Um ativista homossexual conhecido afirma que eu, Julio Severo, disseminei tanto o termo “gayzista” anos atrás que até o filósofo Olavo de Carvalho acabou usando-o.
Mas, ao contrário do que diz o ativista, não fiz a disseminação através do que aprendi com amigos americanos.
Os termos que uso por hábito contra o ativismo gay estão registrado no meu livro “O Movimento Homossexual,” publicado originalmente pela Editora Betânia em 1998. Só anos depois é que conheci o termo “gayzista” — através dos artigos do Olavo.
O ativista que fez a confusão é Sérgio Viula, que ficou famoso quando abraçou publicamente, mais de uma década atrás, o homossexualismo e o ateísmo depois de ser pastor. Aliás, ele saiu do pastorado justamente quando estava ganhando notoriedade como apologeta, trabalhando para instituições apologéticas evangélicas e atacando, em artigos, muitas práticas dos pentecostais e neopentecostais.
Viula já foi entrevistado por importantes mídias seculares por sua defesa ao homossexualismo. Ele já foi entrevistado pela revista Época. Ele já foi entrevistado por Carta Capital, numa matéria medíocre atacando Silas Malafaia.
Sobre o termo “gayzista,” Viula disse:
“Ver um ou outro ateu usando termos como ‘gayzista’, por exemplo, para desmerecer a luta das pessoas LGBT por direitos iguais é algo que me causa profundo estranhamento.
Primeiro, porque o termo foi cunhado por fanáticos do movimento neo-pentecostal americano que venderam essa ideia para extremistas evangélicos no Brasil, como foi o caso de Julio Severo, que através de seus canais na internet, serviu de interface entre os pastores extremistas e caça-níqueis americanos e brasileiros do ignóbil quilate de Silas Malafaia, Marco Feliciano e outros.
Note bem o que estou dizendo: EU, SERGIO VIULA, já ouço Júlio Severo usando esse termo há anos. Há uns 14 anos!!! De repente, o mais fake de todos os fakes de filósofo, o insuportável Otávio de Carvalho, começou a usar o termo também. Bastou isso para que alguns ateus (não mais inteligentes do que essa turma de ignorantes) achassem o termo engraçadinho e começassem a usá-lo.”
Ele continua atacando Malafaia e Feliciano — herança dos tempos de apologeta protestante. Mas agora — não se esqueçam! — ele é apologeta gayzista.
Viula acerta quando atribui a mim à grande disseminação do termo “gayzista.” Foi uma disseminação enorme durante muitos anos, como o própria movimento gay confirma. Aliás, disseminei também tantas outras ideias contra o movimento gay que em 2007 a Editora Betânia estava sob pressões e ameaças de ativistas gays contra meu livro.
Mas Viula erra ao achar que copiei esse termo dos americanos. O fato de que quando ele via esse termo difundido mais através de mim 14 anos atrás é devido à proeminência do meu trabalho na época.
Depois que meu livro foi publicado, meu nome ficou muito mais conhecido entre evangélicos e ativistas pró-vida do que o nome do Olavo. (Nos grandes encontros nacionais católicos pró-vida e conferências evangélicas sobre temática homossexual, meu livro era sempre destaque por ser pioneiro no assunto ativismo homossexual.)
Daí a confusão de um proeminente ativista gay achar que Julio Severo estava divulgando um termo de neopentecostais americanos, não de Olavo de Carvalho.
Apesar das minhas discordâncias com Olavo e sua defesa intransigente e irracional da Inquisição católica, que torturava e matava judeus e evangélicos, “gayzista” é filhote dele e um termo muitíssimo apropriado: lembra nazista, cuja ideologia era imposta na sociedade a ferro e fogo.
O gayzista Sérgio Viula deveria corrigir suas ideias sobre o autor desse termo. No que se refere à “gayzista,” fui grande divulgador não de um termo criado por neopentecostais americanos, mas por Olavo Carvalho. O que divulguei e divulgo dos americanos está no meu blog e no meu livro “O Movimento Homossexual.”
Fonte: www.juliosevero.com
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