Imposição da ideologia de gênero continua nas escolas
Seguindo uma orientação da Organização das Nações Unidas (ONU), o então presidente Lula assinou o Decreto 7037 em dezembro de 2009, que visava “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”.
A partir de então, houve um crescimento exponencial da chamada
ideologia de gênero no Brasil, muito graças ao incentivo do governo petista. Isso se perpetuou com Dilma Rousseff e durante todo esse período seus maiores opositores foram os líderes evangélicos, tanto pastores quanto deputados da Frente Parlamentar Evangélica.
Uma das pessoas que se tornou símbolo dessa luta foi Marisa lobo, que é psicóloga clínica e teve seu registro profissional cassado pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP) do Paraná. A acusação infundada é que ela promovia a “cura gay” ao defender que um homossexual pode querer mudar de vida. Ela sempre deixou claro que nunca fez isso, rejeitando a ideia de que a homossexualidade seja uma doença.
Após uma longa batalha jurídica, seu caso chegou até o Conselho Federal de Psicologia, que decidiu por não cassar o registro de Marisa.
Ela agora está lançando o livro “A Ideologia de Gênero na Educação”, onde procura fazer um alerta sobre a desconstrução de valores promovida por movimentos feministas e LGBTs junto às escolas do país.
Em entrevista, a doutora afirma que não escreveu um livro com viés religioso. Sua abordagem inclui uma desconstrução das ideias rotineiramente divulgadas pela mídia, mostrando como os pais podem entender melhor o que está sendo proposto em salas de aula.
“Eu defendo o sujeito. Se alguém chega no meu gabinete insatisfeito com sua condição, eu ajudo. Por que ele não tem o direito de fazer o que quer com sua orientação sexual?”, esclarece Marisa. Para ela, que também é especialista em direitos humanos, todos têm o direito de fazer opções, inclusive o paciente que procura ajuda de um profissional da psicologia.
Marisa Lobo |
Ou seja, não importa o sexo de nascimento, mas sim qual a condição que a pessoa “se identifica”.
“As políticas públicas das mulheres são diferentes das políticas dos transexuais”, pontua. “Isso coloca socialmente em risco as crianças. Temos uma luta maior, que é defender nossas crianças”, assevera.
Sublinha também que “A ideologia de gênero é achar que todo mundo é igual. Somos iguais perante a lei, perante Deus, mas somos diferentes como pessoas. A luta por direitos humanos se dá justamente por causa dessas diferenças”. Essa foi a motivação para escrever o livro, que classifica de “denúncia técnica, não religiosa”.
Ao mesmo tempo que divulga a obra, que pode ser comprada aqui, Marisa Lobo viaja o país dando palestras sobre o assunto, como parte do projeto “Escola sem partido”. Ela conta que a recepção tem sido muito boa, pois a maioria dos pais ignora a profundidade dessa questão.
Decidida a levar a questão da doutrinação infantil a um debate mais amplo na sociedade, decidiu se lançar como pré-candidata a vereadora por Curitiba. A motivação da psicóloga é que a população está “acordando” para o assunto, não apenas os evangélicos e acredita que, com sua experiência, pode colaborar para a “defesa da família”.
Phonte: G.P
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