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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Batistas abrem espaço para que as mulheres sejam pastoras

No terceiro maior grupo religioso do Brasil, elas sobem ao altar – e não é para casar



Aos 22 anos, em 1980, Zenilda Reggiani Cintra concluiu um curso de teologia ligado à Igreja Batista. A jovem sentia-se vocacionada ao serviço religioso, mas se conteve. O ambiente na Convenção Batista Brasileira (CBB), segundo maior grupo evangélico do país, era restrito à participação feminina. Zenilda passou a atuar em sua paróquia anos depois, após casar-se com um pastor. Em 2004, os fiéis lhe concederam o título de pastora. 

A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB), porém, não reconhecia a validade do ministério feminino. Isso restringia a atuação das pastoras a suas comunidades de origem, já que muitas igrejas exigiam que seus líderes fossem filiados à Ordem. De 10.356 pastores filiados, apenas dez são mulheres. Agora, o espaço das pastoras tende a aumentar. Em 22 de janeiro, a OPBB aprovou o ingresso de mulheres na entidade. “A decisão da Ordem facilita o caminho para a ordenação de outras mulheres que atendem ao chamado de Deus”, diz Zenilda.
SACERDOTISA Zenilda, na Igreja Batista Esperança, em Taguatinga, Distrito Federal. Desde 1980,  ela esperava  o reconhecimento do ministério feminino (Foto: Celso Junior/ÉPOCA)

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