Se Cristo morreu a nossa morte para vivermos a sua vida, por que muitos cristãos morreram e muitos ainda morrerão (e nós também)? Ou seja, a Bíblia mostra que Cristo sofreu a condenação de nossos pecados e por sua justiça fomos justificados, mediante a fé, diante de Deus, e mesmo assim sofremos com a morte física, por quê?
É justamente isso que o 16º Dia do Senhor no Catecismo de Heidelberg vai tratar:
40. Por que Cristo devia sofrer a morte?
R. Porque a justiça e a verdade de Deus (1) exigiam a morte do Filho de Deus; não houve outro meio de pagar nossos pecados (2).
(1) Gn 2:17. (2) Rm 8:3,4; Fp 2:8; Hb 2:9,14,15.
41. Por que Ele foi "sepultado"?
R. Para dar testemunho de que estava realmente morto (1).
(1) Mt 27:59,60; Lc 23:53; Jo 19:40-42; At 13:29; 1Co 15:3,4.
42. Se Cristo morreu por nós, por que devemos morrer também?
R. Nossa morte não é para pagar nossos pecados (1), mas somente significa que morremos para o pecado e que passamos para a vida eterna (2).
(1) Mc 8:37. (2) Jo 5:24; Rm 7:24,25; Fp 1:23.
43. Que importância tem, para nós, o sacrifício e a morte de Cristo na cruz?
R. Pelo poder de Cristo, nosso velho homem é crucificado, morto e sepultado com Ele (1), para que os maus desejos da carne não mais nos dominem (2), mas que nos ofereçamos a Ele, como sacrifício de gratidão (3).
(1) Rm 6:6. (2) Rm 6:8,11,12. (3) Rm 12:1.
44. Por que se acrescenta: "desceu ao inferno"?
R. Porque meu Senhor Jesus Cristo sofreu, principalmente na cruz inexprimíveis angústias, dores e terrores (1). Por isso, até nas minhas mais duras tentações, tenho a certeza de que Ele me libertou da angústia e do tormento do inferno (2).
(1) Mt 26:38; Mt 27:46; Hb 5:7. (2) Is 53:5.
A morte de Cristo é o pagamento total de nossa dívida diante de Deus, e Sua morte foi necessária porque não havia nenhum ser humano que conseguiria pagar a divida Dele e de qualquer outro pecador; “porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23), nenhum justo sequer (Rm 3.10).
É justamente isso que o 16º Dia do Senhor no Catecismo de Heidelberg vai tratar:
40. Por que Cristo devia sofrer a morte?
R. Porque a justiça e a verdade de Deus (1) exigiam a morte do Filho de Deus; não houve outro meio de pagar nossos pecados (2).
(1) Gn 2:17. (2) Rm 8:3,4; Fp 2:8; Hb 2:9,14,15.
41. Por que Ele foi "sepultado"?
R. Para dar testemunho de que estava realmente morto (1).
(1) Mt 27:59,60; Lc 23:53; Jo 19:40-42; At 13:29; 1Co 15:3,4.
42. Se Cristo morreu por nós, por que devemos morrer também?
R. Nossa morte não é para pagar nossos pecados (1), mas somente significa que morremos para o pecado e que passamos para a vida eterna (2).
(1) Mc 8:37. (2) Jo 5:24; Rm 7:24,25; Fp 1:23.
43. Que importância tem, para nós, o sacrifício e a morte de Cristo na cruz?
R. Pelo poder de Cristo, nosso velho homem é crucificado, morto e sepultado com Ele (1), para que os maus desejos da carne não mais nos dominem (2), mas que nos ofereçamos a Ele, como sacrifício de gratidão (3).
(1) Rm 6:6. (2) Rm 6:8,11,12. (3) Rm 12:1.
44. Por que se acrescenta: "desceu ao inferno"?
R. Porque meu Senhor Jesus Cristo sofreu, principalmente na cruz inexprimíveis angústias, dores e terrores (1). Por isso, até nas minhas mais duras tentações, tenho a certeza de que Ele me libertou da angústia e do tormento do inferno (2).
(1) Mt 26:38; Mt 27:46; Hb 5:7. (2) Is 53:5.
A morte de Cristo é o pagamento total de nossa dívida diante de Deus, e Sua morte foi necessária porque não havia nenhum ser humano que conseguiria pagar a divida Dele e de qualquer outro pecador; “porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23), nenhum justo sequer (Rm 3.10).
Portanto, nenhuma criatura poderia suportar a ira de Deus por causa de seus próprios pecados, por isso, Cristo, o qual foi profetizado desde o Gênesis, mostra que Ele era quem esmagaria a cabeça da serpente (Gn 3.15) e o Servo que sofreria em favor de seu povo (Is 53) sendo obediente até a morte e morte de Cruz (Fp 2.8).
Não obstante, Cristo, ao sofrer por nossos pecados e morrer, ele também foi sepultado. O Seu sepultamento mostra a veracidade de sua morte, não somente isso, mas também que Cristo venceu a morte em sua ressurreição não tendo poder sobre Ele, promessa essa que foi feita aos santos quando o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade (1Co 15.54-57).
Voltando a pergunta inicial, se Cristo morreu a nossa morte, por causa de nossos pecados, por que nós morreremos assim como outros irmãos na fé morreram?
A resposta da pergunta 42 é muito interessante: [A] morte não é para pagar pelos nossos pecados, mas só um aniquilamento do pecado, e uma passagem para a vida eterna.
Ou seja, a morte é o caminho mais rápido, antes da consumação final, de pararmos de pecar e de estarmos diante de nosso Salvador. E isso é muito interessante, porque todos nós desejamos estar eternamente com Cristo, mas ninguém quer morrer. Por que será?
Se a nossa morte faz com que paramos de pecar e faz com que cheguemos à presença do Senhor, a morte de Cristo nos proporciona alguns benefícios, conforme mostra a resposta 43 do Catecismo:
• O nosso velho homem é crucificado, morto e sepultado;
• Os nossos maus desejos já não reinam sobre nós;
• Possibilitando-nos oferecer como um sacrifício vivo em gratidão a Deus.
Portanto, por causa de nossos pecados, o nosso Salvador pagou a nossa dívida recebendo a ira de Deus na cruz do calvário, e essa ira, segundo Calvino, é o que significa o “descer ao hades”. Cristo sofrendo na cruz todo desprezo, angústia e dor.
Por fim, devemos nos humilhar diante do nosso Salvador, reconhecendo a cada dia que a nossa salvação foi fruto da obra de redenção do Senhor Jesus Cristo e que nós não tínhamos nenhum meio para pagar a nossa dívida diante de Deus.
Não obstante, Cristo, ao sofrer por nossos pecados e morrer, ele também foi sepultado. O Seu sepultamento mostra a veracidade de sua morte, não somente isso, mas também que Cristo venceu a morte em sua ressurreição não tendo poder sobre Ele, promessa essa que foi feita aos santos quando o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade (1Co 15.54-57).
Voltando a pergunta inicial, se Cristo morreu a nossa morte, por causa de nossos pecados, por que nós morreremos assim como outros irmãos na fé morreram?
A resposta da pergunta 42 é muito interessante: [A] morte não é para pagar pelos nossos pecados, mas só um aniquilamento do pecado, e uma passagem para a vida eterna.
Ou seja, a morte é o caminho mais rápido, antes da consumação final, de pararmos de pecar e de estarmos diante de nosso Salvador. E isso é muito interessante, porque todos nós desejamos estar eternamente com Cristo, mas ninguém quer morrer. Por que será?
Se a nossa morte faz com que paramos de pecar e faz com que cheguemos à presença do Senhor, a morte de Cristo nos proporciona alguns benefícios, conforme mostra a resposta 43 do Catecismo:
• O nosso velho homem é crucificado, morto e sepultado;
• Os nossos maus desejos já não reinam sobre nós;
• Possibilitando-nos oferecer como um sacrifício vivo em gratidão a Deus.
Portanto, por causa de nossos pecados, o nosso Salvador pagou a nossa dívida recebendo a ira de Deus na cruz do calvário, e essa ira, segundo Calvino, é o que significa o “descer ao hades”. Cristo sofrendo na cruz todo desprezo, angústia e dor.
Por fim, devemos nos humilhar diante do nosso Salvador, reconhecendo a cada dia que a nossa salvação foi fruto da obra de redenção do Senhor Jesus Cristo e que nós não tínhamos nenhum meio para pagar a nossa dívida diante de Deus.
Mas devemos nos alegrar por causa da morte de Cristo, pois é um consolo para a nossa alma. Porque o tormento do inferno nós não enfrentaremos porque Cristo suportou na cruz por nós, nos dando vida e vida com abundância.
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Notas:
¹ “E, de fato, não há abismo mais formidável que se possa imaginar que te sentires abandonado e alienado de Deus; e quando o invocas, não é ouvido, justamente como se ele próprio houvesse conspirado para a tua ruína”... “ele suportou o peso da severidade divina, porquanto, ferido e afligido pela mão de Deus, experimentou todos os sinais de um Deus irado e punitivo”. (CALVINO, João. As Institutas, vol. II. 2º Ed. – São Paulo: Cultura Cristã. 2006. pp. 268, 269)
Phonte: Bereianos
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Notas:
¹ “E, de fato, não há abismo mais formidável que se possa imaginar que te sentires abandonado e alienado de Deus; e quando o invocas, não é ouvido, justamente como se ele próprio houvesse conspirado para a tua ruína”... “ele suportou o peso da severidade divina, porquanto, ferido e afligido pela mão de Deus, experimentou todos os sinais de um Deus irado e punitivo”. (CALVINO, João. As Institutas, vol. II. 2º Ed. – São Paulo: Cultura Cristã. 2006. pp. 268, 269)
Phonte: Bereianos
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