A jornalista Elisa Robson, colunista do Gospel Prime, se reuniu com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros. O objetivo foi apresentar propostas de soluções aos desafios relacionados à questão do aborto. “Precisamos amadurecer esta discussão. Não adianta continuarmos apenas no embate contra e a favor”, enfatizou. Para ela, é necessário ampliar esse debate.
Envolvida com um movimento on-line que reúne mais de 80 mil pessoas e está prestes a se formalizar como ONG, Elisa apresentou um documento com mudanças que podem ser adotadas para evitar a prática do aborto. “Precisamos de uma mudança de atitude
da sociedade em relação às mulheres grávidas”, assevera.
A ativista pró-vida é evangélica e escreve com regularidade sobre o assunto. Ela lamenta que a tentativa de legalização do aborto foi uma constante nos últimos anos. Logo que assumiu o ministério, Barros declarou: “A maneira como vamos abordar isso vai depender de discussões. Vamos ter de conversar com a Igreja”.
A reação de alguns líderes foi imediata. O deputado Ezequiel Teixiera (PTN/RJ) publicou uma nota onde alertou: “Para nós, cristãos, o direito à vida é intocável e inegociável. Se a vontade do governo prevalecer, poderá recair sobre o Brasil uma grande maldição”.
Silas Malafaia questionou a postura de Ricardo Barros: “Não é você na caneta que vai dizer ou vai resolver a questão de aborto. É o Congresso Nacional, o fórum legal para debater, discutir e decidir questões da sociedade”.
“O ministro foi muito positivo. Ele falou do seu interesse em analisar todos as medidas e demonstrou entusiasmo em receber mais propostas que indiquem novos caminhos para orientar a discussão em torno desse tema”, explicou Elisa.
As propostas apresentadas ao Ministério da Saúde foram:
-Criação de centros de suporte a grávidas em todo o Brasil.
-Assistência psicológica, médica e econômica a mulheres grávidas.
-Garantia dos direitos trabalhistas das mulheres grávidas.
-Jornada de trabalho flexível para as grávidas e mães de filhos menores de 12 anos.
-Garantia para que as grávidas e mães, cujo trabalho seja intelectual, possam ter o direito de optar, dentro uma carga horária de 8 horas, por desempenhar 3 horas no sistema home office, sem prejuízo salarial.
-Licença paternidade igualmente de seis meses. E que seja iniciada assim que encerrada a licença da mãe, para que a família tenha, pelo menos um ano de dedicação garantida à criança.
-Penalização do preconceito contra as mulheres grávidas, como no caso das mães solteiras.
-Aumento do tempo da pena de estupro.
-Educação de sexual, no âmbito da prevenção, obrigatória em todas as escolas.
-Apoio à adoção semiaberta e aberta no Brasil.
-Assistência social para as mulheres vítimas de aborto.
-Reforço na distribuição de preservativos.
-Melhorias das condições dos orfanatos e instituições acolhedoras de crianças órfãos no Brasil.
-Campanhas permanentes contra a violência doméstica, inclusive no meio rural
-Assistência a vítimas de estupro.
Phonte: G.P
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