“Entendo que (a necrofilia e o incesto) podem ser vistos como incomuns e repugnantes, mas a legislação não pode basear-se em algo desagradável ou não”, disse Cecilia Johnson, presidenta de LUF em Estocolmo, durante a reunião anual que aconteceu durante o último fim de semana nessa cidade.
Johnson assegurou: “Não gosto das leis morais em geral” porque “a atual legislação não protege ninguém”.
A respeito da proposta de permitir o incesto, a presidente deste grupo comentou que a moção somente diz respeito aos irmãos e não para pais e filhos.
“Achamos que deveria ser correto permitir que os irmãos, maiores de 15 anos, possam ter relações sexuais entre eles”, assinalou.
A respeito da necrofilia (relações sexuais com mortos), a líder de LUF explicou que isto pode acontecer caso exista uma permissão por escrito desta pessoa antes de morrer e, portanto, “deve ser sua decisão o que acontece com seu corpo depois da morte: se deseja deixar seus restos em um museu ou permitir que alguém tenha relação com eles”.
Em uma entrevista para o jornal local ‘Göteborgs-Posten’, foi perguntado à Johnson por que foi aprovada esta moção no LUF e ela respondeu: “A lei não deve moralizar o fato de que duas pessoas queiram ter relações sexuais entre elas”.
“Todos devem ter controle sobre seu corpo, inclusive quando estão mortos. Além disso, outras pessoas devem ter também a oportunidade de ter relações sexuais com o corpo de um falecido”, disse.
Adam Alfredsson, secretário de imprensa do Partido Popular Liberal Sueco, disse que não está de acordo com o plano da Juventude Liberal da Suécia.
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