A ocorrência do Zika ainda não foi registrada na parte continental dos Estados Unidos, embora uma mulher que contraiu o Zika no Brasil tenha dado à luz um bebê com microcefalia no Havaí.
O Ministério da Saúde brasileiro confirmou a relação entre o vírus Zika e a microcefalia, má formação na qual os bebês nascem com cérebros menores do que o normal.
O Brasil registrou 3.893 casos suspeitos de microcefalia, divulgou a OMS na sexta-feira, mais de 30 vezes o que foi registrado em qualquer ano desde 2010.
A ligeira disseminação da doença, que rapidamente atingiu 21 países e territórios da região desde maio de 2015, deve-se à baixa imunidade da população e à prevalência do mosquito Aedes aegypti, hospedeiro do vírus, disse a OMS em um comunicado.
As evidências sobre outros modos de transmissão são limitadas.
“O Zika foi isolado no sêmen humano e um caso de possível transmissão sexual de pessoa para pessoa foi descrito. No entanto, mais evidências são necessárias para confirmar se o contágio sexual é um meio de transmissão do Zika”, disse a OMS.
Atualmente, não há evidências de que o Zika esteja sendo transmitido aos bebês por meio do leite materno, de acordo com a OMS.
A OMS aconselhou as mulheres grávidas que planejam ir para as áreas de incidência do Zika a consultarem seus médicos antes da viagem e após o retorno.
O Zika tem ocorrido historicamente em partes da África, do Sudoeste Asiático e em ilhas do Pacífico. Mas trata-se de uma doença com sintomas moderados e há poucos dados científicos sobre o vírus, razão pela qual não está claro por que ele pode estar causando os casos de microcefalia no Brasil, acrescentou a OMS.
Fonte: Reuters
de tempos em tempos uma nova pandemia.
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