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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Os EUA são uma oligarquia, não uma república

Comentário de Julio Severo: O presente artigo, publicado originalmente pelo WND, meu site favorito, trata de um problema muito real nos Estados Unidos. Como cristão conservador e pró-vida, não tenho como não chegar à mesma conclusão. O aborto foi legalizado nos EUA em 1973 durante o governo do presidente Richard Nixon, que era tido como conservador e do Partido Republicano, tido também como geralmente conservador. Na época, a maioria absoluta da população americana era contra o aborto. Aliás, os EUA eram então a nação mais evangélica do mundo. Mas havia grandes empresas interessadas na legalização do assassinato de bebês em gestação. O Supremo Tribunal, que legalizou esse crime hediondo, o impôs sobre todos os estados americanos, violando a independência de cada um deles. Na questão do chamado “casamento” gay está ocorrendo o mesmo problema. A maioria da população americana não quer essa aberração. Mas grupos de interesses estão conseguindo impor essa aberração sobre a maioria da população. Se então existe uma “democracia” nos EUA, ela está funcionando apenas para quem tem mais poder e dinheiro. Não está funcionando para a defesa da vida e da família. É em toda a realidade, conforme minha definição, “o governo do dinheiro, pelo dinheiro e para o dinheiro.” 
Leia e divulgue o seguinte artigo:
Um estudo recente feito pelos professores Martin Gilens da Universidade de Princeton e Benjamin I. Page revelou que os EUA agora se assemelham mais a uma oligarquia do que a uma república democrática.
“O ponto central que emerge de nossa pesquisa é que as elites econômicas e grupos organizados que representam interesses empresariais têm impactos independentes fundamentais nas políticas governamentais dos EUA, enquanto grupos de interesses voltados para o povo e para os cidadãos têm pouca ou nenhuma influência independente.”
O autor de uma recente análise sobre oligarquia no século XXI, Matthew Continetti, do Free Beacon, poderia até sugerir que a última frase fosse repetida.
“Grupos de interesses voltados para o povo e para os cidadãos têm pouca ou nenhuma influência independente.”
Numa recente entrevista para TPM, Gilens declarou: “Eu diria que contrário ao que décadas de pesquisas de ciência política poderiam levar você a crer, cidadãos comuns não têm virtualmente nenhuma influência sobre o que seu governo faz nos Estados Unidos. E as elites econômicas e grupos de interesses, principalmente os que representam as empresas, têm um grau fundamental de influência. A elaboração de políticas governamentais durante as últimas décadas reflete as preferências desses grupos — de elites econômicas e interesses empresariais.”
“Desde Ronald Reagan, todos os presidentes americanos vieram da Universidade de Harvard ou Yale. Pelo fato de que essas universidades são consideradas as instituições educacionais mais prestigiosas dos Estados Unidos, os diplomados que elas produzem são canalizados diretamente para o governo federal em Washington ou recebem posições em alguns dos maiores meios de comunicação,” disse Marc E. Fitch.
“Nos EUA, acredita-se que meramente estudar nessas universidades faz de alguém de certo modo um indivíduo superior e merecedor de uma posição de poder.”
Os ricos estudam nessas universidades de elite que estão entre as instituições mais ardentemente esquerdistas e liberais dos EUA. Gilens declara que os americanos ricos tendem a ter posturas mais socialmente esquerdistas do que a maioria da população americana.
“Veríamos, talvez ironicamente, menos políticas esquerdistas em algumas áreas como questões religiosas ou morais. Pessoas ricas tendem a ser mais socialmente esquerdistas em questões como aborto ou direitos gays.”
Gilens cita a falta de um Partido dos Trabalhadores ou Partido Socialista nos EUA como parte do problema, mas Fitch diz que… é muitas vezes só como substituir o mal por um mal maior.
“No final, você terminaria com mais do mesmo problema. Essa é uma questão cultural mais profunda sobre responsabilidade pessoal e honestidade. Você pode dar tanto dinheiro quanto quiser para um político, mas é a responsabilidade dele colocar os eleitores dele antes de seu bolso. Isso não está acontecendo de forma alguma nos EUA. Só vamos parar de acabar nessa posição quando considerarmos que em política o caráter moral vem antes da celebridade.
O estudo comentou: “Quem governa os EUA? Quem realmente manda? Até que ponto a grande massa de cidadãos americanos é soberana, semi-soberana ou em grande parte impotente?”
Gilens disse: “Os dois grandes partidos dos EUA (Republicano e Democrático) em grande medida têm adotado um conjunto de políticas que reflete as necessidades, preferências e interesses dos ricos.
Traduzido e editado por Julio Severo do artigo do WND: Study: U.S. is oligarchy, not republic
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