Unico SENHOR E SALVADOR

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domingo, 10 de maio de 2015

O choro das idiotas úteis feministas



Os relatos que se seguem chegam-nos de duas feministas que se sentiram mal por verem um homem que se identifica como "mulher" a tomar parte dum evento feminista, e, segundo se sabe, se ter identificado como "transsexual lésbico", e ter-se envolvido amorosamente com uma mulher (??!).

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LESBOFOBIA E SILENCIAMENTO DE MULHERES NO EME.

Algumas moças já fizeram relatos ao voltarem do EME ontem a noite, eu cheguei tão exausta psicologicamente que não consegui escrever sobre, mas vamos lá.



O EME deveria ser um espaço acolhedor e seguro para as mulheres que lá estavam presentes, eu imaginei que seria um espaço trans-inclusivo, e foi.

Havia um homem, que vive como homem, que é lido como homem socialmente, e que usava barba até chegar no evento, e que decidiu, após chegar no evento que era mulher-trans e lésbica.


Quando eu cheguei ao evento, eu não vi essa pessoa, algumas mulheres me procuraram dizendo "tem um homem aqui! isso é absurdo" até que eu o vi. Ao chegar lá, ele tirou a barba, e decidiu que o nome dele era Helena, depois parece que ele não gostou do nome e mudou o nome pra Luisa, depois pra Heloisa, e enfim, as amigas dele o chamavam de Luis.



Muitas mulheres lésbicas que estavam comigo estavam desconfortáveis com a situação, depois descobrimos que a saia que ele usava era de uma moça do próprio alojamento que havia emprestado, pois fora dali, Luisa/Helena/Heloisa/Luis não usava saia, nem batom, fora dali Luisa/Helena/Heloisa/Luis era um homem branco, classe média, universitário que namorava uma menina, que estava presente no evento, porem até então não sabiamos que esse homem se dizia lésbica, as coisas foram aparecendo conforme o tempo foi passando la dentro.

Muitas mulheres com que eu tive contato lá dentro, expuseram seu desconforto, mas tinham MEDO de falarem qualquer coisa e parecerem preconceituosas, algumas se sentiram culpadas por se sentirem desconfortáveis dentro do banheiro aonde 1.000 mulheres tomavam banho e trocavam de roupa e deveriam se sentir seguras, porque Luisa/Helena/Heloisa/Luis estava lá dentro, tomando banho com elas, trocando de roupa com elas. Mulheres heterossexuais também se sentiram invadidas e expostas, mulheres lésbicas se sentiram coagidas, e ridicularizadas com aquela situação.




Durante o evento eu e algumas feministas radicais discutimos o quão problemático era aquilo.

Eu queria ressaltar, que ao chegarmos no evento, eu e minha noiva estávamos arrumando nossas coisas, e uma moça da organização do EME veio até ela, supondo que ela era trans - o que eu achei absurdo, ela não é obrigada a performar feminilidade, ela é lésbica, ela NÃO é trans- e disse que havia um banheiro EXCLUSIVO para trans, e explicou pra ela como ela faria pra usa-lo. Haviam cerca de 10 pessoas trans no evento, inclusive um "homem-trans" que nasceu como mulher, foi socializado como mulher, e corria risco de ser estuprada tanto quanto as outras mulheres do evento, e essas pessoas usaram o banheiro exclusivo para elas, pessoas aparentemente transicionadas, enquanto Luisa/Helena/Luis o homem que estava com uma saia emprestada de uma das companheiras do evento, e que fez a barba somente ao chegar ao evento, insistia em usar o mesmo banheiro e alojamento que as outras mulheres do evento (por que será né?) enfim.

Ouve um sarau na noite de sábado 2/05/2015 aonde esse homem estava presente, e de repente quando vimos ele estava beijando uma mulher lá dentro, não foi um selinho, não foi um simples beijo, ele estava beijando ela loucamente, aquilo foi desesperador para A MAIORIA DAS MULHERES, mulheres que eu nem conhecia se revoltaram, mulheres que estavam no mesmo alojamento, que trocaram de roupa na frente desse homem, se sentiram invadidas, nós lésbicas, e feministas radicais tentamos intervir de forma pacífica, cantando alto, pra que todas soubessem que aquilo não iria passar em branco, e Luisa/Helena/Heloisa/Luis, RIU da nossa cara, quando isso aconteceu, rolou um conflito, e algumas moças vieram conversar conosco, não quiseram nos ouvir, disseram que ele sofria mais que todas nós, que ele era "lesbica" e que a gente devia parar com o preconceito e transfobia, mulheres lésbicas se desesperaram, choraram, gritaram com toda força que aquilo ali era lesbofobia, que dizer que existe falo-lésbico é cultura de estupro, é discurso que propaga a violência, que estávamos nos sentindo com medo, coagidas, não quiseram ouvir, não quiseram ouvir !!! 

Afinal, um homem que decidiu se identificar como mulher dentro do evento, sofria mais que todas nós.

Durante esse conflito dentro do Sarau, VARIAS, VARIAS, VARIAS mulheres vieram até nós, lésbicas,feministas radicais, feministas partidárias, feministas anarquistas, feministas que seguem correntes divergentes ao feminismo radical prestar apoio, dizer que tambem não concordavam com aquilo,, e quando vimos eramos cerca de 50 mulheres expondo o medo e o desconforto com esse homem. 50 mulheres mostraram sua indignação com aquilo, a maioria era lésbica, 50 MULHERES FORAM IGNORADAS E SILENCIADAS.

Uma moça foi ameaçada no banheiro, por outra mulher que estava defendendo Luisa/Helena/Heloisa/Luis. Uma mulher negra e lésbica foi chamada de desumana. Mandaram eu, e mais algumas compas lésbicas "irmos tomar no cú".

Conseguimos nos organizar politicamente, fomos pra fora do sarau, e fizemos uma plenária, expomos o quanto estávamos coagidas ali dentro, expomos que nos sentimos invadidas e decidimos que faríamos uma intervenção no dia seguinte, domingo 03/05/2015. Chamamos a organização do evento, e uma das organizadoras nos disse que teríamos um espaço pra falar, que queria por escrito um texto, pautando o desconforto daquelas mulheres, para que ela pudesse levar pra mesa do EME, e que nós teríamos local de fala.

Nós ficamos a madrugada inteira discutindo, e tendo cuidado em como elaboraríamos esse texto, durante a madrugada algumas meninas foram dormir, eu, Andressa e Fernanda ficamos até as 7 da manhã concluindo os textos, fizemos um texto geral, que englobava todas as mulheres, e fizemos um texto falando sobre a lesbofobia e a cultura de estupro que tava rolando. Nós não dormimos, nós estávamos exaustas, mas não podíamos deixar que aquilo passasse em branco, que mais uma vez lésbicas fossem silenciadas e agredidas num espaço que deveria ser feminista.

De manhã, todas nós nos reunimos de novo, revisamos os textos de forma coletiva, procuramos a organização pra mostrar, conforme o combinado, e mais uma vez prometeram um local de fala para nós. Depois de toda a organização ler os textos, decidiram que supostamente não teria mais plenária, os ônibus das companheiras envolvidas na nossa auto-organização, decidiram sair mais cedo. Fomos silenciadas, mais uma vez.

50 mulheres que tiveram coragem de expor seu medo, foram silenciadas, sendo a maioria lésbica, eu tenho certeza que haviam mais mulheres desconfortáveis e não tinham coragem de falar. Chegaram relatos até nós de mulheres que não estavam conosco, mas que pediram "pelo amor de deus" pra que não falássemos nada, porque não queriam ser vistas como preconceituosas.

O medo é a arma do patriarcado, UM homem, silenciou 50 mulheres, precisou de UM homem, pra que 50 mulheres, a maioria sendo lésbica se sentisse com medo, e tivesse a necessidade de nos organizarmos num evento para que ele fosse retirado de lá, 50 mulheres unidas, não conseguiram tirar UM HOMEM de um espaço FEMINISTA. UM homem, colocou a vida e a segurança de 1.000 mulheres em risco.



- https://goo.gl/rKSPuZ

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Essa postagem é uma crítica a UNE, ao EME e toda a organização.

Inicio esse texto já citando que foi uma irresponsabilidade da UNE e um descaso com a vida das mulheres e das crianças que estavam presentes no EME permitirem que um homem, branco, heterossexual, que defende pedofilia em rede social ( no seu perfil pessoal) , que é racista,que coage mulheres a se relacionarem com ele, que agride mulheres psicologicamente, entrasse e permanecesse no evento, mesmo com várias mulheres expondo seu desconforto e seu medo.


A UNE deveria NO MÍNIMO ter investigado quem era esse homem antes de permitir a entrada dele no espaço, no alojamento aonde tinham mulheres e crianças, e no banheiro.

Quando nós saímos do EME revoltadas, nossa denuncia era de lesbofobia e de propagação de cultura de estupro, nossa denuncia era focando em como mulheres se sentiram desconfortáveis e invadidas, e tiveram suas denúncias legitimas ignoradas, depois de nossas denuncias com relação a isso, chegaram até nós, e publicamente no facebook outras denúncias, com provas, aonde Luisa/Heloisa/Helena/Luis DEFENDE PEDOFILIA, aonde Luisa/Heloisa/Helena/Luis SE DIZ NEGRA. Aonde Luisa/Heloisa/Helena/Luis COAGE UMA MULHER A SE RELACIONAR COM ELE.

A UNE não teve a menor preocupação com a segurança das mulheres e crianças presentes no EME, pois bastou um homem dizer que se auto-identificava como mulher, que a UNE abriu os braços pra ele, pois ele chegou ao evento de BARBA, ele chegou ao evento com suas vestimentas normais, e DENTRO do alojamento uma moça emprestou uma saia pra ele. O nome, ou melhor, os nomes que ele usou no evento alegando ser "seu nome social" nem poderia ter sido usado.

De acordo com o Decreto 51.180, que dispõe a inclusão e o uso do nome social de pessoas TRAVESTIS e TRANSEXUAIS (uma vez que a aparência das pessoas TRAVESTIS e TRANSEXUAIS não corresponde ao nome civil das mesmas), o nome social só se torna válido com o documento/carteira de nome social adquirido no Posto Central de de Identificação Civil. a Une é ligada ao Mec e o Mec aprovou a lei de nome social em universidades e escolas, porem a UNE não se preocupou em verificar se Luisa/Heloisa/Helena/Luis realmente era uma mulher trans e se tinha um nome social.

Agora imaginem, QUALQUER HOMEM que chegasse até o EME e dissesse que se auto-identificava como mulher IRIA ENTRAR NO EVENTO, IRIA DIVIDIR O ALOJAMENTO E O BANHEIRO, QUALQUER HOMEM, o que faz a UNE pensar que estupradores e pedófilos não mentiriam sobre serem trans pra estar num espaço aonde mil mulheres estão? aonde mil mulheres tomam banho e trocam de roupa? O que faz a UNE pensar, que Luisa/Heloisa/Helena/Luis não fez isso?

Crianças também foram postas em risco com a presença desse homem que diz que sexualização infantil é um conceito criado, que defende pedofilia. Eu exijo um pronunciamento da UNE que colocou a vida de 1.000 mulheres e de várias crianças em risco, e que nos silenciou quando reclamos e nos unimos em 50 mulheres alegando medo e desconforto.


- https://goo.gl/kRZREs
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Basicamente o que nós temos aqui são duas feministas que aparentemente não se apercebem das consequências lógicas da sua filosofia de vida. Se ser mulher é algo que a pessoa pode declarar (independentemente da biologia), então não há nada de errado no facto dum homem com barbas, que se veste como homem e que tem namorada, passar a identificar-se como "mulher" dentro dum evento feminista.

Claro que as lésbicas podem não gostar da presença dum homem no meio delas (porque as lésbicas normalmente e correctamente olham para os homens com interesse por  mulheres como concorrentes pela atenção feminina), mas, obviamente, os sentimentos são irrelevantes. Se o "género" é algo que pode ser declarado, então qualquer pessoa pode-se declarar o que ela bem quiser.

E porquê parar no "género"? Segundo se sabe, este homem branco também se declarou como "mulher negra", e como tal, passou automaticamente a fazer parte de dois "grupos protegidos": mulheres e minorias étnicas.

Neste processo todo, pode-se dizer que a única pessoa que entendeu bem a estrutura do esquerdismo cultural foi precisamente o homem que 1) se identificou como "mulher negra", 2) invadiu o evento e 3) se envolveu posteriormente com uma feminista. Pensando bem, se calhar o motivo que levou as feministas lésbicas a não ver com bons olhos a presença do homem no evento pode muito bem ter sido o facto dele ser um concorrente sexual.

As mulheres que se identificam como feministas e que dão o seu apoio à causa lgbt estão, literalmente, a cavar a sua cova porque, numa guerra entre o movimento feminista e os activistas homossexuais, as feministas perdem facilmente.

Entretanto, os comentários das feministas foram mais ou menos o que se poderia esperar:












Conclusão:

Parece que as feministas não gostam do desconstrucionismo quando o mesmo é usado contra elas e contra a sua ideologia, mas isso é algo que elas têm que resolver entre si.

Entretanto.....

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