Quando se estuda a Grande Tribulação, a pergunta é inevitável: “haverá salvação neste período?” É claro que sim. O livro de Apocalipse mostra dois grupos distintos de salvos: os israelitas e os gentios: “Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7.4-14). Outras passagens que evidenciam a salvação durante a tribulação (Ap 6.9; 12.17; 7.9-11; 15.2; 20.4).
Isto significa que, apesar da oposição do Anticristo, a Bíblia continuará a ser divulgada em escala mundial. Enganam-se aqueles que afirmam que após o arrebatamento da Igreja, as Escrituras perderão sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta Isaías: “seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de Deus subsiste eternamente” (Is 40.8).
Precisamos entender que a salvação é pela graça. A graça é manifestada a todos os homens que se arrependem de seus pecados. Na Velha Aliança, o povo era salvo pela fé no Redentor Prometido. Na Nova Aliança, somos salvos pela fé no sacrifício de Jesus no Calvário. Porém, na grande tribulação o povo será salvo por guardar a fé. Isto é também salvação pela graça (At 15.11; Ef 1.4; 1ª Pe 1.19-20).
Eles também tinham o Evangelho (Gl 3.8; Hb 4.2). Em Ap 14.1-5 vemos uma multidão de judeus salvos da terra na grande tribulação. Em Ap 6.9 e 7.9-11 vemos uma multidão de gentios salvos no céu, porém saídos da terra, após sofrerem martírio.
Pr. Elias Ribas
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