De acordo com uma análise de dados feita ao longo de três anos pelo professor Russell B. Toomey, da Universidade do Arizona-Tucson (EUA), 51% das adolescentes que passaram a se identificar como homem relatam pelo menos uma tentativa de suicídio.
O estudo Profiles of Student Life: Attitudes and Behaviors foi produzido pelo Search Institute – organização sem fins lucrativos focada em questões da juventude – e publicado na revista científica Pediatric News.
Realizada entre junho de 2012 e maio de 2015, a coleta de dados investigou 120.617 adolescentes, com idade variando de 11 a 19 anos. As perguntas da pesquisa incluíram: “Você já tentou se matar?”. Quatorze por cento de todos os entrevistados disseram que sim. Os participantes tinham 15 anos, em média.
O estudo também descobriu que os níveis de educação dos pais e o status socioeconômico da família não parecem influenciar diretamente os adolescentes que tentam o suicídio. Contudo, os números eram muito mais altos para aqueles que se identificaram como alguém diferente de seu sexo biológico.
Na pesquisa, 60.973 dos adolescentes eram do sexo feminino e 57.871 eram do sexo masculino. O restante se identificou como “outro”. Entre eles, 202 identificaram como transexual (homem para mulher) e outros 175 de mulher para homem. Além disso, 344 identificaram como “transexual não-binário”.
Outros 1.052 afirmam estar “questionando” seu gênero. Dentre estes, 28% relataram tentativas de suicídio. Já entre os trans de homem para mulher o número era 30% e para os “não binário” chegaram a 42%. Esses números são consideravelmente maiores do que os adolescentes e adolescentes que se identificaram com seu sexo biológico. Apenas 10% desses homens e 18% das mulheres relataram tentativas de suicídio.
Embora ninguém possa comprovar exatamente o que é identidade de gênero no físico, já que é um conceito teórico, Toomey afirma que é “a autocompreensão de alguém ser homem, mulher, nenhum ou ambos”.
Drogas, depressão e morte
Em uma entrevista à CNN, Heather Hutzi, psicóloga-chefe do Hospital Infantil de Orange County, Califórnia, disse que as taxas de suicídio ente os transgêneros “aumentam o estigma sobre eles ou a falta de compreensão”.
Embora ela não tenha sido parte ativa da pesquisa, a especialista explica que sentir-se “marginalizado, estigmatizado e isolado” leva muitos jovens a se sentirem tão sem esperança que começam a usar drogas. Isso, associado à depressão, aumenta o risco de suicídio.
Hutzi lembra que o suicídio é “a segunda principal causa de morte” entre os adolescentes e que as taxas estão subindo. “Para os adolescentes, em particular, uma grande porcentagem – por volta de 50% – a tentativa ocorre 30 minutos depois de ele/ela ter a ideia. O cérebro deles não está suficientemente desenvolvido.”
John Ayers, pesquisador da Universidade da Califórnia em San Diego, diz não que não se sabe por que adolescentes trans cometem suicídio a taxas tão altas. “É extremamente importante começarmos a investir e a perguntar por que, em vez de simplesmente contar quantos morreram”, disse ele.
Com informações de CNN e Christian Post
Phonte: Gospel Prime
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