Por mais difícil que possa ser, a melhor coisa a fazer quando você está discutindo com alguém – e sabe que está certo – não é tentar convencer a todo custo o seu interlocutor. Isso só gera sentimentos negativos. A opinião é de Amy Cuddy, psicóloga e professora da Universidade de Harvard, nos EUA, que garante que o melhor a se fazer nessa situação é ouvir.
Amy é autora do livro “Presence: Bringing Your Boldest Self to Your Biggest Challenges” (Presença; trazendo seu lado mais ousado para enfrentar seus maiores desafios, em tradução literal), que discute as formas sutis, mas poderosas, que nossos comportamentos têm para influenciar pensamentos e emoções.
O livro diz, entre outros fatores, que quando nós nos sentimos no controle de uma situação também temos a habilidade de conceder esse poder a outras pessoas.
Em recente conversa com Susan Cain, autora do livro “O Poder dos Tímidos”, Cuddy afirmou que seus maiores desafios vinham de suas relações pessoais – com seu marido, em particular. Participar de conflitos ou ter confrontar alguém a deixava extremamente ansiosa.
Em recente conversa com Susan Cain, autora do livro “O Poder dos Tímidos”, Cuddy afirmou que seus maiores desafios vinham de suas relações pessoais – com seu marido, em particular. Participar de conflitos ou ter confrontar alguém a deixava extremamente ansiosa.
Nesse tipo de caso, o remédio que seu livro sugere é se sentir completamente engajada com aquilo que está lutando. “Quando você entra em situações que por si só já têm conflitos envolvidos, a melhor coisa a se fazer é se permitir que o interlocutor fale.
Você não está dando poder a ela. Você está, na verdade, permitindo que ela seja vista e compreendida”. Ao ouvir o lado de seu interlocutor, você dá à pessoa a chance de se tornar parte da conversação, afirma Cuddy em artigo publicado no Business Insider.
Mas e se a outra pessoa está falando algo questionável, com o qual você definitivamente não concorda? A solução não é sair falando. “Eu acho que você tem de amaciar seu tom de voz”, ensina. “Você tem que esperar”. E continua: “Em primeiro lugar, quando você responde em um momento de raiva não está argumentando bem.
Mas e se a outra pessoa está falando algo questionável, com o qual você definitivamente não concorda? A solução não é sair falando. “Eu acho que você tem de amaciar seu tom de voz”, ensina. “Você tem que esperar”. E continua: “Em primeiro lugar, quando você responde em um momento de raiva não está argumentando bem.
Se você deixar os outros falarem, vai obter mais informação sobre o que está sendo discutido. Faça uma pausa e considere se aquele é o momento certo para se manifestar. Se não for, diga que vai responder depois”. É difícil, mas com isso você evita “perder a razão” só porque estava com raiva.
Outro exemplo: uma briga sobre quem deveria limpar o banheiro poderia deixar uma pessoa com raiva e outra com a razão. Mas, em lugar de tornar a briga a questão central, por que não pensar em um modo melhor de dividir as tarefas domésticas ou discutir sobre como a outra pessoa se sente incompreendida?
No fundo, são apenas alguns insights que acabam retornando ao mesmo ponto: tente entender melhor a outra pessoa, antes de partir para o confronto. E lembre-se do antigo ditado: afinal, você quer ser feliz ou ter razão?
Outro exemplo: uma briga sobre quem deveria limpar o banheiro poderia deixar uma pessoa com raiva e outra com a razão. Mas, em lugar de tornar a briga a questão central, por que não pensar em um modo melhor de dividir as tarefas domésticas ou discutir sobre como a outra pessoa se sente incompreendida?
No fundo, são apenas alguns insights que acabam retornando ao mesmo ponto: tente entender melhor a outra pessoa, antes de partir para o confronto. E lembre-se do antigo ditado: afinal, você quer ser feliz ou ter razão?
Phonte: Época Negócios
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