Israel iniciou hoje (18) as celebrações de seu septuagésimo aniversário de independência. Em 14 de maio de 1948, David Ben Gurion anunciou o estabelecimento do Estado judeu. Quase dois mil anos depois de ter “desaparecido”, Israel voltar a tomar o seu lugar entre as nações.
O vice-ministro de Diplomacia Pública e historiador de Israel, Michael Oren, lembro que poucas horas depois de seu ressurgimento, seis nações árabes atacaram o país, inconformados com a decisão da ONU de permitir que os judeus reocupassem a terra de seus antepassados.
Ele aponta para os elementos da “Guerra da Independência”, que ocorreu entre maio de 1948 e janeiro de 1949. “Havia 600 mil pessoas aqui, mais ou menos do tamanho de uma cidade ocidental de porte médio. Eles tinham pouco armamento e combateram seis exércitos árabes ao mesmo tempo. Israel não tinha economia forte, nem aliados e parte de sua população eram sobreviventes vindos da Europa depois do Holocausto!”, destaca.
Após desse “batismo de fogo”, Israel não apenas sobreviveu, também prosperou muito. “Nossa economia tem uma das maiores taxas de crescimento do mundo. Temos um dos exércitos mais poderosos do mundo; somos líderes mundiais em tecnologia e Israel regularmente fica nas listas de países mais poderosos do mundo”, resume Oren.
Para ele, “Em perspectiva histórica, a situação de Israel não é menos que um milagre.”
O sentimento do primeiro primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu é o mesmo. Durante a Conferência de Mídia Cristã, em outubro de 2017, o premiê foi perguntado “por que Israel tenta ajudar tantas outras nações quando está cercado de inimigos por todos os lados?”
Tikun Olam – a reparação do mundo
Netanyahu disse à plateia: “Porque somos uma luz para as nações. É o cumprimento dessa grande profecia. Na verdade, é isso que Israel está fazendo. Vocês podem ver isso acontecendo em lugares como Haiti, Filipinas ou México”.
Ele deu vários exemplos, destacando que, quando Israel enviou ajuda ao México após o recente terremoto devastador no ano passado, os mexicanos os aplaudiram nas ruas.
“Eles simplesmente amam Israel e você vê isso em muitos lugares ao redor do mundo. As pessoas dizem, o que vocês estão fazendo? A resposta é: Estamos cumprindo nossos valores mais profundos, Israel é uma luz para as nações”, assegurou.
Mas há outra profecia que está se cumprindo: Israel não está apenas indo para as nações, mas agora as nações estão vindo para Israel.
Isso aconteceu de diferentes maneiras. A recente convenção Our Crowd atraiu para Jerusalém 10.000 pessoas, de 90 países de todo o mundo. Era um encontro de inovação e investimento de alta tecnologia.
Jonathan Medved, o fundador da Our Crowd, explicou que o que está acontecendo hoje é um reflexo do que aconteceu em Israel por 4.000 anos. “Nós somos chamados de a nação startup. Sempre fomos sonhadores aqui em Israel, desde o tempo de Abraão e dos profetas, sempre houve notícias incríveis vindo deste país”, afirma.
Shahar Shilo, consultora do Museu da Torre de Davi, na entrada da Cidade Velha de Jerusalém. Ele lembra que muitos acreditam que o espaço fazia parte do palácio do Rei Herodes onde, há dois mil anos, ocorreu o julgamento de Jesus.
O especialista assegura que, desde a sua fundação, Israel preservou os locais históricos e bíblicos, escavou seu antigo passado e abriu suas portas para pessoas de todas as religiões. Ele diz que essa é uma das missões especiais de Israel.
“O turismo é muito mais do que apenas ganhar dinheiro. O turismo é fazer amigos. Pelo turismo criamos parceria com pessoa de todo o mundo. Estamos sempre dizendo, antes de vir para Israel quando você lê a Bíblia, você só imagina. Quando visita Israel, cada história, seja sobre Paulo, Pedro, Maria ou Jesus. Tudo é vívido e vibrante, eu diria em full HD ou 4k. Algo acontece em sua alma e você nunca mais será o mesmo”, descreve, entusiasmado.
Seja ajudando o mundo através do alcance humanitário, trazendo inovação para os investidores globais ou sendo administrando os lugares bíblicos, muitos acreditam que estes são simplesmente um cumprimento da missão de Israel para o mundo – Tikun Olam – o princípio judaico de reparar o mundo. Como o profeta hebreu Isaías escreveu há quase 2.700 anos, ser, de fato, uma luz para as nações.
Com informações de CBN
Phonte: Gospel Prime
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