Desde o início do ano alguns candidatos à Presidência tentaram uma aproximação com lideranças das principais denominações do país. Embora não seja evangélico, Henrique Meirelles (MDB) esteve em vários cultos da Assembleia de Deus, falando aos fiéis e recebendo orações.
Em julho, o ex-ministro das Finanças de Michel Temer recebeu apoio do pastor José Wellington Bezerra da Costa. “Irmãos, ao meu ver, ele é um candidato em potencial para ser o nosso futuro presidente da República”, afirmou o ex-presidente da CGADB.
Ao mesmo tempo, o pastor Samuel Câmara, presidente da Convenção da Assembleia de Deus no Brasil (CADB), reuniu-se em Belém com seus milhares de obreiros para decidirem que rumo iriam tomar. O escolhido foi Jair Bolsonaro (PSL).
A denominação diz que o principal motivo seriam as posições conservadoras declaradas do candidato contra o aborto, contra a ideologia de gênero nas escolas, a favor do Estado de Israel, contra a corrupção, com uma proposta de diminuição de ministérios, contra a doutrinação política de viés esquerdista nas escolas, contra a descriminalização do uso de drogas. Ele também defende uma pauta mais liberal e desestatizadora na economia.
Samuel Câmara e pastores.
No entendimento de Câmara, também contribuiu o fato de sua campanha ter como lema “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Uma fonte ligada à igreja disse ao Gospel Prime, que embora haja restrições contra algumas falas de Bolsonaro, também existe uma preocupação dos pastores com a retomada do poder por algum candidato de esquerda.
“Se formos analisar, a maioria dos outros candidatos estão direta ou indiretamente ligados ao grupo do presidiário Luís Inácio Lula da Silva. Ciro foi ministro dele. Marina Silva também. Fernando Haddad indiciado pela PF na Lava Jato, enfim, são mais do mesmo”, explica.
Phonte: Gospel Prime
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