Ontem, dia 2, a agência Associated Press informou que três estudantes cristãos coptas foram detidos e poderão ser condenados por debochar do Islam, no egito - conforme o veículo de comunicação, os três cristãos coptas teriam filmado um vídeo no qual um dos jovens simulava fazer a oração islâmica, ajoelhado, enquanto os outros dois permaneciam atrás dele, e faziam gestos imitando as decapitações realizadas pelo Estado Islâmico, como se o primeiro rapaz fosse um dos reféns da organização terrorista.
O vídeo provocou a ira da comunidade muçulmana local, e os jovens foram impedidos de
assistir a aulas. A notícia também foi divulgada pelo portal de notícias Jihad Watch.
Ainda conforme o site jornalístico Jihad Watch, "o vídeo, filmado por um professor, mostrava o rapaz 'que seria executado' recitando versos do livro sagrado dos muçulmanos, enquanto os colegas faziam gestos com os braços como se fossem cortar sua cabeça. O trecho foi claramente uma piada sobre os frequentes vídeos de decapitações publicados pelo Estado Islâmico".
assistir a aulas. A notícia também foi divulgada pelo portal de notícias Jihad Watch.
Ainda conforme o site jornalístico Jihad Watch, "o vídeo, filmado por um professor, mostrava o rapaz 'que seria executado' recitando versos do livro sagrado dos muçulmanos, enquanto os colegas faziam gestos com os braços como se fossem cortar sua cabeça. O trecho foi claramente uma piada sobre os frequentes vídeos de decapitações publicados pelo Estado Islâmico".
Para o editorial do portal de notícias, "somos constantemente informados de que o Estado Islâmico não tem nada a ver com o Islam - se esse fosse o caso, esses estudantes colegiais não seriam levados a julgamento".
O portal noticia que o garotos - todos estão cursando o nível educacional egípcio equivalente ao ensino médio - serão levados a julgamento na quinta-feira. O professor, conforme o advogado Maher Naguib, já foi preso, após um julgamento realizado com base na mesma acusação: ter insultado a religião muçulmana. Naguib afirmou que o vídeo foi publicado em abril do ano passado, poucos depois de militantes do Estado Islâmico terem executado dezenas de cristãos egípcios, na Líbia.
O portal noticia que o garotos - todos estão cursando o nível educacional egípcio equivalente ao ensino médio - serão levados a julgamento na quinta-feira. O professor, conforme o advogado Maher Naguib, já foi preso, após um julgamento realizado com base na mesma acusação: ter insultado a religião muçulmana. Naguib afirmou que o vídeo foi publicado em abril do ano passado, poucos depois de militantes do Estado Islâmico terem executado dezenas de cristãos egípcios, na Líbia.
O vídeo enfureceu a comunidade muçulmana do Egito a tal ponto que representantes da fé islâmica pediram que os garotos e o professor fossem expulsos de sua vila. Suas famílias também foram forçadas a sair da cidade.
O advogado acrescenta que "os rapazes foram impossibilitados de irem à escola, e tiveram de permanecer escondidos para evitar insultos, espancamento e outras formas de perseguição". Naguib declara: "tudo isso por uma ação espontânea e aleatória de jovens, que durou cerca de trinta segundos".
Os cristãos coptas do egito são perseguidos e muitos já foram executados por professarem sua fé - no episódio conhecido como o "massacre de maspero", 27 cristãos foram assassinados, após a demolição de uma igreja.
Os cristãos coptas do egito são perseguidos e muitos já foram executados por professarem sua fé - no episódio conhecido como o "massacre de maspero", 27 cristãos foram assassinados, após a demolição de uma igreja.
Em 2015, a organização terrorista Estado Islâmico executou 21 cristãos coptas, e publicou vídeos celebrando o ato de barbárie. Nas regiões dominadas pelo grupo, igrejas são fechadas, demolidas ou transformadas em mesquitas - templos da fé islâmica - e os cristãos são proibidos de expressar sua religião em público.
Outras grupos étnicos e religiosos, como os curdos ou a minoria yazidi, são perseguidos, escravizados ou mortos, muitas vezes em execuções filmadas e usadas como propaganda do extremismo. Na Nigéria - país onde o Estado Islâmico atua através do grupo Boko Haram, mais de duzentas meninas cristãs foram capturadas e escravizadas, em 2013.
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