Após a pregação do apostolo Pedro, descrita em Atos 2, as pessoas que estavam questionando a maneira como os crentes se comportaram ao terem recebido o Espírito Santo, foram levadas a compungir seus corações, de maneira que desejaram se render à Jesus Cristo, à quem elas haviam, há pouco dias, entregado à morte.
É comum, hoje em dia, presenciarmos pessoas que saem de boa parte de nossos cultos com os corações cheios dos mais variados sentimentos de aquisição para si e sua família. Quase nunca esses desejos ardentes estão relacionados a um relacionamento com o Cristo Ressurreto, O qual Pedro anunciou aos presentes no evento do Pentecostes.
Os pregadores, atualmente, tentando se safar da responsabilidade, dizem que as pessoas não gostam de ouvir esse tipo de pregação. E isso me faz refletir sobre o fato de que Pedro teria os mais contundentes motivos para não dizer que Jesus que fora morto em função de uma escolha baseada na precipitação e cegueira de entendimento daquelas que o ouviam pregar naquele dia.
O resultado não foi outro: quando estava terminando sua mensagem, seus interlocutores, com os corações cheios de arrependimento, começaram a perguntar: “Irmãos, o que faremos?” Eles -quase 3 mil pessoas- estavam reconhecendo que erraram e querendo Jesus.
A verdade do evangelho deve ser pregada independente de se pensar que os ouvintes irão aceita-la ou não, pois, afinal de contas, o que irá garantir a vida eterna com Deus não são as riquezas, que estão tão presentes nos sermões, mas, sim, o Evangelho de Jesus, a boa notícia de salvação.
O apóstolo Paulo disse em Romanos 1.16: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”.
Ele estava dizendo que nada o intimidava na hora de pregar o evangelho, porque não era sua presença, sua persuasão, ou qualquer filosofia quem continha o poder salvador para os pecadores.
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