Comissão Brasileira Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi a imprensa nesta quinta-feira (03) declarar que a atitude tomada pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou a abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff foi uma decisão baseada no interesse pessoal e que não visa o bem estar de uma país democrático.
A CNBB criticou a decisão de Cunha e manifestou “imensa apreensão”, a comissão da CNBB
diz que a atitude de Cunha “carece de subsídios que regulem a matéria” e que a sociedade está sendo levada a crer que “há no contexto motivação de ordem estritamente embasada no exercício da política voltada para interesses contrários ao bem comum”.
diz que a atitude de Cunha “carece de subsídios que regulem a matéria” e que a sociedade está sendo levada a crer que “há no contexto motivação de ordem estritamente embasada no exercício da política voltada para interesses contrários ao bem comum”.
A entidade católica, que, na época em que o então presidente Fernando Collor enfrentou processo de impeachment, participou de uma manifestação pela ética na política, afirma no comunicado divulgado hoje que “o impedimento de um presidente da República ameaça ditames democráticos, conquistados a duras penas”.
Também alega que a autoridade moral fundamenta uma decisão capaz de agravar a situação nacional com conseqüências imprevisíveis para a vida do povo. É preciso caminhar no sentido da união nacional, sem quaisquer partidarismos, a fim de que possamos construir um desenvolvimento justo e sustentável”, acrescenta a comissão da CNBB
André Santos
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