Os Estados Unidos não são mais uma nação cristã.
Essa resposta foi dada por 59 por cento dos evangélicos brancos recentemente entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Pública de Religião (IPPR) em parceira com o Instituto Brookings.
Na nova pesquisa do IPPR/Brookings lidando com essas questões, os americanos expressaram preocupações com influências externas sobre o modo de vida americano. A maioria deles concordou que os EUA estão no caminho errado, mas mostrou opiniões diferentes sobre como entrar no caminho certo. A pesquisa, divulgada na quinta-feira (23 de junho), entrevistou mais de 2.600 adultos entre 4 de abril e 2 de maio.
A população evangélica sente que sua predominância cultural nos EUA acabou, disse Henry Olsen, membro do Centro de Ética & Políticas Públicas, que esteve presente na conferência de imprensa do IPPR. “Nos 4 anos passados um crescente número de evangélicos está vendo que os EUA estão irremediavelmente perdidos,” ele disse. “Isso tem implicações imensas para as políticas americanas no futuro.”
O relatório IPPR/Brookings disse, “nenhum grupo americano sente mais nostalgia da década de 1950 do que os evangélicos brancos,” com 70 por cento dizendo que os EUA mudaram para pior.
Outras constatações importantes:
- · De cada 10 americanos, aproximadamente 6 (57 por cento) dizem que os valores do islamismo estão em conflito com os valores americanos e seu modo de vida. De todos os grandes grupos religiosos, os evangélicos brancos (74 por cento) expressaram o nível mais elevado de ceticismo.
- · A maioria (55 por cento) dos americanos crê que o modo de vida americano precisa ser protegido de influências externas. De todos os grandes grupos religiosos, os cristãos brancos — inclusive evangélicos brancos (76 por cento), católicos brancos (68 por cento) e protestantes brancos (63 por cento) — são os que mais probabilidade têm de dizer que seu modo de vida precisa de proteção.
- · Os americanos estão divididos sobre se a discriminação contra os cristãos se tornou um problema tão grande nos EUA hoje como a discriminação contra outros grupos. Muitos cristãos — inclusive 77 por cento dos evangélicos brancos, 54 por cento dos protestantes brancos, 53 por cento dos católicos brancos e protestantes negros e 50 por cento dos católicos hispânicos — sentem que a discriminação anticristã é um problema. Discordam cerca de 8 em cada 10 americanos que não têm nenhuma religião (78 por cento) e membros de outras religiões (77 por cento).
Fonte: www.juliosevero.com
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