Margaret Chan, diretora-geral da OMS, fala a jornalistas nesta segunda-feira (1º), em Genebra (Foto: Fabrice Coffrinni/AFP)
Anúncio foi feito em coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
Órgão pediu ação internacional coordenada contra a doença.
A disseminação do zika vírus e sua provável ligação com casos de microcefalia tornaram-se uma emergência de saúde pública internacional, declarou nesta segunda-feira (1º) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa em Genebra, depois da primeira reunião do
Comitê de Emergência sobre zika vírus da OMS.
O grupo foi convocado na semana passada, quando o órgão demonstrou preocupação com a “propagação explosiva” do vírus e estimou que o número de casos nas Américas pode chegar a 4 milhões este ano.
Segundo Margaret Chan, diretora-geral da OMS, o Comitê de Emergência considerou que o aumento de casos de microcefalia e outras complicações neurológicas no Brasil e também na Polinésia Francesa e sua possível relação com o zika vírus consistem em uma situação extraordinária e uma ameaça para a saúde pública de outras partes do mundo.
A OMS afirmou que é necessária uma resposta internacional coordenada para fazer frente ao zika. Margaret Chan disse que a falta de vacina e testes confiáveis, além da falta de imunidade na população de países afetados recentemente são fatores de preocupação.
Saiba Mais: Zika vírus, microcefalia e aborto: o verdadeiro propósito revelado!
Relação entre zika e microcefalia
A diretora-geral da OMS disse ainda que uma possível relação causal entre o vírus zika e o aumento de malformações e complicações neurológicas está sendo "fortemente prospectada, porém ainda não comprovada cientifícamente" e que é preciso garantir esforços internacionais para investigar essa correlação.
Apesar de ainda não haver uma prova científica de que o zika seja a causa do aumento de casos de microcefalia, Margaret Chan enfatizou a importância de as medidas preventivas serem tomadas desde já e não esperar até que as evidências científicas sejam conclusivas.
"Existe uma associação temporal e geográfica. Quando isso for comprovado, queremos assegurar que todas as medidas de prevenção já tenham sido tomadas", disse David L. Heymann, presidente do Comitê de Emergência, durante a coletiva de imprensa.
Heymann acrescentou que os estudos capazes de comprovar a relação entre zika e microcefalia são muito complexos e podem levar tempo, pois envolvem comparar grupos em que houve microcefalia e grupos controle, em que não houve a malformação. Algumas iniciativas de estudo com esse objetivo já estão em curso.
O encontro do Comitê e Emergência começou pouco antes das 11h15 (de Brasília). Foi uma conferência telefônica entre oito especialistas, diretores da OMS e 12 representantes dos Estados membros, incluindo o Brasil, país mais afetado.
Recomendações para grávidas
A OMS não estabeleceu nenhuma recomendação oficial de restrição de viagens para mulheres grávidas. "Se elas puderem adiar a viagem de modo que isso não afete seus compromissos, é algo que elas podem considerar.
Mas se precisarem viajar, podem se consultar com seus médicos e adotarem outras medidas de prevenção, como o uso de mangas longas, calças e repelentes de mosquitos, por exemplo", disse Margaret Chan.
Embora os sintomas do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti costumem ser de pouca gravidade, o zika vírus passou a ser observado com mais atenção quando surgiram indícios que o vinculam ao número excepcionalmente elevado de casos de bebês que nascem com microcefalia.
O Brasil fez um alerta em outubro sobre um número elevado de nascimentos de crianças com microcefalia na região Nordeste. Atualmente há 270 casos confirmados e 3.449 em estudo, contra 147 em 2014.
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O país notificou em maio de 2015 o primeiro caso de doença pelo vírus zika. Desde então, "a doença se propagou no país e também em outros 22 países da região", aponta a OMS.
O Brasil é o país mais atingido pelo vírus, seguido pela Colômbia, que neste sábado anunciou mais de 20 mil casos, 2 mil deles em mulheres grávidas. A Colômbia aconselhou as mulheres a adiarem a gravidez por seis a oito meses. Alertas similares foram feitos no Equador, El Salvador, Jamaica e Porto Rico.
O alerta também soou na Europa e Estados Unidos, onde o vírus foi detectado em dezenas de pessoas que viajaram ao exterior. No domingo, um instituto de pesquisa na Indonésia anunciou um caso positivo na Ilha de Sumatra e anunciou que o vírus circula "há algum tempo" no país.
Phonte: Bem Estar
Irineu Siqueira Neto
Embora os sintomas do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti costumem ser de pouca gravidade, o zika vírus passou a ser observado com mais atenção quando surgiram indícios que o vinculam ao número excepcionalmente elevado de casos de bebês que nascem com microcefalia.
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Irineu Siqueira Neto
Meu irmão, minha irmã, todas as vezes que a mídia controlada pelos illuminatis fica alardeando uma doença como essa, é por que existe uma intenção obscura por detrás!
Cuidado, se de repente aparecer uma vacina milagrosa contra o Zika.
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E nítido a regra de 3 sendo implementada...
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