Reverendo Matthew Makela havia condenado comportamento homossexual.Casado e pais de cinco filhos, ele procurava parceiros no Grindr.
“É com pesar que eu informo a vocês que o Pastor Makela anunciou sua resignação como pastor da St. John por meio de uma carta”, afirmou o reverendo Daniel Kempin, segundo nota divulgada no site da igreja.
O site “Queerty” publicou bate-papos de Makela, que confirmou ser o autor das mensagens, mas não quis fazer comentários. Segundo ele, a saída da congregação ocorreu após sua esposa – ele é pai de cinco crianças – e seu supervisor demonstrarem preocupação.
O comportamento do pastor e sua vida privada divergia das opiniões que ele dava em público. Makela condenava gays. Comentando o texto de um pastor publicado em um jornal cristão, fez comparação entre homossexualidade e alcoolismo.
“Eu amo pessoas que tem atração pelo mesmo sexo, assim como Deus. A prova está no sacrifício que Ele fez por todos nós que pecamos. Nós não dizemos a uma pessoa nascida com tendência a abusar do álcool para continuar a alimentando seus desejos inatos porque ele não pode ajudar nisso. Nós tentamos ajudá-lo em sua luta”, escreveu.
Segundo o reverendo Kempin, “os detalhes do pecado que foram mantidos confidenciais estão sendo postados online por aqueles que querem atingir a família Makela e a St. John.” A igreja apagou sua página no Facebook.
A revelação da identidade sexual de Makela faz parte de um movimento nos EUA de expor homens públicos que publicamente são contrários aos direitos da comunidade LGBT, mas possuem, em sua vida particular, relações homossexuais.
Isso ocorreu com o deputado Randy Boehning, de 52 anos, que, apesar de trabalhar para minar um projeto de lei para proteger gays de discriminação, possuía perfil no Grindr.
Via G1
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