Por Mariah Hedges
Durante a semana passada os seres humanos conseguiram aquilo que parecia impossível. Cientistas da Agência Espacial Europeia [European Space Agency (ESA)], lideradas pelo Dr Matt Taylor, conseguiram aterrar um veículo espacial num cometa.
Durante a semana passada os seres humanos conseguiram aquilo que parecia impossível. Cientistas da Agência Espacial Europeia [European Space Agency (ESA)], lideradas pelo Dr Matt Taylor, conseguiram aterrar um veículo espacial num cometa.
No entanto, e numa reviravolta absurda, este acto de talento humano, algo que nos deveria ter unido, e servido de inspiração para todos nós, foi usado pelas feministas como uma oportunidade para mostrar o quão regressivos os seres humanos são.
Poucos dias depois desse momento importante na carreira de Matt Taylor, quando ele supervisionou com sucesso a maior conquista da humanidade da última década, ele ficou reduzido a lágrimas quando pediu desculpas por ter usado uma camisa (dada por uma mulher) onde se viam mulheres com poucas roupas munidas de armas.
Superficialmente, este é um caso chocante dum politicamente correcto descontrolado, mas isto não nos pode distrair da deprimente visão que o mesmo nos dá do feminismo moderno. Durante a semana em que o comediante Dapper Laughs foi banido da televisão Britânica, e uma petição foi iniciada com o propósito de impedir que o pick-up artist Julien Blancentre no Reino Unido, a humilhação de Taylor confirmou que o feminismo moderno está a abandonar a emancipação das mulheres em favor do policiamento mesquinho do comportamento das pessoas.
Chris Plante, cujo artigo online deu início à campanha contra Taylor, alegou que a camisa de Taylor pode potencialmente "impedir as mulheres de entrar em certas áreas científicas". Esta lógica sugere que as mulheres são tão vulneráveis e tão facilmente prejudicadas que elas serão impedidas de entrar numa profissão devido a algo tão pequeno como uma camisa. Esta forma de pensar ignora por completo as desigualdades estruturais que existem dentro da sociedade que impedem as mulheres de prosseguir com algumas carreiras profissionais.
Poucos dias depois desse momento importante na carreira de Matt Taylor, quando ele supervisionou com sucesso a maior conquista da humanidade da última década, ele ficou reduzido a lágrimas quando pediu desculpas por ter usado uma camisa (dada por uma mulher) onde se viam mulheres com poucas roupas munidas de armas.
Superficialmente, este é um caso chocante dum politicamente correcto descontrolado, mas isto não nos pode distrair da deprimente visão que o mesmo nos dá do feminismo moderno. Durante a semana em que o comediante Dapper Laughs foi banido da televisão Britânica, e uma petição foi iniciada com o propósito de impedir que o pick-up artist Julien Blancentre no Reino Unido, a humilhação de Taylor confirmou que o feminismo moderno está a abandonar a emancipação das mulheres em favor do policiamento mesquinho do comportamento das pessoas.
Chris Plante, cujo artigo online deu início à campanha contra Taylor, alegou que a camisa de Taylor pode potencialmente "impedir as mulheres de entrar em certas áreas científicas". Esta lógica sugere que as mulheres são tão vulneráveis e tão facilmente prejudicadas que elas serão impedidas de entrar numa profissão devido a algo tão pequeno como uma camisa. Esta forma de pensar ignora por completo as desigualdades estruturais que existem dentro da sociedade que impedem as mulheres de prosseguir com algumas carreiras profissionais.
[ed: não existem "desigualdades estruturais" que impedem a mulher de avançar com algumas carreiras. Elas não avançam porque não querem, ou porque não tão boas como os homens.]
O feminismo moderno, em contraste com a primeira e a segunda vaga, parece focado na forma como as palavras, as imagens e as atitudes afectam as mulheres, e não em tentar lidar com os problemas sociais mais vastos. Isto é uma tendência prejudicial, não só para o feminismo, mas para as próprias mulheres.
O foco actual das feministas no comportamento alheio, a sua propensão para a censura e a sua crescente retórica anti-homem, está a criar um feminismo dogmático e divisivo que transforma as mulheres em vítimas que precisam de ser protegidos do mundo grande e mau, em vez de equipar as mulheres com ferramentas com as quais elas podem lidar com as questões em torno da desigualdade sexual.
A manchete do artigo de Chris Plante dizia:
O feminismo moderno, em contraste com a primeira e a segunda vaga, parece focado na forma como as palavras, as imagens e as atitudes afectam as mulheres, e não em tentar lidar com os problemas sociais mais vastos. Isto é uma tendência prejudicial, não só para o feminismo, mas para as próprias mulheres.
O foco actual das feministas no comportamento alheio, a sua propensão para a censura e a sua crescente retórica anti-homem, está a criar um feminismo dogmático e divisivo que transforma as mulheres em vítimas que precisam de ser protegidos do mundo grande e mau, em vez de equipar as mulheres com ferramentas com as quais elas podem lidar com as questões em torno da desigualdade sexual.
A manchete do artigo de Chris Plante dizia:
O facto de teres aterrado um veiculo espacial num cometa não me interessa. A tua camisa é sexista e ostracizante.
Isto é uma ilustração perfeita da forma como o movimento outrora-progressista se tornou mais preocupado com actos supostamente sexistas e não com o reconhecimento da humanidade plena dos homens e das mulheres.
Fonte: http://ow.ly/EIGDX
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