Líderes religiosos islâmicos vinham debatendo há meses se o bitcoin (e demais criptomoedas) seriam permitidas pela lei islâmica sharia. Um estudo divulgado esta semana abriu esse mercado para que os 1,6 bilhão de muçulmanos do mundo possam investir nele.
A partir de agora o bitcoin tem o selo “halal”, ou seja, pode ser usado pelos seguidores do Islã. O anúncio foi suficiente para o bitcoin aumentar seu valor em mais de U$ 1.000 em menos
de uma hora na quinta-feira (12), elevando-o em quase 20%.
O estudo, realizado por Muhammad Abu-Bakar, da Blossom Finance, da Indonésia, avaliou a funcionalidade do bitcoin e outras criptomoedas para determinar se elas se encaixam nas definições estritas de como lidar com dinheiro no Islã. A lei islâmica proíbe o pagamento de juros a especulação monetária pura. Como são produtos de engenharia financeira e sujeitos à especulação, as criptomoedas eram malvistas pelo islã até agora.
“Vários fatawah [decisões religiosas] recentes emitidas por estudiosos muçulmanos proeminentes ofereceram opiniões incompletas ou contraditórias sobre o tema”, disse Matthew Martin, CEO da Blossom Finance.
“Com toda essa confusão, queríamos oferecer uma orientação clara, apoiada por uma pesquisa sólida que beneficia tanto leigos quanto praticantes de finanças islâmicas.”
O autor do estudo aponta, por exemplo, que o bitcoin já é reconhecido como uma moeda legal na Alemanha e, portanto, se qualifica como dinheiro islâmico naquele país.
“O bitcoin é permissível em princípio, pois o bitcoin possui um preço de mercado estabelecido nas bolsas globais, sendo também aceito para pagamento em uma grande variedade de estabelecimentos”, afirma o estudo.
Os efeitos dramáticos dessa “autorização” de negociar Bitcoin fizeram com que mais de um bilhão de dólares em negociação de bitcoin fossem registrados nas bolsas. Trata-se do maior volume de negociação dentro uma hora na história da moeda digital.
Criptomoeda
A partir de agora o bitcoin tem o selo “halal”, ou seja, pode ser usado pelos seguidores do Islã. O anúncio foi suficiente para o bitcoin aumentar seu valor em mais de U$ 1.000 em menos
de uma hora na quinta-feira (12), elevando-o em quase 20%.
O estudo, realizado por Muhammad Abu-Bakar, da Blossom Finance, da Indonésia, avaliou a funcionalidade do bitcoin e outras criptomoedas para determinar se elas se encaixam nas definições estritas de como lidar com dinheiro no Islã. A lei islâmica proíbe o pagamento de juros a especulação monetária pura. Como são produtos de engenharia financeira e sujeitos à especulação, as criptomoedas eram malvistas pelo islã até agora.
“Vários fatawah [decisões religiosas] recentes emitidas por estudiosos muçulmanos proeminentes ofereceram opiniões incompletas ou contraditórias sobre o tema”, disse Matthew Martin, CEO da Blossom Finance.
“Com toda essa confusão, queríamos oferecer uma orientação clara, apoiada por uma pesquisa sólida que beneficia tanto leigos quanto praticantes de finanças islâmicas.”
O autor do estudo aponta, por exemplo, que o bitcoin já é reconhecido como uma moeda legal na Alemanha e, portanto, se qualifica como dinheiro islâmico naquele país.
“O bitcoin é permissível em princípio, pois o bitcoin possui um preço de mercado estabelecido nas bolsas globais, sendo também aceito para pagamento em uma grande variedade de estabelecimentos”, afirma o estudo.
Os efeitos dramáticos dessa “autorização” de negociar Bitcoin fizeram com que mais de um bilhão de dólares em negociação de bitcoin fossem registrados nas bolsas. Trata-se do maior volume de negociação dentro uma hora na história da moeda digital.
Criptomoeda
Lançado no mercado em 2009, o Bitcoin é uma criptomoeda – moeda digital – controlada por uma rede peer-to-peer que não depende de bancos centrais. Neste mercado, estimado em bilhões de dólares, a fatia do bitcoin é de 40%. Na esteira do seu sucesso, mais de 2000 outras criptomoedas surgiram na web.
Todas elas têm em comum o fato de realizarem operações difíceis de serem rastreadas e podem ser trocadas por dinheiro no “mundo real”. Recentemente surgiu a OneGram, uma criptomoeda resgatável em ouro, que faz parte dos esforços para convencer os muçulmanos de que esse tipo de investimento não viola os ensinamentos da sua fé.
Todas elas têm em comum o fato de realizarem operações difíceis de serem rastreadas e podem ser trocadas por dinheiro no “mundo real”. Recentemente surgiu a OneGram, uma criptomoeda resgatável em ouro, que faz parte dos esforços para convencer os muçulmanos de que esse tipo de investimento não viola os ensinamentos da sua fé.
Com informações Independent
Phonte: Gospel Prime
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