O programa matutino Encontro, apresentado por Fátima Bernardes na rede Globo abordou nesta quarta-feira (25) a intolerância religiosa. Com o título de “Preconceito constrói muros e isola pessoas”, um dos quadros da edição de hoje deu voz a praticantes de várias religiões que dizem ter enfrentado algum tipo de problema por conta de sua fé.
Como já ocorreu em outras ocasiões, o Islamismo foi mostrado como alvo de preconceito por parte de pessoas que desconhecem a religião. Carima, uma brasileira de família libanesa, contou que teria sido preterida para uma vaga de emprego por usar o hijab – lenço que cobre toda a cabeça.
A produção do Encontro a levou até uma escola para falar com crianças entre 9 e 12 anos sobre as crenças e práticas do Islã. Carima respondeu a uma série de perguntas e deu uma “miniaula” sobre islamismo. A mensagem no final da matéria é que “o amor une todas as religiões”.
Dentro dos 12 minutos do bloco, o único espaço para o cristianismo foi dado para Marta, que se identificou como evangélica. “Deus é amor, somos todos iguais”, assegurou. Também participaram do quadro Maíra e Luellem, praticantes de religiões afro.
Ambas falaram sobre suas crenças e práticas. Chama a atenção que Maíra tenha afirmado que o candomblé é monoteísta, adorando a um deus maior: Olodumare. Ela também rejeitou a associação de suas práticas com as forças do mal. “A gente não conhece o demônio, não existe mal para a gente. Esse é um conceito cristão”, disparou.
A sutileza do discurso de que todas as religiões são, na verdade, uma só, não é novidade nos programas da Globo. Curiosamente, a emissora é pródiga em retratar o cristianismo de forma jocosa em seus programas humorísticos, sendo Deus um personagem recorrente de esquetes desrespeitosas.
Assista aqui.
Phonte: Gospel Prime
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