Julio Severo
De acordo com a FoxNews, 25 motoristas muçulmanos despachados para o Aeroporto Internacional Hopkins em Cleveland estão se recusando a dirigir táxis enfeitados com anúncios dos Jogos Gays, que serão realizados de 9 a 16 de agosto na região.
Ann Gynn, porta-voz dos Jogos Gays, disse que o protesto é um caso “isolado,” querendo dizer que os motoristas de outras religiões (principalmente o Cristianismo, considerando que essa religião ainda é dominante nos EUA) não se queixaram de fazer propaganda involuntária para o evento gay. “Essa foi uma decisão desses taxistas individuais. Foi uma decisão pessoal,” disse ela.
Você consegue imaginar 25 taxistas cristãos recusando participar de propaganda gay sem nenhuma perseguição dos meios de comunicação, do governo e dos ativistas gays? Eu consigo imaginar empresas de táxis demitindo 25 taxistas cristãos por “ódio” e “discriminação”!
Os Estados Unidos têm um status e papel cultural dominante no mundo. Em anos recentes, os EUA têm dado sinais de que é correto impor a agenda gay em outras nações. E os EUA têm dado seu próprio exemplo pessoal, com cristãos sendo punidos por mero capricho dos ativistas gays e seus aliados no governo e meios de comunicação.
Os cristãos americanos têm sido punidos como se 97% dos EUA fossem homossexuais e menos de 3% fossem cristãos.
Os cristãos americanos têm sido punidos apenas por defenderem o casamento tradicional. O recente caso de Brendan Eich, presidente da Mozilla, perdendo seu emprego porque anos atrás ele fez uma doação em apoio do casamento tradicional mostra que a ditadura cultural predominante nos EUA hoje não permitirá nenhuma opinião discordante — isto é, nenhuma opinião cristã.
Uma dupla de ativistas gays quer “casar” e escolheram um estabelecimento cristão para tirar fotos da sua cerimônia imoral? Nos EUA, você não tem liberdade de recusar — não se você for cristão.
Esse é o exemplo (pérfido) que os EUA estão dando para o mundo ver e seguir.
Entretanto, no caso dos taxistas muçulmanos, há outro exemplo sendo dado. Se você é muçulmano, há uma exceção. Há liberdades “pessoais” e “religiosas” que devem ser respeitadas — só no caso muçulmano. Aliás, não vi nenhuma publicação e site gay protestando contra a decisão muçulmana. Nenhum ativista gay falou de entrar com processos e a grande mídia americana, habitualmente histérica e ferozmente oposta aos cristãos que rejeitam imposições gays, tem permanecido de boca fechada. Ninguém está criticando os muçulmanos e suas decisões “pessoais” e “religiosas.”
Nos EUA de hoje, não consigo ver um Brendan Eich muçulmano perdendo seu emprego pelo fato de que as convicções muçulmanas rejeitam a homossexualidade. Não consigo ver nenhum outro muçulmano perdendo seu emprego, porque, no caso deles, não há nenhuma intimidação sistemática dos ativistas gays e seus aliados poderosos.
O que quero dizer é: O que os EUA estão tentando ensinar ao mundo? Que os cristãos são azarados e que os muçulmanos têm direito a exceções?
Como brasileiro tenho essas preocupações porque a elite socialista do Brasil, geralmente treinada em universidades americanas, e os ativistas gays brasileiros, igualmente treinados nos EUA, simplesmente adoram imitar as tendências socialistas americanas, ao passo que os muçulmanos têm direito a decisões “pessoais” e “religiosas” e os cristãos são dignos de desemprego e outros males culturais, sociais e legais ocidentais por causa de suas convicções éticas e morais.
O que eles — e muitos outros no mundo inteiro — aprenderão com o exemplo americano? Converta-se à homossexualidade ou ao islamismo para se proteger da insana perseguição cultural, social e legal ocidental?
Versão em inglês deste artigo: Left Silent as Muslim Cabbies Reject Gay Games Ads
Fonte: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça um blogueiro feliz, comente!!
Porém...
Todo comentário que possuir qualquer tipo de ofensa, ataque pessoal e palavrão, será excluído sem aviso prévio!