Charles Schulz foi bastante reconhecido por sua extensa lista de realizações. O criador das tirinhas Peanuts foi candidato ao Prêmio Pulitzer, e seus quadrinhos renderam-lhe um Emmy, um Prêmio Peabody e uma Medalha de Ouro do Congresso Americano.
Dezesseis anos após a sua morte, em 2000, Schulz ainda é a terceira celebridade já falecida que mais ganha dinheiro, ficando atrás apenas de Elvis Presley e Michael Jackson. Ele mudou até mesmo o modo de falar dos americanos, inserindo frases como “que puxa!” e “cobertor de segurança” no vocabulário nacional.
Mas Schulz também revolucionou o seu segmento ao usar suas tiras
para, sutilmente, levantar questões sobre a Bíblia, oração, a natureza de Deus e o fim do mundo. Ele foi um cristão devoto; descasque Peanuts[1] e você encontrará as digitais de sua fé. Ao misturar Snoopy com espiritualidade, Schulz fez seus leitores rirem enquanto os convidava para discussões profundas, incomuns para as páginas de quadrinhos de humor de um jornal.
“Muitos dos que estão familiarizados com o Peanuts não veem Charles Schulz como um cristão pioneiro”, disse Stephen Lind, o autor de A Charlie Brown Religion: Exploring the Spiritual Life and Work of Charles M. Schulz. “Mas em se tratando da força e frequência de referências religiosas, ele foi um líder nos meios de comunicação americanos”.
Das aproximadamente 17.800 tiras de jornal do Peanuts, mais de 560 contêm uma referência religiosa, espiritual ou teológica.Somente a título de comparação, Schulz produziu apenas 61 tiras mostrando a famosa cena em que Lucy puxa a bola de futebol americano no momento em que Charlie Brown tenta chutá-la. Especialmente mais tarde em sua carreira, as referências religiosas tornaram-se tão frequentes que pastores e periódicos religiosos regularmente pediam autorização para reimprimir as tiras do Peanuts, o que Schulz quase sempre permitia.
A mais reconhecida referência de Schulz à religião ocorre no especial de fim de ano de Charlie Brown que explora o “verdadeiro sentido do Natal”. Percebendo que os atavios seculares das festividades não formam a essência do Natal, Linus lê a história do nascimento de Jesus diretamente do relato da Bíblia King James no Evangelho de Lucas. Na época, menos de 9% dos episódios e especiais de Natal continham referências religiosas.
Em raras ocasiões, Schulz escorregou para um terreno espiritualmente mais instável. Em 1963, quando os debates sobre o papel da religião na escola pública estava fervilhando, Schulz escreveu uma tira um pouco controversa em que Sally recita o juramento de lealdade da carteira em que estava sentada e conclui com um sonoro “Amém!”.
“Eu prego nestas tirinhas, e reservo-me aos mesmos direitos de dizer o que quero, assim como o ministro no púlpito”, disse certa vez.
Mas a pregação do Peanuts não era daquela típica variação de “lago de fogo e danação” que você espera encontrar em uma igreja fundamentalista. Ele não tentou envergonhar céticos ou nivelar juízos, e declarou que “não tenho nada que recriminar”. Schulz também não foi um evangelista e não fez nenhum esforço para converter os incrédulos.
Mas Schulz também revolucionou o seu segmento ao usar suas tiras
para, sutilmente, levantar questões sobre a Bíblia, oração, a natureza de Deus e o fim do mundo. Ele foi um cristão devoto; descasque Peanuts[1] e você encontrará as digitais de sua fé. Ao misturar Snoopy com espiritualidade, Schulz fez seus leitores rirem enquanto os convidava para discussões profundas, incomuns para as páginas de quadrinhos de humor de um jornal.
“Muitos dos que estão familiarizados com o Peanuts não veem Charles Schulz como um cristão pioneiro”, disse Stephen Lind, o autor de A Charlie Brown Religion: Exploring the Spiritual Life and Work of Charles M. Schulz. “Mas em se tratando da força e frequência de referências religiosas, ele foi um líder nos meios de comunicação americanos”.
Das aproximadamente 17.800 tiras de jornal do Peanuts, mais de 560 contêm uma referência religiosa, espiritual ou teológica.Somente a título de comparação, Schulz produziu apenas 61 tiras mostrando a famosa cena em que Lucy puxa a bola de futebol americano no momento em que Charlie Brown tenta chutá-la. Especialmente mais tarde em sua carreira, as referências religiosas tornaram-se tão frequentes que pastores e periódicos religiosos regularmente pediam autorização para reimprimir as tiras do Peanuts, o que Schulz quase sempre permitia.
A mais reconhecida referência de Schulz à religião ocorre no especial de fim de ano de Charlie Brown que explora o “verdadeiro sentido do Natal”. Percebendo que os atavios seculares das festividades não formam a essência do Natal, Linus lê a história do nascimento de Jesus diretamente do relato da Bíblia King James no Evangelho de Lucas. Na época, menos de 9% dos episódios e especiais de Natal continham referências religiosas.
Em raras ocasiões, Schulz escorregou para um terreno espiritualmente mais instável. Em 1963, quando os debates sobre o papel da religião na escola pública estava fervilhando, Schulz escreveu uma tira um pouco controversa em que Sally recita o juramento de lealdade da carteira em que estava sentada e conclui com um sonoro “Amém!”.
“Eu prego nestas tirinhas, e reservo-me aos mesmos direitos de dizer o que quero, assim como o ministro no púlpito”, disse certa vez.
Mas a pregação do Peanuts não era daquela típica variação de “lago de fogo e danação” que você espera encontrar em uma igreja fundamentalista. Ele não tentou envergonhar céticos ou nivelar juízos, e declarou que “não tenho nada que recriminar”. Schulz também não foi um evangelista e não fez nenhum esforço para converter os incrédulos.
(De fato, certa vez ele fez uma crítica aos evangelistas com uma tira em que Linus distribui folhetos religiosos às famílias da vizinhança). Em vez disso, o cartunista tão somente deixou quem ele era e o que cria transparecer em suas tiras.
“Você pode produzir piadas diariamente, mas não estou interessado em simplesmente fazer piadas”, Schulz diria. “Estou interessado em fazer uma tira que diga algo e faça algum comentário sobre as coisas importantes da vida”.
Schulz converteu-se ao cristianismo pouco depois de retornar de um remanejamento na Segunda Guerra Mundial, e a experiência provocou nele um amor pela literatura sacra. Tornou-se um leitor voraz de comentários teológicos, e as margens de sua Bíblia eram cheias de anotações. Foi, por muito tempo, professor de escola dominical nas igrejas do Centro-Oeste e Califórnia, inclusive liderando um grupo através de estudos no Antigo Testamento.
É possível que seja esta a razão por que muitas referências religiosas no Peanuts foram tiradas diretamente dos textos sagrados. Em junho de 1952, um Charlie Brown meio triste e contido emprestou-se das palavras de Salomão em Eclesiastes 1.14: “Tudo é vaidade!”. Em dezembro de 1955, um Snoopy amedrontado encontrou consolo nas palavras de Jesus em João 16.33: “Tende bom ânimo, Snoopy… Sim, tende bom ânimo”.
Em certas ocasiões, as referências bíblicas eram claramente citadas. Quando surpreende Snoopy pegando comida da geladeira, Charlie Brown saca a sua Bíblia e faz uma citação dos Dez Mandamentos: “Veja o que ela diz aqui em Êxodo: ‘Não furtarás’”. Snoopy toma o livro emprestado, folheia as páginas e o devolve. “Deuteronômio 25.4: ‘Não atarás a boca ao boi quando debulha’”, Charlie Brown lê.
Mas muitas vezes essas referências eram mais veladas. Quando Linus pergunta a Snoopy: “Não te incomoda que a Bíblia fale dos cães em termos não muito elogiosos?”, o beagle responde com uma referência a um dos ensinos de Jesus: “Claro que me incomoda, mas aí eu vou e ofereço o outro focinho”.
“Você pode produzir piadas diariamente, mas não estou interessado em simplesmente fazer piadas”, Schulz diria. “Estou interessado em fazer uma tira que diga algo e faça algum comentário sobre as coisas importantes da vida”.
Schulz converteu-se ao cristianismo pouco depois de retornar de um remanejamento na Segunda Guerra Mundial, e a experiência provocou nele um amor pela literatura sacra. Tornou-se um leitor voraz de comentários teológicos, e as margens de sua Bíblia eram cheias de anotações. Foi, por muito tempo, professor de escola dominical nas igrejas do Centro-Oeste e Califórnia, inclusive liderando um grupo através de estudos no Antigo Testamento.
É possível que seja esta a razão por que muitas referências religiosas no Peanuts foram tiradas diretamente dos textos sagrados. Em junho de 1952, um Charlie Brown meio triste e contido emprestou-se das palavras de Salomão em Eclesiastes 1.14: “Tudo é vaidade!”. Em dezembro de 1955, um Snoopy amedrontado encontrou consolo nas palavras de Jesus em João 16.33: “Tende bom ânimo, Snoopy… Sim, tende bom ânimo”.
Em certas ocasiões, as referências bíblicas eram claramente citadas. Quando surpreende Snoopy pegando comida da geladeira, Charlie Brown saca a sua Bíblia e faz uma citação dos Dez Mandamentos: “Veja o que ela diz aqui em Êxodo: ‘Não furtarás’”. Snoopy toma o livro emprestado, folheia as páginas e o devolve. “Deuteronômio 25.4: ‘Não atarás a boca ao boi quando debulha’”, Charlie Brown lê.
Mas muitas vezes essas referências eram mais veladas. Quando Linus pergunta a Snoopy: “Não te incomoda que a Bíblia fale dos cães em termos não muito elogiosos?”, o beagle responde com uma referência a um dos ensinos de Jesus: “Claro que me incomoda, mas aí eu vou e ofereço o outro focinho”.
Em uma famosa tira de 1959, Linus constrói um castelo de areia que a chuva leva embora. Linus conclui: “Há uma lição a ser aprendida aqui, mas eu não sei o que é”. Muitos leitores, porém, teriam reconhecido a alusão à parábola de Jesus sobre um homem que constrói sua casa na areia, em Mateus 7. Mais tarde, Schulz disse que era exatamente isso o que ele tinha em mente.
A disposição de Schulz em incluir sua fé em sua obra vai na contramão da sua era. Chic Young, criador das tirinhas de quadrinho Blondie, advertiu abertamente os quadrinistas da metade do século 20 a que evitassem mencionar religião em suas obras. Lind diz que quase nenhum dos principais cartunistas da época ousou incluir referências religiosas em suas tiras.
Como disse Schulz em 1996, “naturalmente, só o simples fato de citar a Bíblia em tirinhas de humor foi, por muito tempo, proibido, pois de alguma forma eles não querem que você chegue perto dessas áreas”. Mas de acordo com Lind, a coragem dos cartunistas “abriram as comportas”, e outros logo pegaram suas canetas para compartilhar reflexões espirituais também.
Schulz foi criticado por alguns crentes mais devotos por fazer referências religiosas em “algo tão baixo como uma tirinha de humor”. Mas uma tirinha de humor pode ter sido o lugar perfeito para ele levantar questões espirituais. “Quando os leitores chegam ao fim do quadro, há uma lacuna não apenas entre dois retângulos, mas também a ação contida em cada um deles.
A disposição de Schulz em incluir sua fé em sua obra vai na contramão da sua era. Chic Young, criador das tirinhas de quadrinho Blondie, advertiu abertamente os quadrinistas da metade do século 20 a que evitassem mencionar religião em suas obras. Lind diz que quase nenhum dos principais cartunistas da época ousou incluir referências religiosas em suas tiras.
Como disse Schulz em 1996, “naturalmente, só o simples fato de citar a Bíblia em tirinhas de humor foi, por muito tempo, proibido, pois de alguma forma eles não querem que você chegue perto dessas áreas”. Mas de acordo com Lind, a coragem dos cartunistas “abriram as comportas”, e outros logo pegaram suas canetas para compartilhar reflexões espirituais também.
Schulz foi criticado por alguns crentes mais devotos por fazer referências religiosas em “algo tão baixo como uma tirinha de humor”. Mas uma tirinha de humor pode ter sido o lugar perfeito para ele levantar questões espirituais. “Quando os leitores chegam ao fim do quadro, há uma lacuna não apenas entre dois retângulos, mas também a ação contida em cada um deles.
O leitor deve, então, preencher o que aconteceu, criando uma sensação de ‘encerramento’ mental, de modo que o episódio faça sentido”, escreve Lind. “Conforme o leitor preenche esses saltos narrativos, eles começam a conectar-se com a cena, uma vez que ajudaram a criá-la”.
Isso foi exagerado nas tirinhas do Peanuts, que tendiam a ter uma quantidade excessiva de espaço em branco entre os quadros e, às vezes, muito pouca ação. Em adição a isso, os personagens “nanicos” eram capazes de levantar questões adultas de maneira desconcertante. O resultado é que os leitores tornaram-se participantes dos diálogos da tiras, em vez de meramente espectadores.
Quando fez com que Linus perguntasse: “Você ora, Lucy?”, Schulz estava cutucando os leitores a refletir sobre seus próprios hábitos de oração. (Schulz escreveu 40 tiras diferentes que falavam sobre oração). Quando Charlie Brown confessou a Lucy: “Às vezes eu me pergunto se Deus está satisfeito comigo”, Schulz estava explorando um movimento comum entre muitos para viver uma “vida boa” que até mesmo um Deus perfeito consideraria louvável.
“Quanto mais você lê um certo conjunto de ideias, mais você tende a pensar sobre elas”, disseLind, que cita um estudo indicando que crianças podem imitar os modelos de palavras que elas leem nos quadrinhos.
Dado o sucesso de Peanuts — lido, em seu auge, por 355 milhões de pessoas, em 21 idiomas e 75 países —, é difícil quantificar o real impacto do conteúdo religioso de Schulz. Quantas conversas em torno dos filtros de água ou mesas de jantar durante a última metade do século 20 foram moldadas pelas tirinhas dele?
Mais adiante em sua vida, Schulz começou a referir-se a si mesmo como um “humanista secular”, na medida em que sua teologia se tornava menos tradicional. Isso não quer dizer que ele já não era mais um cristão, mas, ao contrário, que ele agora acreditava que outras crenças também podem fornecer caminhos legítimos para Deus. Ele também estava menos seguro sobre outras doutrinas cristãs, tais como a existência de um céu literal.
Quanto mais Schulz lutou com a fé, mais ele levou seus leitores a fazer o mesmo. Em uma tira de 1985, Sally fez a seguinte pergunta a Charlie Brown: “Iremos para o céu quando morrermos?”. Este respondeu: “Gosto de pensar que sim”. Essa mistura de esperança e ceticismo reflete o próprio envolvimento de Schulz com a fé, que veio a assumir um papel cada vez mais central em sua obra. Quando você mapeia as referências religiosas em Peanuts ao longo do tempo, a curva do gráfico aponta cada vez mais para cima.
A última tira de Schulz foi programada para ser publicada em 13 de fevereiro de 2000, um Domingo. Ela continha um desenho de Snoopy digitando uma carta de despedida do cartunista para os seus leitores. E enquanto as prensas dos jornais dos Estados Unidos preparavam sua tira para entrega, Schulz faleceu de câncer enquanto dormia. Sua esposa relatou que ele morreu em paz.
“As pequenas coisas que dizemos e fazemos em nome de Cristo são como pedras atiradas na água”, disse certa vez. “As ondas se espalham em círculos e influenciam pessoas a quem conhecemos mal ou até mesmo nem conhecemos”.
Por meio Século ele atirou essas pedras. Algumas maiores e mais rapidamente arremessadas do que outras, mas a maioria delas atingiu o seu alvo. Caíram em casas e corações, convidando leitores a considerar as mais profundas questões.
Isso foi exagerado nas tirinhas do Peanuts, que tendiam a ter uma quantidade excessiva de espaço em branco entre os quadros e, às vezes, muito pouca ação. Em adição a isso, os personagens “nanicos” eram capazes de levantar questões adultas de maneira desconcertante. O resultado é que os leitores tornaram-se participantes dos diálogos da tiras, em vez de meramente espectadores.
Quando fez com que Linus perguntasse: “Você ora, Lucy?”, Schulz estava cutucando os leitores a refletir sobre seus próprios hábitos de oração. (Schulz escreveu 40 tiras diferentes que falavam sobre oração). Quando Charlie Brown confessou a Lucy: “Às vezes eu me pergunto se Deus está satisfeito comigo”, Schulz estava explorando um movimento comum entre muitos para viver uma “vida boa” que até mesmo um Deus perfeito consideraria louvável.
“Quanto mais você lê um certo conjunto de ideias, mais você tende a pensar sobre elas”, disseLind, que cita um estudo indicando que crianças podem imitar os modelos de palavras que elas leem nos quadrinhos.
Dado o sucesso de Peanuts — lido, em seu auge, por 355 milhões de pessoas, em 21 idiomas e 75 países —, é difícil quantificar o real impacto do conteúdo religioso de Schulz. Quantas conversas em torno dos filtros de água ou mesas de jantar durante a última metade do século 20 foram moldadas pelas tirinhas dele?
Mais adiante em sua vida, Schulz começou a referir-se a si mesmo como um “humanista secular”, na medida em que sua teologia se tornava menos tradicional. Isso não quer dizer que ele já não era mais um cristão, mas, ao contrário, que ele agora acreditava que outras crenças também podem fornecer caminhos legítimos para Deus. Ele também estava menos seguro sobre outras doutrinas cristãs, tais como a existência de um céu literal.
Quanto mais Schulz lutou com a fé, mais ele levou seus leitores a fazer o mesmo. Em uma tira de 1985, Sally fez a seguinte pergunta a Charlie Brown: “Iremos para o céu quando morrermos?”. Este respondeu: “Gosto de pensar que sim”. Essa mistura de esperança e ceticismo reflete o próprio envolvimento de Schulz com a fé, que veio a assumir um papel cada vez mais central em sua obra. Quando você mapeia as referências religiosas em Peanuts ao longo do tempo, a curva do gráfico aponta cada vez mais para cima.
A última tira de Schulz foi programada para ser publicada em 13 de fevereiro de 2000, um Domingo. Ela continha um desenho de Snoopy digitando uma carta de despedida do cartunista para os seus leitores. E enquanto as prensas dos jornais dos Estados Unidos preparavam sua tira para entrega, Schulz faleceu de câncer enquanto dormia. Sua esposa relatou que ele morreu em paz.
“As pequenas coisas que dizemos e fazemos em nome de Cristo são como pedras atiradas na água”, disse certa vez. “As ondas se espalham em círculos e influenciam pessoas a quem conhecemos mal ou até mesmo nem conhecemos”.
Por meio Século ele atirou essas pedras. Algumas maiores e mais rapidamente arremessadas do que outras, mas a maioria delas atingiu o seu alvo. Caíram em casas e corações, convidando leitores a considerar as mais profundas questões.
Essas pedras foram entregues por mensageiros incomuns — meninos com cobertores e beagles com máquinas de escrever. Algumas vezes, levaram os leitores a rir; outras produziram um “aaawn!”. Mas Schulz sempre teve como objetivo desafiar as mentes dos leitores e, na ocasião, tocar as suas almas.
Traduzido por Leonardo Bruno Galdino no Reforma 21
[1] O autor, aqui, faz um trocadilho com o nome da tira, uma vez que peanuts, em inglês, significa amendoim. [Nota do Tradutor].
[1] O autor, aqui, faz um trocadilho com o nome da tira, uma vez que peanuts, em inglês, significa amendoim. [Nota do Tradutor].
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