WASHINGTON DC, EUA (C-Fam) Antes da visita do presidente Barack Obama ao Quênia, a organização abortista dissidente Católicas pela Escolha, pagou por um outdoor com a mensagem de que Obama revogasse a lei americana que proíbe dinheiro do contribuinte de imposto de renda de pagar abortos no exterior.
Ao tentar acabar com essa política, Católicas pela Escolha e outras organizações pró-aborto fazem afirmações sobre a lei e seu impacto que são, na melhor das hipóteses, questionáveis.
Num comunicado à imprensa em junho, Católicas pela Escolha apresentou a questão como assunto de consciência: “Os católicos acreditam que nossas leis e políticas deveriam apoiar e proteger a consciência de uma mulher. Eles deveriam dar a ela condições de exercer sua consciência não importa onde ela viva, quanto dinheiro ela tenha em seu bolso ou onde ela receba sua assistência.”
É preciso notar que Católicas pela Escolha e outras organizações pró-aborto se opõem a direitos de consciência para profissionais médicos que objetam ao procedimento de aborto.
O comunicado afirma que a Emenda Helms “serve como uma medida que proíbe completamente o apoio a toda assistência e aconselhamento de aborto sobre opções para uma gravidez.”
O que a Emenda Helms faz é dizer que dinheiro do governo dos EUA não pode ir para organizações no exterior que promovem ou realizam abortos. A Emenda Helms não impede organizações financiadas por outros países de realizar ou promover abortos. Bilhões de dólares são gastos no exterior por governos estrangeiros, fundações americanas e por governos domésticos e a Emenda Helms não os toca. Cada uma deles é totalmente livre para promover e realizar abortos.
A Emenda Helms tem sido uma lei americana sólida desde 1973, o mesmo ano em que a decisão judicial Roe versus Wade impôs o aborto legal nos Estados Unidos, colocando os EUA entre as leis mais radicais de aborto do mundo. Um aspecto constante do debate sobre o aborto é que os americanos não querem seu dinheiro indo para pagar abortos. Se uma mulher quiser um aborto, ela precisa pagar sozinha, é a ideia. A Emendas Helms codificou isso na política externa.
Na época em que foi aprovada, o senador Jesse Helms deixou claro que a lei se referia estritamente ao aborto e não ao planejamento familiar, uma afirmação comumente feita por Católicas pela Escolha e outras organizações abortistas. A referência no comunicado de imprensa da organização a “aconselhamento sobre opções para uma gravidez” é uma referência ao uso de contraceptivos. A Emenda Helms nada fala e nunca falou sobre contracepção.
Católicas pela Escolha, o Centro Global de Justiça e organizações de mentalidade semelhante insistem em que Obama poderia mudar a lei com uma canetada e, por exemplo, permitir financiamento americano de abortos em áreas de conflito, até mesmo onde o aborto é contra a lei. Jon O’Brien, presidente de Católicas pela Escolha, uma organização frequentemente condenada por bispos do mundo inteiro, disse que ele e seus aliados têm muitas vezes se encontrado com autoridades da Casa Branca sobre essa questão, completamente em vão.
O’Brien chama a Emenda Helms de “cruel, desnecessária e totalmente prejudicial…”
Tradução: Julio Severo
Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com
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