Onze anos atrás, o movimento judaico reformista mudou sua linguagem para referir-se a Deus em seu livro de orações, passando a trocar o masculino pelo “gênero neutro”. Em 2017 foi a vez da Igreja Nacional da Suécia, de confissão luterana, que passou a instruir os pastores e bispos a referir-se a Deus de “uma maneira neutra”. Ou seja, Deus podia ser chamado tanto de “Mãe” quanto de “Pai” nas orações.
Esta semana a cúpula da Igreja Episcopal debate nos Estados Unidos a proposta de revisão de seu “Livro de Oração Comum”, usado nas igrejas da denominação em todo o mundo. Conforme noticia o jornal Washington Post, será tomada uma decisão para determinar se Deus tem (ou não) gênero.
“Enquanto ‘homens’ e ‘Deus’ estiverem na mesma categoria, nosso trabalho em direção à equidade estará incompleto. Eu honestamente acho que isso não importa em alguns aspectos”, disse o reverendo Wil Gafney, professor de Antigo Testamento na Brite Divinity School, Texas.
Ao longo da história do cristianismo, Deus sempre foi tratado em orações como um ser masculino, incluindo termos como “Pai”, “Rei” e “Senhor”. No Novo Testamento, Jesus ensinou a orar a Deus usando o termo masculino.
Porém, Gafney e os outros membros do comitê da Igreja Episcopal tendem e recomendar uma mudança na linguagem, alegando que Deus é “maior do que qualquer gênero”.
Uma resolução pede uma ‘modernização’ do Livro de Oração Comum, que foi revisado pela última vez há 39 anos. Além do uso de linguagem neutra em relação a Deus, alguns líderes querem a inclusão de temas como o dever de um cristão para a conservação da Terra, a formalização de cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo na liturgia e até uma cerimônia para celebrar a adoção de um novo nome por uma pessoa transexual.
O bispo de Chicago, Jeffery Lee, é um dos líderes da igreja que apoia as mudanças. “Nossa teologia é o que nós oramos”, resumiu ele ao Post. Seu argumento é que a igreja precisa ouvir as mulheres que estão pressionando pela adoção do gênero neutro.
“Precisamos examinar nossas suposições sobre a linguagem e, particularmente, a maneira como imaginamos Deus”, disse. “Se a linguagem para Deus é exclusivamente masculina e um certo tipo de imagem do que significa poder, certamente será uma visão incompleta de quem Deus é… Não podemos definir a Deus.”
Uma decisão oficial sobre a mudança (ou não) nos livros da Igreja Anglicana deve ser tomada nos próximos dias.
Esta semana a cúpula da Igreja Episcopal debate nos Estados Unidos a proposta de revisão de seu “Livro de Oração Comum”, usado nas igrejas da denominação em todo o mundo. Conforme noticia o jornal Washington Post, será tomada uma decisão para determinar se Deus tem (ou não) gênero.
“Enquanto ‘homens’ e ‘Deus’ estiverem na mesma categoria, nosso trabalho em direção à equidade estará incompleto. Eu honestamente acho que isso não importa em alguns aspectos”, disse o reverendo Wil Gafney, professor de Antigo Testamento na Brite Divinity School, Texas.
Ao longo da história do cristianismo, Deus sempre foi tratado em orações como um ser masculino, incluindo termos como “Pai”, “Rei” e “Senhor”. No Novo Testamento, Jesus ensinou a orar a Deus usando o termo masculino.
Porém, Gafney e os outros membros do comitê da Igreja Episcopal tendem e recomendar uma mudança na linguagem, alegando que Deus é “maior do que qualquer gênero”.
Uma resolução pede uma ‘modernização’ do Livro de Oração Comum, que foi revisado pela última vez há 39 anos. Além do uso de linguagem neutra em relação a Deus, alguns líderes querem a inclusão de temas como o dever de um cristão para a conservação da Terra, a formalização de cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo na liturgia e até uma cerimônia para celebrar a adoção de um novo nome por uma pessoa transexual.
O bispo de Chicago, Jeffery Lee, é um dos líderes da igreja que apoia as mudanças. “Nossa teologia é o que nós oramos”, resumiu ele ao Post. Seu argumento é que a igreja precisa ouvir as mulheres que estão pressionando pela adoção do gênero neutro.
“Precisamos examinar nossas suposições sobre a linguagem e, particularmente, a maneira como imaginamos Deus”, disse. “Se a linguagem para Deus é exclusivamente masculina e um certo tipo de imagem do que significa poder, certamente será uma visão incompleta de quem Deus é… Não podemos definir a Deus.”
Uma decisão oficial sobre a mudança (ou não) nos livros da Igreja Anglicana deve ser tomada nos próximos dias.
Phonte: Gospel Prime
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