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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Por que o Christian Post adota o esquerdismo no Brasil?

Julio Severo
A versão americana do Christian Post de forma acertada lidou com a recente oscilação da Visão Mundial sobre o “casamento” gay citando proeminentes líderes evangélicos. As respostas deles foram em grande parte conservadoras. A primeira postura da Visão Mundial (VM) favorecendo esse casamento falsificado foi universalmente desaprovada entre cristãos conservadores. O arrependimento da VM foi bem-vindo.
De forma alguma, o Christian Post condenou os líderes conservadores e suas opiniões.
Num guinada estranha, a versão brasileira do Christian Post decidiu não só nada publicar de sua versão americana sobre a oscilação da VM, mas também tratou do caso a partir de um ponto-de-vista esquerdista. O único artigo do Christian Post brasileiro sobre essa questão foi“Obsessão evangélica sobre homossexualidade está fora de controle, relata autora,” de Luciano Portela.
A autora é Rachel Held Evans, que num recente artigo da CNN disse, “Senti-me traída quando a Visão Mundial voltou atrás” em sua decisão de “casamento” gay.
Nesse artigo, ela condenou evangélicos conservadores como Albert Mohler e as Assembleias de Deus por sua oposição à decisão inicial pró-“casamento” gay da VM.
O esquerdismo de Evans é óbvio. Em seu blog pessoal, ela disse: “À medida que defendi a eleição (e reeleição) do presidente Obama, confesso que fui ficando de certo modo mais envergonhada da causa pró-vida.” Claro que Obama é um ávido defensor do “casamento” gay e do aborto.
Evans é colunista do site esquerdista The Huffington Post. Ela está agendada para ser palestrante no Festival de Fé e Escrita, de 10 a 12 de abril de 2014. O evento, que tem como propósito treinar uma nova geração de escritores cristãos, será realizado pela Faculdade Calvino, que é ligada à Igreja Reformada Cristã.
Portela, o jornalista do Christian Post no Brasil, ficou de boca fechada sobre o esquerdismo endêmico entre muitos calvinistas americanos em seu artigo “Obsessão evangélica sobre homossexualidade está fora de controle.”
Ele também ficou de boca fechada sobre a igreja de Richard Stearns, presidente da Visão Mundial nos EUA. Stearns frequenta a Igreja Presbiteriana dos EUA (conhecida pela sigla inglesa PCUSA).
A maioria dos evangélicos brasileiros, até mesmo presbiterianos, desconhece que a PCUSA é pró-sodomia, esquerdista, anti-Israel, pró-aborto, etc.
Um tempo atrás um pastor presbiteriano no Brasil me disse que não sabia que a PCUSA era tão esquerdista.
Se Portela não citou proeminentes líderes evangélicos dos EUA e as opiniões deles sobre a oscilação da VM sobre o “casamento” gay pelo fato de que os leitores brasileiros não os conhecem, então por que ele escolheu uma escritora esquerdista americana que é menos conhecida?
O Brasil tem seus próprios problemas esquerdistas entre evangélicos, inclusive a filial brasileira da Visão Mundial, cujo diretor, Ariovaldo Ramos, disse:
“Todos os que, em todo lugar, lutam pela erradicação da pobreza, pela emancipação do ser humano, e por justiça e acesso ao direito para todos, tiveram, em Hugo Chávez, uma referência de compromisso para com o pobre, para com o despossuído, para com o injustiçado.”
Ele também disse:
“O melhor que se pode dizer de alguém é que, porque ele passou por aqui, o mundo ficou melhor! Isso se pode dizer de Hugo Chávez!”
Ao que tudo indica, alguma forma de esquerdismo atingiu o Christian Post brasileiro, que tem publicado artigos do Pr. Johnny Bernardo, que tem longo histórico de filiação ao Partido Comunista do Brasil e recentemente apoiou a descriminalização das maconhano Brasil.
O artigo de Portela “Obsessão evangélica sobre homossexualidade está fora de controle” não condena uma escritora esquerdista americana e sua agenda radical. Condena os evangélicos conservadores que estão lutando para preservar suas igrejas do dilúvio das obsessões progressistas.
A revista Cristianismo Hoje, que é a versão brasileira da americana Christianity Today, retuitou o artigo, aumentando ainda mais as dúvidas dos leitores que veem a dificuldade da revista condenar explicitamente a apostasia dos que se dizem cristãos e apoiam o chamado “casamento” gay.
“Essa situação toda me deixou frustrada, de coração partido e perdida. Acho que nunca fiquei tão irada contra a Igreja, principalmente a cultura evangélica em que fui criada e com a qual por tanto tempo me identifiquei,” escreveu Evans sobre os líderes evangélicos que se opuseram à postura inicial pró-“casamento” gay da VM.
“Confesso que não havia percebido a verdadeira extensão do desdém e estigmatização que muitos evangélicos têm para com os indivíduos LGBT, nem esperava que a Visão Mundial cedesse a esse desdém e estigmatização ao revogar sua decisão debaixo de pressão financeira. Honestamente, o sentimento é de traição de todos os lados.”
Para uma escritora “cristã” que não está frustrada nem de coração partido por causa de Obama e sua agenda pró-aborto e pró-homossexualismo, é natural ela querer que a Visão Mundial permaneça fiel aos princípios progressistas, inclusive o “casamento” gay.
Isso é traição ao verdadeiro Evangelho. Mas quem disse que os progressistas têm esse Evangelho? O “casamento” gay nunca será traição para o evangelho progressista.
Por que o Christian Post brasileiro está escolhendo ficar do lado desse evangelho?
O Christian Post deveria fazer um trabalho necessário de desmascarar o esquerdismo protestante americano para as audiências brasileiras e vice-versa.
O Brasil precisa de menos, não mais, exemplos evangélicos esquerdistas.
Versão em inglês deste artigo: Why Does Christian Post Espouse Leftism in Brazil?
Leitura recomendada:

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