Um grupo de hindus invadiu sete igrejas do estado de Tamil Nadu, sul da Índia, neste domingo (11). Eles atacaram os cristãos que estavam celebrando o culto. Nem as mulheres que estavam nos templos foram poupadas das agressões.
Segundo testemunhas, havia um policial acompanhando o grupo, indicando que há conivência das autoridades. Os vândalos pertencem ao Hindu Munnani, uma organização político-religiosa.
O secretário regional do Hindu Munnani, Thangam Venkatesh, liderava a multidão, que começou as invasões aos templos por vota das 9 da manhã. Primeiramente eles ofenderam o pastor Ravi Jacob, depois começaram a depredar o local, colocando fogo na igreja, nas Bíblias e nos hinários.
“Os extremistas eram agressivos e incontroláveis. Eles espancaram o pastor e sua esposa Persis em frente às crianças. Deixaram Persis sem roupa e bateram em seu rosto. Ficamos chocados com o comportamento desumano”, relata um líder cristão local.
Em seguida, os mesmos homens foram para outras seis igrejas do distrito. Todas foram vandalizadas.
Por volta das 10h, a multidão chegou ao Centro de Adoração Bethesda, onde atacaram os fiéis, novamente visando também mulheres. Os radicais hindus ameaçaram o pastor da igreja, Jerome Jagatheesan, dizendo que ele seria “brutalmente assassinado em cinco dias”.
Jagatheesan é um ex-hindu, convertido a Cristo, e sempre sofreu perseguições por ter “traído” a religião majoritária. Ele conta que, durante o ataque, alguns homens questionaram: “Se você é homem, por que se converteu? Por que você mudou o seu deus? Você é gay! Se quer servir a Jesus Cristo, vá para Belém ou o Vaticano. Adore-o lá. Por que você quer tornar a Índia impura?”.
Falando ao Gospel Prime, o pastor Sam Charles Apollos explica que esses ataques vêm ocorrendo em diversas partes da Índia e que os pastores são ameaçados de morte. Além da questão religiosa, há um componente político, uma vez que grupos nacionalistas como o Hindu Munnani defendem o hinduísmo como única religião aceitável na Índia.
Após a invasão, os cristãos foram procurar a polícia, que se negou a registar as queixas. Após a insistência, registrou-se que foram “cerca de 25 homens desconhecidos”, muito embora nas redes sociais do líder do grupo, Thangam Venkatesh, há várias imagens e inclusive um vídeo do momento em que invadem uma igreja e retiram de lá todo material com menções ao cristianismo que posteriormente foi queimado em frente ao tempo.
Assista:
Segundo testemunhas, havia um policial acompanhando o grupo, indicando que há conivência das autoridades. Os vândalos pertencem ao Hindu Munnani, uma organização político-religiosa.
O secretário regional do Hindu Munnani, Thangam Venkatesh, liderava a multidão, que começou as invasões aos templos por vota das 9 da manhã. Primeiramente eles ofenderam o pastor Ravi Jacob, depois começaram a depredar o local, colocando fogo na igreja, nas Bíblias e nos hinários.
Bíblias queimadas. (Foto: Gospel Prime)
“Os extremistas eram agressivos e incontroláveis. Eles espancaram o pastor e sua esposa Persis em frente às crianças. Deixaram Persis sem roupa e bateram em seu rosto. Ficamos chocados com o comportamento desumano”, relata um líder cristão local.
Em seguida, os mesmos homens foram para outras seis igrejas do distrito. Todas foram vandalizadas.
Por volta das 10h, a multidão chegou ao Centro de Adoração Bethesda, onde atacaram os fiéis, novamente visando também mulheres. Os radicais hindus ameaçaram o pastor da igreja, Jerome Jagatheesan, dizendo que ele seria “brutalmente assassinado em cinco dias”.
Jagatheesan é um ex-hindu, convertido a Cristo, e sempre sofreu perseguições por ter “traído” a religião majoritária. Ele conta que, durante o ataque, alguns homens questionaram: “Se você é homem, por que se converteu? Por que você mudou o seu deus? Você é gay! Se quer servir a Jesus Cristo, vá para Belém ou o Vaticano. Adore-o lá. Por que você quer tornar a Índia impura?”.
Templo após fogo apagar. (Foto: Gospel Prime)
Falando ao Gospel Prime, o pastor Sam Charles Apollos explica que esses ataques vêm ocorrendo em diversas partes da Índia e que os pastores são ameaçados de morte. Além da questão religiosa, há um componente político, uma vez que grupos nacionalistas como o Hindu Munnani defendem o hinduísmo como única religião aceitável na Índia.
Após a invasão, os cristãos foram procurar a polícia, que se negou a registar as queixas. Após a insistência, registrou-se que foram “cerca de 25 homens desconhecidos”, muito embora nas redes sociais do líder do grupo, Thangam Venkatesh, há várias imagens e inclusive um vídeo do momento em que invadem uma igreja e retiram de lá todo material com menções ao cristianismo que posteriormente foi queimado em frente ao tempo.
Assista:
Phonte: Gospel Prime
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