Por Mario Sabino
O relatório da McKinsey sobre a Petrobras demole o mito de que a criação da estatal propiciou ao Brasil um enorme avanço tecnológico na exploração de petróleo.
Vamos repetir os dados publicados com exclusividade por O Antagonista:
- A média de duração de projetos de construção de FPSOs (plataformas) no Brasil é 68% maior do que a média internacional;
- Para construções de FPSOs, os custos da Petrobras alcançam 350% dos de outras companhias;
- A Petrobras possui 1.515 pedidos de patente no mundo; A Shell Group possui mais de 16.000, a Total mais de 9.600 e a Chevron mais de 8.300 pedidos;
- O atraso médio da construção nos estaleiros é de 12 meses;
- Estaleiros locais possuem pouca experiência na construção de sondas e FPSOs. A experiência em construção de cascos é muito limitada.
O PT destruiu a Petrobras, mas, antes da chegada do partido ao poder, a estatal jamais foi um assombro de competência e transparência. Tanto é que não atingiu o objetivo da sua criação, o de tornar o país auto-suficiente na produção petrolífera (a auto-suficiência de Lula era uma farsa, não esqueçamos).
A verdade que se contrapõe ao mito está diante dos nossos olhos: a Petrobras nunca passou de um fardo para os contribuintes e uma forma de os governos fazerem caixa para bancar projetos de cunho demagógico – ou roubar, simplesmente.
A estatal nasceu do nacionalismo econômico, o primeiro refúgio dos enganadores e corruptos.
A Petrobras precisa ser privatizada ou extinta.
Phonte: O Antagonista
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