Basicamente, em um dos invernos mais rigorosos das últimas décadas (aliás, ainda estamos oficialmente no outono), o prefeito viu a necessidade de apreender cobertores, caixas e qualquer coisa que moradores de rua utilizem para justamente se proteger do frio.
Aparentemente, nem mesmo o fato de pelo menos cinco moradores de rua terem morrido de hipotermia fez o petista mudar de ideia.
Nesse sentido, a nota emitida pelo EPL (Estudantes Pela Liberdade) é quase suficiente:
Após São Paulo registrar o seu dia mais frio em vinte-e-dois anos, com a morte de ao menos cinco pessoas graças às baixas temperaturas, moradores de rua denunciaram a ação de guardas civis metropolitanos que teriam “apreendido” colchões, papelões, cobertores, e outros materiais usados para se proteger do frio.
A Guarda Civil Metropolitana argumenta que a ação tem como objetivo evitar que os sem teto atrapalhem o passeio, de acordo com a GCM, a presença dos moradores de rua com todas as suas coisas pode levar o transeunte a “andar no leito carroçável (a rua)”.
Os relatos dos moradores são dramáticos. Ana Paula de Jesus Souza, de 37 anos, relata que foi deixada apenas com a roupa do corpo, até seus remédios foram tomados. João da Luz, de 60 anos, perdeu todas os seus papelões e madeiras para GCM, hoje, além de ter que procurar novos materiais, precisa encontrar um lugar para escondê-los.
Direitos de propriedade não nasceram para proteger os fortes que podem defender-se sozinhos ou usar sua força para tomar o fruto do trabalho dos fracos. Direitos de propriedade existem para dar guarida àqueles que sem esta instituição estariam a mercê da clemência de políticos, guardas municipais, e todo aquele que pode utilizar da força para alcançar seus objetivos.
Como dito no início, a intenção é clara. Fernando Haddad governa para uma elite intelectual que não dá a mínima para gente pobre, tampouco para moradores de rua. Aqui, para que fique claro, não falo de toda a classe média, não é uma questão de posição social.
Nesse sentido, a nota emitida pelo EPL (Estudantes Pela Liberdade) é quase suficiente:
Após São Paulo registrar o seu dia mais frio em vinte-e-dois anos, com a morte de ao menos cinco pessoas graças às baixas temperaturas, moradores de rua denunciaram a ação de guardas civis metropolitanos que teriam “apreendido” colchões, papelões, cobertores, e outros materiais usados para se proteger do frio.
A Guarda Civil Metropolitana argumenta que a ação tem como objetivo evitar que os sem teto atrapalhem o passeio, de acordo com a GCM, a presença dos moradores de rua com todas as suas coisas pode levar o transeunte a “andar no leito carroçável (a rua)”.
Os relatos dos moradores são dramáticos. Ana Paula de Jesus Souza, de 37 anos, relata que foi deixada apenas com a roupa do corpo, até seus remédios foram tomados. João da Luz, de 60 anos, perdeu todas os seus papelões e madeiras para GCM, hoje, além de ter que procurar novos materiais, precisa encontrar um lugar para escondê-los.
Direitos de propriedade não nasceram para proteger os fortes que podem defender-se sozinhos ou usar sua força para tomar o fruto do trabalho dos fracos. Direitos de propriedade existem para dar guarida àqueles que sem esta instituição estariam a mercê da clemência de políticos, guardas municipais, e todo aquele que pode utilizar da força para alcançar seus objetivos.
Os Estudantes pela Liberdade defendem que direitos de propriedade passem a ser levados a sério no Brasil, para que nenhum morador de rua tenha seus bens, conquistados com tanto esforço e tão necessários, tomado: http://bit.ly/1TcqKf6
Como dito no início, a intenção é clara. Fernando Haddad governa para uma elite intelectual que não dá a mínima para gente pobre, tampouco para moradores de rua. Aqui, para que fique claro, não falo de toda a classe média, não é uma questão de posição social.
Há muitas pessoas boas e decentes nas mais diversas camadas da sociedade, mas há também gente que não presta em todas elas. Haddad faz parte de uma nova esquerda, uma extrema-esquerda que brinca de "progressismo", mas que no fundo luta por ideais antiquados, fazendo a sociedade regredir.
Não é que Haddad e seus cupinchas tenham qualquer tipo de desejo em ver mendigos sofrendo, é que eles simplesmente não se importam.
Não é que Haddad e seus cupinchas tenham qualquer tipo de desejo em ver mendigos sofrendo, é que eles simplesmente não se importam.
O objetivo é, em ano eleitoral, fazer a aprovação subir. Com uma cidade "mais limpa" isso talvez seja possível. O que é a morte de um morador de rua na conta de um partido que desempregou tantos milhões de pessoas, que foi propositadamente irresponsável a ponto de deixar acontecer uma crise que era evitável, e que fez tudo isso para proteger a si próprio? Realmente, não é muito.
E enquanto isso, vemos uma esquerda silenciada. Meia dúzia de comentários aqui e ali, mas nenhum protesto. Sabemos que se a medida tivesse sido tomada pelo governador Geraldo Alckmin ou qualquer outro membro de outro partido que não seja aliado do PT, no mínimo, os movimentos sociais estariam fazendo passeatas agora e comparando o responsável por tal ato a Adolf Hitler.
E enquanto isso, vemos uma esquerda silenciada. Meia dúzia de comentários aqui e ali, mas nenhum protesto. Sabemos que se a medida tivesse sido tomada pelo governador Geraldo Alckmin ou qualquer outro membro de outro partido que não seja aliado do PT, no mínimo, os movimentos sociais estariam fazendo passeatas agora e comparando o responsável por tal ato a Adolf Hitler.
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