, eu encerro por aqui, não sem antes deixar uma pergunta para meditação:
Até quando viveremos um cristianismo fundamentados em homens que arrogam para si autoridade divina, e não simplesmente na única Palavra que de fato possui a Autoridade de Deus, a saber, a bíblia?
Sola Scriptura!
Referências:
HAGIN, Kenneth E. A autoridade do crente. Rio de Janeiro: Graça Editorial, S/D.
ROMEIRO, Paulo. SuperCrentes: O Evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os profetas da prosperidade. São Paulo: Mundo Cristão, 1993.
Evangélicos em crise: Decadência doutrinária na Igreja Brasileira. São Paulo: Mundo Cristão, 1995.
MACEDO, Edir Bezerra. A Libertação da Teologia. Rio de Janeiro: Editora Gráfica Universal, 1997.
SOARES. R. R. O direito de desfrutar saúde. Rio de Janeiro: Graça Editorial, s.d. (Coleção Graça de Deus).
Ruy Cavalcante.
Phonte: Intervalo Cristão.
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