Lembram-se quando este site(Libertar) alertava, denunciava, desde
junho do ano passado, sobre a farsa destes protestos e seus movimentos?
Aí está... Só agora a mídia, depois de ser atingida com a
morte do cinegrafista Santiago Andrade, resolveu "cutucar" esta
encenação. Mas até que ponto tudo isso vai chegar? Será que os partidos
comunistas que financiam estes bandidos serão realmente expostos? O que está
por trás disto tudo? Olho isso com muita desconfiança...
Na manhã desta quarta, Jonas Tadeu Nunes, advogado de Fábio
Raposo e Caio Silva de Souza, que acenderam o morteiro que matou o cinegrafista
Santiago Andrade, concedeu uma entrevista à rádio Jovem Pan. Participei da
equipe que conversou com ele. Nunes faz uma acusação muito grave: segundo diz,
jovens, a exemplo de seus clientes, estão sendo financiados “por grupos” —
recebendo dinheiro mesmo! — para promover a baderna país afora. Nas suas
palavras:“Eles recebem até uma espécie de ajuda financeira, de mesada, para
participar dessas manifestações, com o intuito de terrorismo social”.
Segundo o advogado, tanto a imprensa como a polícia devem
investigar a atuação de diretório de partidos políticos. A denúncia é muito
grave. Segundo o advogado, ao chegar às manifestações, os jovens são municiados
com máscaras de gás, explosivos etc. Nunes sugere que a vida de seus clientes
está correndo risco. Para ouvir a íntegra da entrevista, clique aqui.
Abaixo, transcrevo trechos da entrevista.
Ajuda financeira para o “terrorismo social”
“Esses jovens… Esse Caio, por exemplo, é miserável. Esses
jovens são aliciados por grupos. Eles recebem até uma espécie de ajuda
financeira, de mesada, para participar dessas manifestações, com o intuito de
terrorismo social”.
Jovens com medo de represálias
“Antes de chegar ao Caio, eu estive com outros jovens, que
fazem parte desses movimentos (…) Mas são jovens que são aliciados. Uns três ou
quatro jovens foram categóricos ao afirmar, e eles não querem que divulguem o
nome porque eles têm medo, muito medo, de represálias…”
Pobre aliciados
“São jovens de preferência revoltados, que têm uma certa
ideologia, pobres, são aliciados para participar das manifestações. São jovens
que não têm dinheiro para comprar máscaras, não tem dinheiro para comprar
fogos…”
Por trás, vereadores e deputados estaduais
“Isso cabe a vocês da imprensa [apurar]. Vocês, da imprensa,
são os olhos e os ouvidos da sociedade. A prisão desse rapaz não deveria
encerrar essa desgraça que houve com a família do Santiago, a desgraça que está
havendo com a família desses dois jovens. Vocês deveriam investigar isso:
investigar vereadores em Câmaras Municipais, investigar deputados estaduais…
Diretórios de partidos
“Sim, são agrupamentos, movimentos… Tem até diretórios [de
partidos políticos], segundo informações que eu tenho… Eu não posso divulgar
porque tenho que preservar vidas… É papel da imprensa, da Polícia Federal,
investigar diretórios regionais de partidos, investigar esses movimentos
sociais, que aliciam esses jovens, que patrocinam, que fomentam financeiramente
essas manifestações.
Vai apresentar as provas desse aliciamento em juízo?
“Vou conversar com os meus clientes, vou ver se eles
permitem, vou conversar também no Conselho Regional da OAB (…). Vocês da
imprensa estão satisfeitos com a prisão deles. Tem de investigar quem municiou
esses jovens. Esses jovens chegam às manifestações e são municiados com fogos
de artifício, são fomentados financeiramente.”
A imprensa
“Essas informações que eu tenho, não sou só eu, não. Tem
muitos colegas de vocês que têm essas informações. Tem muita gente da imprensa
que sabe quem está por trás disso.”
Rolezinho
“Esse mesmo engendramento iria partir depois para os
rolezinhos… Qualquer pessoa pode entrar e sair de shoppings. Então vamos criar
os rolezinhos para desestabilizar a sociedade”.
Marcelo Freixo
“Confirmo com toda a veemência [que a militante Sininho diz ter
falado em nome do deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL-RJ]. Eu ouvi isso
dela. Eu ouvi [de Sininho] que os dois rapazes eram conhecidos de Marcelo
Freixo. Ela me disse que estava ligando a mando do deputado Marcelo Freixo,
oferecendo assistência jurídica”.
Encerro
É isso aí. Sem dúvida, o jornalismo tem uma grande desafio
pela frente — afinal, sua tarefa é informar o que está acontecendo. E a Polícia
Federal tem aí algumas dicas, não é? Sua tarefa é reprimir o crime. Que
investigue.
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