Por Ana Louise
Pais de alunos do Ensino Fundamental no Tennessee, Estados Unidos, estão preocupados com a grade curricular do distrito escolar do condado de Maury, ao descobrirem que seus filhos estão sendo instruídos a escrever “Alá é o único deus”, a fim de aprender sobre história do Islamismo.
A filha de Brandee Porterfield, cursando a sétima série, levou para casa um projeto dos Cinco Pilares do Islã que ela completou para sua aula de História, a qual incluía a tradução do pilar do “Shahada”, com os dizeres “Não há outro deus além de Alá; Maomé é o Mensageiro de Alá”. Porterfield então foi reclamar com os dirigentes da Escola de Ensino Fundamental Spring Hill.
Embora Porterfield não tenha objeções contra a filha ser ensinada sobre a religião Islâmica, ela se opõe ao fato de que a unidade da classe de História da criança ainda não ensinou sobre componentes teológicos do Cristianismo ou Judaísmo. Porterfield acredita que a superexposição do Islamismo na grade curricular de História da escola significa um patrocínio do Estado ao Islamismo.
“Eles pularam todo o capítulo sobre a ascensão do Cristianismo e passaram três semanas estudando o Islamismo”, Porterfield falou ao Fox News. “Eu até entendo que o Islã precisa ser discutido nas aulas de História, mas o que realmente me incomodou foi que eles passaram essa tarefa de ter de escrever os Cinco Pilares do Islã, e as crianças tiveram que aprender a escrever a Shahada, a qual é o credo de conversão islâmica”.
“Eu não sei se eu consideraria isso um ataque ao Cristianismo, mas eles não estudaram nenhuma outra religião com essa intensidade”, Porterfield continou. “Mesmo que eles discutam mais o Cristianismo durante o capítulo da Idade Média, eles não terão as bases do Cristianismo e do Judaísmo como agora eles têm do Islamismo”.
Apesar de Porterfield afirmar que a classe de História passou três semanas falando sobre o Islamismo, Jan Hanvey, supervisora das escolas públicas de Ensino Fundamental do condado de Maury, disse ao Columbia Daily Herald que as unidades sobre o Cristianismo e Judaísmo estão programadas para serem ensinadas no fim do ano. Segundo Hanvey, essa unidade não foi pulada, e será estudada assim como a unidade atual.
Joy Ellis, outra mãe de uma criança da sétima série da escola Spring Hill, afirma que as crianças cristãs não deviam ser instruídas a escrever o Shahada. “Eu não tive problema com a história do Islã ser ensinada, mas ir a ponto de fazer minha filha escrever o Shahada é inaceitável.”
O diretor da escola de Maury, Chris Marczak, defendeu a grade curricular em um comunicado, declarando que o sistema escolar não está de nenhuma forma endossando o Islamismo em detrimento de outras religiões ou tentando “doutrinar” estudantes.
“A tarefa tocou em alguns tópicos sensíveis de importância para a religião islâmica e causou grande confusão no entendimento de se estamos pedindo aos alunos para crer ou simplesmente compreender a religião. É nosso trabalho como um sistema de escola pública educar nossos estudantes sobre a história mundial a fim de deixá-los prontos para competir em uma sociedade global”, afirmou Marczak.
Apesar da declaração de Marczak de que a grade curricular não está endossando o Islamismo, Porterfield ainda não está convencida. “Eu acho que pelo fato de eles não estarem dando estudos tão extensos sobre outras religiões, eles estão sim endossando o Islamismo”, conclui a mãe.
Os pais preocupados das crianças da escola Spring Hill terão a oportunidade de discutir sobre a grade curricular da escola em uma reunião entre pais, professores e administradores da escola, que acontecerá dia 17 de setembro.
Na foto, “Os Cinco Pilares da Fé” é escrito por aluna de sétima série para projeto escolar.
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