Declarações do Apóstolo Ezequiel Teixeira ao “Globo” revoltaram o governador do Rio de Janeiro, que havia se elegido com amplo apoio evangélico, inclusive de Silas Malafaia
Julio Severo
Em entrevista ao jornal O Globo, o Apóstolo Ezequiel Teixeira disse que crê em cura para a homossexualidade. Ele também disse que é contra o “casamento” gay. “Eu não creio só na cura gay, não. Creio na cura do câncer, na cura da Aids… Sabe por quê?
Porque eu sou fruto de um milagre de Deus,” disse Ezequiel, que era o diretor da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) do governo do Rio.
Apóstolo Ezequiel Teixeira
Depois da entrevista, Luiz Fernando Pezão, o governador do Rio de Janeiro, criticou ferozmente a opinião de Ezequiel e afirmou categoricamente: “Sou totalmente contra a posição dele. Vou tomar providências. Coloco aqui a minha insatisfação com as declarações dele.”
Em seguida, Pezão chutou o pastor da SEASDH.
Uma reação absurda e radical do governador Pezão, que na eleição passada buscou e recebeu apoio de muitos líderes evangélicos, inclusive do Pr. Silas Malafaia, mas agora transformou Ezequiel em vítima de sua intolerância, apenas porque Ezequiel agiu como pastor e cristão. Ética do Pezão: em época de eleição, ele dá beijos de Judas nos evangélicos. Fora das eleições, ele os chuta sem dó nem piedade.
Eu fico impressionado com tal ética. Pezão demonstra ficar facilmente revoltado quando um pastor declara que existe cura para a homossexualidade, o câncer e a AIDS, mas ele não demonstra a mesma revolta quando homossexuais assalariados por seu governo impõem a doutrinação homossexual em crianças da escola. O senso de revolta do governador do Rio sofreu algum curto-circuito moral?
Ezequiel Teixeira foi nomeado para a SEASDH em 15 de dezembro, sob críticas de grupos homossexuais, que temiam que as convicções cristãs do secretário prejudicassem o avanço da agenda gay.
Desde a chegada dele à SEASDH, ocorreu o enfraquecimento do programa Rio Sem Homofobia, que visa, entre outros objetivos, a doutrinação das crianças nas escolas. Por conta da atuação de Ezequiel, mais de 60 ativistas homossexuais foram demitidos do programa Rio Sem Homofobia.
Cláudio Nascimento, o coordenador do Rio Sem Homofobia, vinha criticando que Ezequiel estava prejudicando o avanço do Rio Sem Homofobia. Na sua entrevista ao Globo, Ezequiel tocou na questão dos ativistas homossexuais assalariados do governo que avançam a agenda gay e estavam se queixando dele: “Os incomodados que se mudem. Fui convidado para a secretaria e todos sabiam de minhas convicções.”
Quem se mostrou o mais incomodado foi o governador do Rio, que colocou para fora um homem preocupado em proteger as crianças. No que depender dele, os “protetores” das crianças do Rio serão agora os ativistas homossexuais e sua doutrinação homossexual nas escolas.
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