Emanuel – A Revelação Visível do Deus Invisível

 Deus não é uma invenção coletiva para explicar a criação do universo.

 Deus não é uma criação da mente humana para servir de amparo na hora do mistério, na hora do perigo, na hora da doença terminal, na hora da morte somatopsíquica. Deus não é um amuleto, para ser usado em horas difíceis ou em casos sem soluções.

 Deus não é uma força impessoal, desprovida de sentimentos.

 Deus não é alguém tremendamente distante no espaço e no tempo, inacessível por causa de
sua glória e de sua santidade. Ele não é um ser de outra galáxia. Na realidade, ele nunca esteve ausente.

 Deus não se oculta, não se esconde, não some, não desaparece. Deus nunca brinca de esconde-esconde. Ao contrário, Deus se apresenta, Deus se revela, Deus desce do seu pedestal, se é que ele está num pedestal, haja vista que ele é conosco. Deus se aproxima, sempre, da sua criação e de sua criatura.

 Por mais alguns dias, o Natal que se aproxima, é o momento mais solene na história da revelação de Deus. Naquele dia “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória” (Jo. 1:14). Por essa razão, quando Filipe pediu a Jesus que lhes mostrasse o Pai, e, atônito, Jesus respondeu de pronto: Filipe, quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo. 14:9). Em minhas palavras, Jesus estava dizendo: “vocês ainda não perceberam isso?”

Quando Tomé rompeu a barreira da incredulidade, ele se dirigiu a Jesus chamando-o de “Senhor meu e Deus meu!” (Jo. 20:28).

 Há uma palavrinha chave que explica tudo. Desde Isaías, 700 anos antes de Cristo, dizia-se que uma virgem, no caso Maria, conceberia e daria à luz um filho, cujo nome deveria ser Emanuel.

 Por que Emanuel? Porque significa Deus conosco. Deus sempre conosco. Ele não se afasta. “Eis que estou convosco todos os dias”.

Jesus é a marca da presença de Deus na história, no planeta e em nós. Ele é “a revelação visível do Deus invisível” (Cl. 1:15). Ele é “o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser” (Hb. 1:3).

 Não fique na penumbra, não fique na escuridão e nem à distância. Adiante-se um pouco mais. Chegue mais perto. Venha para a claridade mostre-se à luz. Jesus é a luz do mundo. 

Quem o segue não andará em trevas (Jo. 8:12). Além de crer em Deus, você precisa considerá-lo próximo e não distante. A fé não pode ser aérea, imprecisa, desprovida de comunhão. Vá além da mera tradição religiosa. 

Usufrua de sua fé. Pois o fim principal do homem é glorificar a Deus e alegrá-lo para sempre.

 Deus o abençoe.

Pr. Edson Farias De Castro  -  e.f.c.castro@gmail.com

 Dr. Aconselhamento Pastoral