Uma organização israelense que pretende construir o Terceiro Templo em Jerusalém anunciou esta semana que já estão disponíveis as primeiras mil moedas comemorativas, que trazem a imagem de Donald Trump sobreposta a do rei Ciro. O monarca persa há 2.500 anos permitiu que os judeus retornassem a Jerusalém de seu exílio na Babilônia.
A edição limitada dessas moedas visa homenagear a decisão do presidente dos EUA em reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.
O Centro Educacional Mikdash [Templo] explica que cada “Moeda do Templo”, como é chamada, custa US $ 50 [cerca de R$150] e pode ser encomendada pelo seu site.
Atendendo a encomendas, elas estão sendo despachadas para diferentes lugares do mundo. Todo o lucro obtido será usado pelo Centro Educacional Mikdash para “ajudar a conscientizar” as pessoas sobre a necessidade de reconstrução do Templo.
A escolha pelo meio shekel de prata é por causa do mandamento bíblico de que, a cada ano essa era a quantia que cada homem de Israel, independentemente de sua condição social, precisava ofertar “como propiciação por sua vida” (Êxodo 30:11-16). Nas traduções em português, o termo shekel é comumente traduzido por “ciclo”.
Moeda do Templo
Doada primeiramente para o tabernáculo, continuou sendo usada quando os templos estavam em pé, como uma forma de suprir as necessidades do local. Nos tempos de Jesus, a moeda era o equivalente a duas dracmas e era usada também com o propósito de pagar pelos sacrifícios públicos.
Rabinos explicam escolha por Trump
O rabino Mordechai Persoff explicou que Trump, como Ciro, deu uma “grande declaração, de que Jerusalém é a capital do povo santo”. Ele acredita que as moedas “ajudarão a espalhar a luz de Jerusalém e o espírito do Templo Sagrado em todo o mundo”.
Na frente da moeda há uma inscrição que menciona o Lord Arthur Balfour, Ministro das Relações Exteriores britânico que assinou a “Declaração de Balfour”, pedindo o estabelecimento de uma pátria judaica no que era o mandato britânico da Palestina. No lado oposto da moeda há uma imagem do Templo.
O rabino Hillel Weiss, presidente da Associação Mikdash & Tsion, que representa todos os movimentos em prol do Terceiro Templo, enfatizou que Ciro e Balfour não eram judeus, mas desempenharam um papel extremamente importante na história de Israel.
O mesmo está ocorrendo com o presidente dos EUA. “A agenda política de Trump só pode ser bem-sucedida se estiver focada na construção do Terceiro Templo, no lugar que Deus escolheu: o Monte do Templo. Ele não deve apoiar a solução de dois Estados, ou isso levará à sua queda”, afirmou.
Com informações NewsWeek
Phonte: Gospel Prime
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