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domingo, 1 de outubro de 2017

Mãe que incentiva filha a tocar homem nu é militante do PT e trabalhou para o Itaú


Marcelo Faria

Comentário de Julio Severo: A excelente matéria a seguir é de Marcelo Faria, do ILISP. O que a lei diz sobre a encenação de nudez, com uso de crianças, no Museu de Arte Moderna (MAM) em São Paulo? Veja

“Art. 240. Produzir ou dirigir representação teatral, televisiva, cinematográfica, atividade fotográfica ou de qualquer outro meio visual, utilizando-se de criança ou adolescente em cena pornográfica, de sexo explícito ou vexatória: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.”

A lei, explicitamente, diz que representação teatral pornográfica com uso de crianças é CRIME. Tal representação foi exatamente o que aconteceu no MAM, sob patrocínio do Banco Itaú.

Sendo a lei tão clara, então o que fica estranho não é os “atores” que decidiram quebrá-la na cara dura, mas a total falta de vontade das autoridades de a aplicaram imediatamente nos infratores.

Houve duas grandes violações da lei:

* Dos atores-militantes que desrespeitaram a lei e a integridade das crianças.
* Das autoridades que desrespeitaram a lei ao não cumpri-la na mesma hora da violação.
Se esses atores-militantes ativos e autoridades passivas queriam provar que no Brasil não se leva a lei a sério, conseguiram!

Se a lei fosse de fato respeitada, a encenação de nudez no MAM seria interrompida por agentes policiais levando direto para a delegacia o sem-vergonha nu, a mãe militante com outros atores militantes. E as crianças seriam imediatamente colocadas sob a guarda direta do Conselho Tutelar. Nada disso aconteceu. 

Não houve nenhum respeito à lei. Não houve nenhuma aplicação da lei. Atores-militantes, pois, estão isentos da lei, mesmo quando usam crianças para sua militância pornográfica.

Leia agora o artigo do Marcelo:

A mãe da criança que toca o “coreógrafo” Wagner Schwartz, nu em um tablado, durante a abertura da exposição “35º Panorama da Arte Brasileira – 2017″ no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) é militante do PT e trabalhou até poucos meses em um projeto do Banco Itaú – o mesmo que patrocina o MAM por meio da Lei Rouanet, mentiu ao afirmar que não patrocina o museu e tem uma de suas sócias, Milú Villela, como presidente do MAM.

De acordo com informações fornecidas pelo MAM ao G1, o público presente na performance era formado essencialmente por artistas e uma das pessoas que prestigiou a apresentação foi a coreógrafa Elisabete Finger acompanhada da filha. O vídeo (acima) que viralizou nas redes sociais mostra o momento em que Schwartz está nu enquanto Elisabete incentiva a filha a tocá-lo.

De acordo com posts públicos no perfil de Elisabete no Facebook – o qual foi fechado para amigos após a divulgação de seu nome – a coreógrafa é militante do Partido dos Trabalhadores (PT), apoiando desde a campanha de Dilma Rousseff em 2014 até o atual “Fora Temer”.

As coincidências não param por aí. Elisabete Finger trabalhou por três anos e meio (até junho de 2017) como apresentadora de um projeto do Itaú Cultural chamado “Discoreografia – Música, Dança e Blá, Blá, Blá“, braço cultural do Banco Itaú que também é financiado por meio da Lei Rouanet

Na terceira edição do programa, que foi ao ar em 25 de fevereiro de 2014, Elisabete entrevistou o próprio coreógrafo Wagner Schwartz, aquele que incentiva sua filha a tocar enquanto ele está nu. De acordo com a descrição do programa, os trabalhos de Wagner “transitam entre práticas e culturas diferentes” tornando “viável a fisicalidade dos seus experimentos”.

Cabe lembrar que o presidente do Itaú, Roberto Setúbal, defendeu em 2015 que Dilma continuasse no cargo de Presidente da República.

Phonte: ILISP

Divulgação: www.juliosevero.com

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