Por Alexandre Borges, publicado pelo Instituto Liberal
Por encomenda do Channel 4, uma grande pesquisa foi realizada com os muçulmanos britânicos, aqueles “moderados” e “pacíficos” que “representam a maioria”.
Os resultados não me surpreenderam, mas é claro que foram varridos para fora do noticiário por não encaixarem na narrativa da esquerda anti-ocidente que infesta parte da imprensa. A pesquisa foi feita entre abril e maio deste ano para o documentário “What British Muslims Really Think”.
Estima-se que haja 3 milhões de muçulmanos vivendo no Reino Unido, o que representa aproximadamente 4,5% da população total. Praticamente todos vivem na Inglaterra. Um estudo de 2011 revelou que 100 mil britânicos já se converteram ao islã, sendo 66% mulheres.
Você deve conhecer o vídeo em que Ben Shapiro destrói o mito da “maioria pacífica contra a minoria radical”, mas talvez ache que muçulmanos morando na Grã-Bretanha sejam muito diferentes e que basta abrir as fronteiras que os imigrantes se integrarão à cultura ocidental, entenderão as maravilhas do livre mercado, da democracia secular e aceitarão nosso entendimento sobre direitos humanos.
Conhecer essa parte da população britânica é particularmente importante no momento em que Londres acaba de eleger um prefeito muçulmano e que “Muhammed” é o nome de criança mais popular entre os nascidos na Inglaterra. Parte da motivação do Brexit pode ser entendida também pela perda do controle sobre a política de imigração dos membros da UE.
Estas pesquisas costumam confundir os especialistas e jornalistas porque apresentam números aparentemente contraditórios. Enquanto os muçulmanos britânicos dão declarações que podem ser consideradas preconceituosas, autoritárias, xenófobas ou homofóbicas para os padrões ocidentais, por outro lado eles se dizem “leais” ao Reino Unido e “integrados”.
Uma investigação séria não deveria perder tempo buscando medir, portanto, se os muçulmanos britânicos curtem morar à beira do Tâmisa ou visitar o Hyde Park, o que todo mundo gosta, mas se estão dispostos a se integrar culturalmente no ocidente e viver em total consonância com seu sistema político, jurídico, econômico, social, ético e moral.
Estima-se que haja 3 milhões de muçulmanos vivendo no Reino Unido, o que representa aproximadamente 4,5% da população total. Praticamente todos vivem na Inglaterra. Um estudo de 2011 revelou que 100 mil britânicos já se converteram ao islã, sendo 66% mulheres.
Você deve conhecer o vídeo em que Ben Shapiro destrói o mito da “maioria pacífica contra a minoria radical”, mas talvez ache que muçulmanos morando na Grã-Bretanha sejam muito diferentes e que basta abrir as fronteiras que os imigrantes se integrarão à cultura ocidental, entenderão as maravilhas do livre mercado, da democracia secular e aceitarão nosso entendimento sobre direitos humanos.
Conhecer essa parte da população britânica é particularmente importante no momento em que Londres acaba de eleger um prefeito muçulmano e que “Muhammed” é o nome de criança mais popular entre os nascidos na Inglaterra. Parte da motivação do Brexit pode ser entendida também pela perda do controle sobre a política de imigração dos membros da UE.
Estas pesquisas costumam confundir os especialistas e jornalistas porque apresentam números aparentemente contraditórios. Enquanto os muçulmanos britânicos dão declarações que podem ser consideradas preconceituosas, autoritárias, xenófobas ou homofóbicas para os padrões ocidentais, por outro lado eles se dizem “leais” ao Reino Unido e “integrados”.
Uma investigação séria não deveria perder tempo buscando medir, portanto, se os muçulmanos britânicos curtem morar à beira do Tâmisa ou visitar o Hyde Park, o que todo mundo gosta, mas se estão dispostos a se integrar culturalmente no ocidente e viver em total consonância com seu sistema político, jurídico, econômico, social, ético e moral.
Para medir este ponto, que é o que realmente interessa, perguntas genéricas e abstrações como “você se sente integrado/leal ao Reino Unido?” ajudam pouco, já que não fica claro o que eles entendem por integração ou lealdade na prática.
Os resultados desta pesquisa do Channel 4 não causaram espanto em quem sabe, por exemplo, que num levantamento do ano passado, 27% dos muçulmanos britânicos disseram nutrir “simpatia” pelos motivos que levaram ao massacre dos humoristas da Charlie Hebdo em Paris, a selvageria que terminou em 12 assassinatos brutais contra artistas inofensivos e desarmados no escritório da publicação.
Os resultados desta pesquisa do Channel 4 não causaram espanto em quem sabe, por exemplo, que num levantamento do ano passado, 27% dos muçulmanos britânicos disseram nutrir “simpatia” pelos motivos que levaram ao massacre dos humoristas da Charlie Hebdo em Paris, a selvageria que terminou em 12 assassinatos brutais contra artistas inofensivos e desarmados no escritório da publicação.
Um em cada quatro muçulmanos britânicos. Na mesma pesquisa, quase 80% deles disseram se sentir “profundamente ofendidos” com a veiculação das imagens pelo jornal francês e 11% declaram que quem faz este tipo de publicação “merece ser atacado”.
Vamos aos principais resultados da última pesquisa do Channel 4, lembrando que é um levantamento realizado há menos de dois meses e apenas com islâmicos que moram no Reino Unido, não no Iêmen, Somália ou Afeganistão. A pesquisa é anterior ao atentado de Orlando, na Flórida.
O que pensam os muçulmanos britânicos:
– 52% acreditam que o homossexualismo deve ser ILEGAL, criminalizado (entre a população britânica como um todo, o número cai para 5% – e os muçulmanos são 4,5% da população total).
– 47% não concordam que um gay se torne professor
– 4% “simpatizam” com quem comete atentados suicidas e atos terroristas
– 23% acreditam que a Lei da Sharia deve ser implementada ao menos em partes da Grã-Bretanha
– 39% alegam que as esposas devem “sempre obedecer os maridos”
– 31% aceitam que um homem tenha mais de uma esposa
– 34% não condenam totalmente o apedrejamento de “adúlteros”
– Um em cada seis diz querer viver “mais separadamente” dos britânicos não-muçulmanos
Não há dúvidas de que há quem vai dizer “judeus e cristãos já pensaram assim”, mas o debate honesto e urgente é: este tipo de pensamento é compatível com o ocidente atual e com a disponibilidade de informação que se têm hoje e particularmente na Inglaterra? O que as autoridades britânicas e os chamados “muçulmanos moderados” estão fazendo para combater a simpatia ao terrorismo ou a vontade de implementar o sistema legal próprio dentro do Reino Unido?
Como esta página sempre repete, há uma diferença clara entre imigração e invasão. A imigração pressupõe assimilação e integração cultural no país que recebe, caso contrário é invasão. E quem diz que “quer viver mais separado” e quer a Lei da Sharia ao menos em partes do país não está aparentemente muito interessado em integração ou assimilação.
O que está escrito acima é o resultado de uma pesquisa científica e não um conjunto de opiniões “xenófobas” da “extrema-direita”, seja lá o que isso signifique. As reações que os imigrantes muçulmanos provocam no Ocidente são únicas e totalmente distintas de outros grupos de imigrantes como budistas, por exemplo, o que deveria ser analisado com mais racionalidade e menos gritaria ou patrulha ideológica.
Para saber mais:
– “What British Muslims Really Think” (Channel 4) – http://bit.ly/28SpGN0https://youtu.be/xQcSvBsU-FM
– Quarter of British Muslims sympathise with Charlie Hebdo terrorists – Telegraph – http://bit.ly/28PUN76
– Ben Shapiro – O Mito da Minoria Radical Muçulmana (Legendado) – YouTube – http://bit.ly/28YWFLX
– O nome de bebê mais comum na Inglaterra: http://on.fb.me/1kObOmB
Vamos aos principais resultados da última pesquisa do Channel 4, lembrando que é um levantamento realizado há menos de dois meses e apenas com islâmicos que moram no Reino Unido, não no Iêmen, Somália ou Afeganistão. A pesquisa é anterior ao atentado de Orlando, na Flórida.
O que pensam os muçulmanos britânicos:
– 52% acreditam que o homossexualismo deve ser ILEGAL, criminalizado (entre a população britânica como um todo, o número cai para 5% – e os muçulmanos são 4,5% da população total).
– 47% não concordam que um gay se torne professor
– 4% “simpatizam” com quem comete atentados suicidas e atos terroristas
– 23% acreditam que a Lei da Sharia deve ser implementada ao menos em partes da Grã-Bretanha
– 39% alegam que as esposas devem “sempre obedecer os maridos”
– 31% aceitam que um homem tenha mais de uma esposa
– 34% não condenam totalmente o apedrejamento de “adúlteros”
– Um em cada seis diz querer viver “mais separadamente” dos britânicos não-muçulmanos
Não há dúvidas de que há quem vai dizer “judeus e cristãos já pensaram assim”, mas o debate honesto e urgente é: este tipo de pensamento é compatível com o ocidente atual e com a disponibilidade de informação que se têm hoje e particularmente na Inglaterra? O que as autoridades britânicas e os chamados “muçulmanos moderados” estão fazendo para combater a simpatia ao terrorismo ou a vontade de implementar o sistema legal próprio dentro do Reino Unido?
Como esta página sempre repete, há uma diferença clara entre imigração e invasão. A imigração pressupõe assimilação e integração cultural no país que recebe, caso contrário é invasão. E quem diz que “quer viver mais separado” e quer a Lei da Sharia ao menos em partes do país não está aparentemente muito interessado em integração ou assimilação.
O que está escrito acima é o resultado de uma pesquisa científica e não um conjunto de opiniões “xenófobas” da “extrema-direita”, seja lá o que isso signifique. As reações que os imigrantes muçulmanos provocam no Ocidente são únicas e totalmente distintas de outros grupos de imigrantes como budistas, por exemplo, o que deveria ser analisado com mais racionalidade e menos gritaria ou patrulha ideológica.
Para saber mais:
– “What British Muslims Really Think” (Channel 4) – http://bit.ly/28SpGN0https://youtu.be/xQcSvBsU-FM
– Quarter of British Muslims sympathise with Charlie Hebdo terrorists – Telegraph – http://bit.ly/28PUN76
– Ben Shapiro – O Mito da Minoria Radical Muçulmana (Legendado) – YouTube – http://bit.ly/28YWFLX
– O nome de bebê mais comum na Inglaterra: http://on.fb.me/1kObOmB
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