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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Juiz homossexual americano, de 69 anos, acusado de exigir sexo de rapazes acusados em troca de sentenças mais baixa se demite depois que MILHARES de fotos de rapazes nus são achadas em leu lar

Juiz Joe Boeckmann
Julio Severo

Um juiz homossexual do Arkansas, EUA, que teria coagido rapazes acusados a fazer sexo com ele em troca de redução de sentenças se demitiu depois que milhares de fotos mostrando rapazes nus em sua casa foram encontradas por investigadores.

O juiz de comarca Joe Boeckmann, do município de Cross, se demitiu na segunda-feira, disseram as autoridades, acrescentando que ele havia prometido jamais voltar a um cargo público. Com sua demissão, a investigação foi totalmente encerrada.

As ações começaram depois que David Sachar, diretor-executivo da comissão
que investiga o juiz, informou Boeckmann e seu advogado que os investigadores haviam encontrado cerca de 4.550 fotos no PC dele.

De acordo com os documentos apresentados pela comissão, que vem investigando Boeckmann desde novembro, as fotos mostram rapazes nus dentro e fora da casa do juiz.

Alegações adicionais dizem que o juiz havia pago os rapazes vistos nas fotos enquanto eles estavam na lista de sentenças dele.

A Associated Press disse que o juiz havia oferecido pagar, em troca de sexo, as despesas dos advogados dos rapazes acusados.

Os documentos apresentados dizem que os investigadores acreditam que os atos suspeitos do juiz abrangem um período de 30 anos, desde quando ele era vice-promotor-público e advogado particular em Arkansas. Ele tinha preferência por rapazes brancos.

Uma vítima alegada afirmou que Boeckmann o havia feito ficar sem roupa e usar algemas no tribunal enquanto Boeckmann tirava fotos dele. Quando terminou de tirar as fotos, ele afirmou, Boeckmann lhe disse: “Caso encerrado.”

Em sua carta para Boeckmann e seu advogado, Sachar deu ao juiz a oportunidade de se demitir, que ele cumpriu sem demora. Em sua carta de demissão, o juiz também prometeu nunca mais trabalhar para o Estado de Arkansas.

“Além disso, prometo nunca mais buscar emprego como um empregado ou funcionário público local, municipal ou estadual no Estado de Arkansas,” ele escreveu.

A promessa de não mais trabalhar para o governo de Arkansas foi suficiente para livrá-lo de penas mais pesadas. Sua demissão foi seu castigo.

A investigação civil original, que começou em novembro do ano passado, acusava Boeckmann de tirar fotos impróprias de rapazes acusados e mais tarde coagi-los a atos sexuais em troca do pagamento das despesas de advogados.

Ele foi também acusado de prometer a redução de sentenças em troca de sexo.

Com informações do DailyMail.

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