Mark Zuckerberg revelou ter planos mais ambiciosos para o Facebook do que “apenas” se manter como a rede social mais acessada no mundo. De acordo com uma reportagem do Financial Times, a empresa se prepara para oferecer serviços financeiros.
A empresa aguarda apenas aprovação do banco central da Irlanda, país onde está sua sede fiscal europeia, para regulamentar o serviço que permite seus usuários armazenarem dinheiro eletrônico na rede social e usá-lo para fazer compras on-line ou trocar com outras pessoas, informaram ao jornal fontes envolvidas no processo.
A empresa aguarda apenas aprovação do banco central da Irlanda, país onde está sua sede fiscal europeia, para regulamentar o serviço que permite seus usuários armazenarem dinheiro eletrônico na rede social e usá-lo para fazer compras on-line ou trocar com outras pessoas, informaram ao jornal fontes envolvidas no processo.
O dinheiro eletrônico emitido pelo Facebook seria válido em toda a Europa. A empresa teria, inclusive, fechado parcerias com pelo menos três startups de Londres que oferecem serviços internacionais de transferências de dinheiro virtual via smartphone.
A publicação sinaliza ainda que os planos de oferecer serviços financeiros podem ir além da Europa. "O Facebook quer se tornar uma espécie de serviço de utilidade pública no mundo em desenvolvimento, já que as remessas de recursos são um caminho para a inclusão financeira", disse ao "Financial Times" uma pessoa envolvida nas negociações. Recentemente, o Facebook ultrapassou os 100 milhões de usuários na Índia, seu maior mercado fora dos Estados Unidos.
O projeto, liderado pelo vice-presidente do Facebook, também indica uma mudança estratégica com suas fontes de lucratividade. Hoje, o maior fluxo de dinheiro vem da publicidade. Ainda segundo a publicação, o Facebook intermediou transações no valor de US$ 2,1 bilhões em 2013.
A nova estratégia ocorre quando outros grupos de internet também buscam negócios ligados a pagamentos, como Google e Alibaba. E moedas virtuais, como bitcoin e dogecoin, vêm ganhando força no mundo.
Mas há dúvidas, no entanto se os usuários vão confiar no Facebook para controlar seu dinheiro, já que a rede social tem sido acusada de divulgar dados pessoais a fim de impulsionar a publicidade.
Eco Finanças
DeOlhOnafigueira
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