Sem razão lógica alguma, o delegado Alessandro Thiers, da DRCI, foi afastado do caso de estupro coletivo, como diz matéria da Época Negócios.
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A advogada Eloisa Samy Santiago, que defende a menor de 16 anos que sofreu estupro coletivo há uma semana no Rio, comemorou nas redes sociais o afastamento do titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), do caso. “O delegado Alessandro Thiers, da DRCI, não é mais o
encarregado pela investigação do estupro coletivo!, disse, em post no Facebook, sob o título "Vitória das Mulheres".
Até o início da tarde deste domingo, contudo, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não havia confirmado oficialmente a decisão.
Segundo Eloisa, a medida foi tomada pela juíza do plantão noturno do Tribunal de Justiça, a qual determinou o desmembramento do inquérito para que as investigações sejam, daqui por diante, conduzidas pela Delegacia da Criança Vítima - DCAV.
Eloisa pediu o afastamento do delegado neste sábado alegando que o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) teria conduzido o interrogatório de forma inadequada. "Ele perguntou à vítima se ela tinha por hábito participar de sexo em grupo", contou ao Estado. Em entrevista coletiva, o caso também foi tratado como 'suposto estupro'. Em nota divulgada ontem (28/05), a Polícia Civil destacou que a investigação do caso tem sido feita "de forma integrada pelas duas delegacias especializadas".
O estupro coletivo ocorreu há cerca de uma semana, no morro São José Operário, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, na zona oeste da cidade. Um vídeo mostrando o crime foi divulgado na última quarta-feira (25/05), na internet, por um dos 33 homens que participaram da violência. Eloisa Samy Santiago defende a menor junto com a advogada Caroline Bispo.
Com a decisão, e consequente desmembramento do inquérito, foi tomado, segundo a advogada, pelo juiz do plantão judiciário, na madrugada de hoje Assim, a DRCI ficará encarregada de investigar o vazamento das imagens do estupro nas redes sociais, enquanto que o caso envolvendo o estupro coletivo da menor vai para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV).
encarregado pela investigação do estupro coletivo!, disse, em post no Facebook, sob o título "Vitória das Mulheres".
Até o início da tarde deste domingo, contudo, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não havia confirmado oficialmente a decisão.
Segundo Eloisa, a medida foi tomada pela juíza do plantão noturno do Tribunal de Justiça, a qual determinou o desmembramento do inquérito para que as investigações sejam, daqui por diante, conduzidas pela Delegacia da Criança Vítima - DCAV.
Eloisa pediu o afastamento do delegado neste sábado alegando que o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) teria conduzido o interrogatório de forma inadequada. "Ele perguntou à vítima se ela tinha por hábito participar de sexo em grupo", contou ao Estado. Em entrevista coletiva, o caso também foi tratado como 'suposto estupro'. Em nota divulgada ontem (28/05), a Polícia Civil destacou que a investigação do caso tem sido feita "de forma integrada pelas duas delegacias especializadas".
O estupro coletivo ocorreu há cerca de uma semana, no morro São José Operário, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, na zona oeste da cidade. Um vídeo mostrando o crime foi divulgado na última quarta-feira (25/05), na internet, por um dos 33 homens que participaram da violência. Eloisa Samy Santiago defende a menor junto com a advogada Caroline Bispo.
Com a decisão, e consequente desmembramento do inquérito, foi tomado, segundo a advogada, pelo juiz do plantão judiciário, na madrugada de hoje Assim, a DRCI ficará encarregada de investigar o vazamento das imagens do estupro nas redes sociais, enquanto que o caso envolvendo o estupro coletivo da menor vai para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV).
Tudo que se viu a respeito do caso mostra mesmo que há muita coisa nebulosa. E também mostra que não há nada de errado na investigação. Ainda assim, o delegado foi afastado. A pergunta é: por que?
A resposta é simples: cada vez mais adentramos a uma era onde de nada adianta ter os fatos em mãos se não existir uma vontade de adentrar à guerra de narrativas. O controle do frame hoje é muito mais importante que qualquer argumentação lógica. A propaganda define as regras do jogo.
A lição a se tirar deste caso é uma só: de nada adianta ter os fatos em mãos se a guerra política não for disputada. Já não é mais uma escolha a ser feita.
Que isto sirva para motivar mais pessoas a entender que a vida nossa sobre a terra é pura guerra política, ao menos quando nos manifestamos em ambiente públicos e sobre questões públicas. Cada celular é uma arma. Cada página de Facebook é uma tribuna. Cada verbalização é um evento de guerra.
Você tem os fatos em mãos? De nada lhe servem, se você não quiser ir para a luta política.
Phonte: Delegado é afastado do caso do estupro coletivo de jovem no Rio, diz advogada - Época NEGÓCIOS | Brasil
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