O mundo ocidental esperou ansiosamente na segunda-feira que o presidente Donald Trump castigasse Vladimir Putin e exigisse respostas do presidente russo. Isso não aconteceu de um jeito que deixasse a mídia satisfeita.
Não é segredo que o presidente Trump tem desejado promover um relacionamento com Putin como um passo para resolver questões problemáticas em todo o mundo. O assessor de Segurança Nacional, John Bolton, disse que Trump acreditava “fortemente” que era hora de uma nova maneira de cooperação entre os dois líderes mundiais. De acordo com Bolton, “Tanto o presidente Trump quanto o presidente Putin pensam que podem encontrar soluções construtivas. Eu gostaria de ouvir alguém dizer que é uma má ideia.”
O Sr. Bolton certamente conseguiu o que queria. Parece que há poucos, se é que há, que consideraram a cúpula uma boa ideia, apesar das questões apocalípticas que precisam ser abordadas, ou seja, a guerra civil na Síria, a situação nuclear desastrosa na Coréia do Norte e, claro, o Irã. Anderson Cooper, da CNN, chamou a interação de “vergonhosa” e acrescentou seus próprios efeitos visuais dramáticos para uma boa medida. Até mesmo Brit Hume, analista político sênior da Fox News, disse do presidente, “Trump não consegue enxergar além de si mesmo, ele vê a investigação de intromissão russa como única sobre ele.”
O senador Rand Paul foi um dos poucos a dizer algo positivo sobre a cúpula. “Ficou tão ridículo que alguém tenha de se levantar e dizer que precisamos tentar envolver até nossos adversários e abrir nossas linhas de comunicação.”
O que o presidente Trump fez foi, na minha opinião, absolutamente genial. Considerando que as três maiores crises que o mundo enfrenta são a Síria, a Coréia do Norte e o Irã, Putin tem a capacidade de ajudar na resolução de todas elas. O que os odiadores de Trump queriam que ele fizesse? Abrisse a coletiva de imprensa insultando Putin? Como é possível que isso seja do interesse nacional dos Estados Unidos? Na verdade, isso tornaria Putin ainda mais obstinado em sua interação com os líderes mundiais.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o presidente Franklin Roosevelt chocou o mundo ao desenvolver uma aliança com o russo Josef Stalin para um único propósito: vencer a guerra. Não há possibilidade de que o Sr. Trump não compreenda todos os fatos relativos a Putin. Usar o charme ofensivo é brilhante. Você pode dizer que o presidente Trump é “burro como uma raposa.” Ele sabe exatamente quais são seus objetivos.
A mídia, correndo para atacar o presidente, parece ter convenientemente esquecido um acontecimento em Seul, Coréia do Sul, em março de 2012. O presidente Barack Obama e o presidente russo Dmitry Medvedev foram pegos num momento improvisado de microfone aberto.
Obama garantiu ao russo: “Deixe-me ser reeleito primeiro,” disse ele, “então terei uma chance melhor de fazer algo acontecer… em todas essas questões, mas particularmente na defesa antimísseis… isso pode ser resolvido , mas é importante para ele me dar espaço… esta é a minha última eleição. Depois da minha eleição tenho mais flexibilidade.” A referência foi aparentemente ao presidente russo, Vladimir Putin.
A mídia esquerdista parece estar tentando provocar uma multidão furiosa para transformar a investigação eleitoral de Robert Mueller numa fogueira. Poucas pessoas parecem lembrar a interferência de Barack Obama na política israelense na tentativa de remover Benjamin Netanyahu em 2015. Certamente, um número limitado consegue relembrar a interferência de Bill Clinton na política israelense em 1996.
Nenhuma evidência foi descoberta para apoiar alegações de que hackers russos mudaram o rumo da eleição de 2016. O próprio Obama disse: “Nenhuma pessoa séria sugeriria de alguma forma que você pudesse fraudar as eleições americanas.”
Se um coro de anjos anunciasse a inocência do presidente Trump, os esquerdistas, e agora alguns membros de seu próprio partido, certamente continuariam a zombar e castigá-lo em novas tentativas de tirá-lo do cargo em desgraça.
Mike Evans é o escritor número 1 de best-sellers no jornal New York Times, com 89 livros publicados. Ele é o fundador do Museu Amigos de Sião em Jerusalém e atua na Iniciativa da Fé Evangélica Trump.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês da revista Charisma: The Truth About the Trump-Putin Summit
Phonte: www.juliosevero.com
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