Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?
A páscoa pode cair em qualquer
domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com
ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu
por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se.
Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930.
Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava
4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?
Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava
4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?
A origem dos ovos e coelhos é
antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido
os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o
relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois
transportado para o Egito.
A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz.
À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida.
A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz.
À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida.
A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu
a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar
um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o
hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha,
mas de chocolate.
A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
O Peixe, foi símbolo adotado
pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão
da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O
costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus
ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se
comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.
Mas vejamos agora, qual é a
verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem
coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo
do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no
capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo
de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga
porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto.
Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria
sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua
casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa
com a décima praga.
A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito.
Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.
A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito.
Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.
Em comemoração a este livramento
extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da
Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por
cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão
egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do
cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do
mundo.
A chamada páscoa cristã, foi
estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a
Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em
motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a
terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a
Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.
A maior parte das igreja
evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia
da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas,
todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos.
Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão, "e tendo
dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto
em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice,
dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes
que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão
e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."
Vários símbolos nesta ceia
merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais
Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão
"isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem
realmente no corpo e no sangue de Cristo.
Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta.
Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda.
Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)
Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta.
Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda.
Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)
Portanto, a cerimônia da
Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa,
traz muitos significados:
1 - O Lava-Pés, significa a
humilhação de Cristo.
Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...
Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...
2 - A Ceia significa a libertação
do Pecado através do sacrifício de Cristo.
Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)
Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)
Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que
tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios
bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados
por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para
o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do
inimigo.
A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra.
Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.
A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra.
Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.
Jesus foi claro "Fazei isto
em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se
queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras
tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram,
ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."
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